30 de setembro - ano II após a guerra - parte I

1.1K 111 33
                                    

Boa noite pessoal! Como vocês estão? Espero que bem! Vamos continuar nossa história? Ah, eu ainda não consegui ler e responder os comentários, mas agradeço do fundo do coração por todas essas mensagens e interação. Vocês fazem toda correria para escrever valer a pena!

O mês está acabando, sem novos ataques e sem respostas. Tudo o que sabemos, sem muita certeza, é que os itens roubados fazem parte de algum ritual ancestral dos Hyuuga. Nada além disso. Os registros que temos sobre a história dos Hyuuga antes de se assentarem na Vila são incompletos ou conflitantes. A maioria deles parece um conto para crianças.

Também encontramos indícios de que os bandidos estavam interessados nos arquivos de Suna, que continham relatórios de pesquisas sobre como transferir olhos dos Hyuuga e manter seus poderes ativos. Alguns dos relatórios que recebemos da outra vila fazem as loucuras de Orochimaru parecerem brincadeira. Meus instintos gritam para ter cuidado porque minha esposa corre perigo.

Se não fosse esse permanente alerta de perigo na minha cabeça, eu poderia dizer que estamos vivendo dias fantásticos. Pelo menos eu e Hinata estamos. Minha doce esposa e namorada me permitiu ser o seu primeiro. Fazer ela minha... tão... minha. E a cada dia que passa, nos tornamos mais próximos. Nossa cumplicidade agora é cheia de intimidade. Já não tememos fazer o que nos dá vontade. Sinto que ela também está mais solta, mais confiante e menos retraída.

Sim, nós continuamos nos entregando um ao outro, por todas as noites que nos permitem passar juntos. E foram muitas. Esse mês, eu poucas vezes dormi fora de casa. Se saia em missão, logo dava um jeito de concluir rapidamente e voltar para casa. Para os braços aconchegantes de Hinata. Ainda não sei nomear o que temos, esse laço que nos une. Eu sei que não é só atração. É algo maior, diferente, especial. Tem paixão, de minha parte muita paixão. Só que é ainda mais intenso. Sinto que me falta algo quando ela não está perto.

Eu disse a ela a verdade, sobre nunca ter namorado antes. Isso não quer dizer que eu fosse puro e virgem. Eu conheço sexo. Conheço bem. Afinal, muitas mulheres queriam se deitar com o último Uchiha. E algumas aceitavam bem o fato de que eu não oferecia nada além de uma breve aventura. E sei que definitivamente o que eu e Hinata temos é bem maior do que o prazer que o sexo pode proporcionar. Eu não sei se ela também percebe isso. Ela age com naturalidade, sempre muito afetuosa, mas não me diz o que sente. E quando estamos juntos ela sempre está tão entregue... tão... minha. Minha. Minha.

Bem, tem uma dificuldade que esse nosso complicado relacionamento me trouxe. Um efeito colateral, eu diria. A tal possessividade que a senhora Uchiha despertou em mim está ainda maior, multiplicada a níveis que eu chego a me sentir sufocado enquanto tento manter o controle. E eu sei bem o quanto está sendo difícil. O quanto me esforço para que Hinata nem mesmo perceba o que desejo fazer com os abusados amiguinhos dela. E faço. Na minha mente, mas faço. Chego a sentir orgulho de mim mesmo por permanecer impassível ao lado dela enquanto arranco as cabeças de alguns deles em meus pensamentos. Acho que posso mesmo me orgulhar do meu recém desperto auto controle. Se bem que ele só existe por Hinata, para que ela não se aborreça com meus surtos de raiva.

Até que enfim essa reunião chata acabou. Estou rabiscando um pergaminho, enquanto finjo prestar atenção. Eu, Sai e Naruto fomos chamados mais uma vez para dar detalhes de nossa última missão: pegar mais documentos sobre os Hyuuga em Suna. Para sermos interrogados praticamente. Eu fui o último a ser liberado. Combinei com Hinata de encontrá-la na loja da Yamanaka. Minha esposa foi visitar a amiga – que agora namora o garoto das tintas e finalmente me deixou em paz – e aproveitar para negociar as encomendas de Juugo para a floricultura.

Já estava deixando o prédio acompanhado de Shikamaru quando noto que Sakura faz plantão na saída.

- Ohayo minna! Sasuke-kun! – ela se aproxima com fingida surpresa, sou capaz de apostar que ela sabia que fomos chamados aqui – Quanto tempo não nos falamos! Senti muito sua falta... quer dizer... todos nós sentimos. – diz com um leve rubor enquanto tenta enroscar suas mãos em meu braço. Não sei explicar a razão, mas sua atitude me causa um enorme desconforto. Não como antes, que o grude constante me irritava. Agora é pior. Sinto como se algo importante estivesse ruindo.

Bodas de PapelWhere stories live. Discover now