02 - A Escolha - HIATUS - SEM PREVISÃO.

Capítulo 45 - Parte Um.

Oi, boa noite! O capítulo acabou ficando pequeno, mas o de amanhã está enorme. 😅

Lia Masen.

Acabou que todo mundo havia ficado para almoçar. Lena e Jake não se olhavam na cara, mas a conversa fluiu de maneira fácil. Vic sabia quebrar o gelo, com o seu jeito meio doidinho e engraçado.

Estávamos comendo na sala de jantar enorme e muito formal, mas com os amigos do lado a sala ficava mais calorosa. Eu tinha abdicado do meu tempo na cozinha, e pedimos novamente no restaurante do Oliver. Dessa vez com sobremesa. Meu celular estava do lado do meu prato.

Estava ouvindo a risada gostosa do meu amor, quando meu celular vibrou com uma mensagem nova. 

O nome da minha mãe me chamou logo atenção, e eu peguei o celular para ler a mensagem. Estava com o coração acelerado e um pouco nervosa com o conteúdo da mensagem.

— Lia? — Noah perguntou baixinho, ele colocou a mão em cima da minha coxa. — O quê foi?

— Minha mãe. Ela enviou uma mensagem perguntando se pode me ligar. — respondi no mesmo tom, ninguém mais havia percebido o meu estado.

— Merda. O que você quer fazer?

— Não sei. — respondi sinceramente. Recebi um aperto na coxa em forma de apoio e coloquei o celular em cima da mesa novamente. — Vou decidir mais tarde. Vou aproveitar o almoço. Obrigada por hoje.

— Qualquer coisa por você. — ele respondeu, e beijou a minha bochecha.

Eu sabia que ele não tinha dito da boca para fora, o que melhorava ainda mais a sensação que a frase evocou em mim. 

(...)

Jake foi embora assim que o almoço terminou, as meninas demoraram um pouco, mas depois fiquei sozinha com Noah. Tinha ignorado a mensagem por um bom tempo, mas agora não conseguia fingir que essa mensagem não existia.

Acabei resolvendo e ligando para ela. Noah ficou do meu lado e eu fechei os olhos esperando ouvir a voz da minha mãe.

— Lia? — a voz da minha mãe estava embargada. E eu fiz um som distinto com a garganta. 

— Lia? Tudo bem? — não consegui responder, e minha mãe parecia estar chorando. Ela continuou. — Obrigada por ligar. Queria tanto falar com você.

— Oi, mãe. Aconteceu alguma coisa?

— Não, não... Eu e seu pai estamos bem, eu só queria ouvir a sua voz. Candice nos enviou algumas fotos sua, você está tão linda filha.

— Obrigada.

— Você está mesmo. — houve um silêncio estranho, que nenhuma de nós duas sabia bem o que dizer. Ouvi uma voz masculina ao fundo, e pensei instantaneamente no meu pai. — Quero pedir desculpa a você, e sei que pelo celular não é a mesma coisa que pessoalmente. Mas erramos, erramos tanto em não ter te escutado. Não ter te dado apoio. 

— Ah, mamãe. — deitei a minha cabeça no ombro de Noah, minha mente absorvendo as suas palavras. Mas seria tão fácil perdoar e esquecer? — Por que a mudança tão repentina?

— Pode parecer que foi repentino, mas não foi. — minha mãe explicou, seu tom ainda frágil. — Eu e seu pai conversamos muito depois da nossa última conversa, mas foi o orgulho que nos impediu de ver que estávamos errados. E meu Deus, Lia, quero tanto ver o nascimento do meu neto. 

— Candice falou para você que é um menino?

— Seu pai chorou quando ela contou. Nós estamos nos sentindo péssimos. Eu juro. Ele está aqui do meu lado e também quer falar com você ok?

— Ok. — eu estava perigosamente perto de começar a chorar, mas ter Noah me confortando e o bebê se mexendo.

— Oi, filha. — papai murmurou e eu suspirei profundamente. — Te peço perdão, filha.

Até amanhã!