Josette não retribui imediatamente, permanecendo quase imóvel contra ela, mas não se afastando ao mesmo tempo. Isso só serve para deixar Hope desesperada, e ela pressiona com mais força a outra garota, seus lábios tremendo e sua coluna formigando deliciosamente.

Quando os lábios carnudos de Josette finalmente se afastam, Hope não pode deixar de sorrir contra eles e acariciar a outra mão para deslizar inadequadamente a pele deixada exposta pela fenda do vestido na coxa.

- Hope.

A nascida trouxa ofega silenciosamente - sua voz se curvando perfeitamente em torno da sílaba em nome de Hope - separando os lábios apenas o suficiente para que a língua experiente da sangue puro se esgueire entre eles. Ela persegue suavemente em sua boca, e Josette suspira quase silenciosamente, suas unhas arranhando os ombros de Hope.

A sensação deixa Hope sem fôlego, tonta e com a sensação de que seu coração vai explodir, e ela não pode deixar de agarrar a pele sob os dedos com firmeza para se firmar. Quando parece que isso nunca acaba, Josette se inclina para trás. Hope a persegue como um fantasma, seus lábios roçando levemente contra a nascida trouxa até Josette a afastar com as duas mãos nos ombros.

- P-para. - ela sussurra, os olhos ainda fechados. - Não, não. Eu não posso.

Hope recua, franzindo a testa, e é apenas espaço suficiente para Josette literalmente subir as escadas. Hope a observa, suas pupilas arregaladas e a pele de seu rosto corou completamente. Seus olhos caem no chão, pensando que ela realmente se ferrou. A máscara e os saltos estão espalhados ao acaso, a alguns metros dela.

Hope ouve vozes vindas da porta da sala comunal e rapidamente os agarra, disparando para seu próprio quarto.

Ela os joga no porta-malas e cai na cama ofegando, com os pulmões arfando. O único som na sala é o pulsar rápido do coração sob o peito e, quando ela coloca a mão sobre a pele, quase consegue senti-lo contra a palma da mão.

O que ela acabara de fazer?

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Hope ouve as notícias no domingo à noite. Chega a ela de um grupo de sussurros do segundo ano após o jantar no corredor. Ela quase não ouve - seus pensamentos sobre Josette e como ela não olhara para Hope desde o beijo deles -, mas ela mal consegue entender o final da conversa.

- Aguente. O que é que foi isso?

Rose coloca a mão no braço para impedi-la de confrontá-los, mas não basta tirar as palavras da boca.

As meninas da Sonserina se assustam com a chance de conversar com Hope Mikaelson, e uma loira particularmente animada dá um passo à frente. - Estávamos conversando sobre Sebastian Pyre.

Sua voz é tímida, mas ela tem um olhar vibrante que diz a Hope imediatamente que ela gosta muito de fofocar.

- E ele? - ela pergunta, sua voz suspeitosamente grossa. Penelope ao lado dela estreita os olhos para a garota quando ela não responde.

- Bem. - ela tropeça em suas palavras, como se quisesse entregá-las para ter o melhor efeito. - Ele foi pego beijando uma sangue-ruim, a Elizabeth Saltzman, ontem à noite. Eu acho que ele é um traidor de sangue agora.

Os pensamentos de Hope disparam quando as palavras se acalmam. Eles imprimem em sua mente enquanto o silêncio segue a declaração do segundo ano. Merlin, tinha sido Elizabeth quem ela o viu dançando? Era a pessoa com quem ele dormiu durante a festa?

Merda.

De repente, Hope se lembra da loira que ela viu Sebastian se beijando na loja de chá de Madame Puddifoot. Como ela poderia ter sido tão cega a ponto de não ver isso antes?

Cast Yourself (you are the spell) • em portuguêsWhere stories live. Discover now