Capítulo 32.

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Lia Masen

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Lia Masen.

Tomei um banho frio, tentando pensar com clareza e tirar o peso horrível que havia se instalado em meu coração. Eu podia compreender que Noah tivesse falado coisas que não devia quando estava sob o efeito do álcool, mas o que me matava por dentro era saber que ele havia escondido isso durante tanto tempo.

Quantas oportunidades ele havia tido para me contar sobre isso? E não fez nada para mudar esse fato?

Era isso que mais doía, a mentira. Passamos bastante tempo juntos, nos conhecendo e aprendendo um sobre o outro. Eu tinha aceitado vir para Bali, pelo amor de Deus. E tinha feito isso por causa da confiança que eu tinha nele.

Acabei colocando um roupão que havia trazido na minha mala, mesmo querendo voltar a vestir uma camisa do Noah, não me permitiria esse tipo de conforto quando queria a cabeça limpa para pensar em tudo.

Sentei na cama, mas logo deitei me encolhendo entre os lençóis. Eu me senti sozinha no momento que Noah saiu daqui, mas foi eu que havia pedido esse espaço. Precisava colocar os meus pensamentos em ordem.

Entretanto, não tive tanto tempo assim. Noah voltou depois que alguns minutos se arrastaram lentamente, continuei deitada, pensando se era melhor fingir estar dormindo ou enfrentar a situação de frente.

Noah acabou decidindo isso por mim.

Ele se sentou ao meu lado, colocando uma mão sobre a minha barriga. Feijãozinho deve ter sentido quem era porque se mexeu levemente, e eu senti uma pontada no meu coração. Não me afastei dele, não tinha essa força de vontade, ainda não. Não agora.

— Nunca faria algo para machucar você ou os meus amigos. — Noah disse sincero e eu assenti. Porque no meu coração sabia que era verdade.

— Você mentiu. Confiei em você e mesmo assim você continuou mentindo.

— Eu sei, não tenho desculpas para isso, Lia. Só quero que você saiba que eu me arrependo de tudo que fiz, acabou virando uma bola de destruição e não há desculpas para isso.

— O que acontece conosco agora? — perguntei baixinho e Noah parecia destruído.

Ele era uma imagem refletida do que eu estava sentido.

— Vou consertar tudo, Lia. Vou tentar, pelo menos. Só não me deixe, por favor. Não me odeie.

— Eu não odeio você. Seria mais fácil se fosse desse jeito, Noah. Eu só não vou aguentar mais mentiras e segredos. — coloquei a minha mão sobre a dele, e percebi o quanto ele estava tenso. Isso ajudou aliviar um pouco da dor. Nós dois estávamos sofrendo.  — Tem mais alguma coisa a me dizer? Preciso saber antes que tudo fique mais sério. Não quero mais mentiras entre nós dois, Noah. Não quero.

— Não percebeu que isso aqui já é sério? Que não paro de pensar em você? Que a sua felicidade é importante para mim? — Noah perguntou. — Você é importante, Lia, a pessoa mais importante na minha vida em muito tempo.

— Não escondemos a verdade das pessoas que importam. Percebe que isso é contraditório? — suspirei resignada. 

Fechei os olhos, porque entender a intensidade do que de passava em seus olhos, me fazia querer chorar. Noah estava quebrado, sempre esteve e ele lutava muito duro para ninguém perceber isso.

Eu não podia ser a cola de ninguém. Ele tinha que dar o primeiro passo.

— Eu nunca soube lidar com isso, Lia. Me dê um desconto. Não queria machucar ninguém, principalmente você. — verdade, o seu tom não negava.

Era a hora da verdade, de pôr tudo a limpo. Aí sim estaria pronta para enfrentar tudo. Do lado dele ou não.

Mas Deus, eu esperava que fosse do lado dele.

A incerteza se mostrava em seus gestos e de repente percebi algo crucial.

— Quem te machucou a esse ponto, Noah? Que te feriu tanto que sinto você retraído quando não está se policiando? 

— Não importa agora. — ele se levantou, tirando a mão e o conforto que o seu toque trazia. 

Senti ele escorregar pelos os meus dedos novamente e comecei a chorar.

— Não chore, por favor. — ele pediu angustiado, se voltando na minha direção. Seus cabelos esvoaçavam com a brisa do anoitecer. 

— Não posso aceitar pequenas partes de você, Noah, as partes que você está disposto a dar e mostrar. Não é justo comigo e nem com você. 

— O mundo não é justo. — disse cansado. — Não gosto de ficar lembrando o meu passado. Não gosto de ficar falando sobre o que aconteceu anos atrás, eu não posso mudar o que aconteceu.

— Noah, olhe para mim, por favor. — Noah respirou fundo, antes de me olhar com atenção. A diferença e o espaço não anulou a conexão que sentíamos. Por que tudo era tão difícil?

— Eu vejo o peso que você carrega, talvez se você me contar o que te fere, eu vou entender melhor você. — eu pedi cautelosamente. — Vou entender melhor onde estamos hoje.

— Eu fico perdido sem você, me apeguei ao bebê que você carrega, não suporto mais a ideia de você não sorrir para mim quando entro em uma sala. Isso não é o bastante? — perguntou dolorido.

Minha respiração parou por um segundo e limpei o meu rosto.

— Sim e não, Noah. Eu quero tudo de você. Tudo. Isso também não é justo, mas você sabe que já te perdoei. Porque sei que não foi intencional, sei disso no meu coração. Mas e o resto? Eu sempre vou ficar imaginando o que te deixa tenso, esquivo e isso vai acabar nos magoando.

— Eu já te magoei, desculpa. — ele esfregou os olhos com força, e se sentou na cama. A perna balançando mostrava o seu nervosismo. — Mas não sei se estou pronto para tocar nesse assunto. 

— Eu confiei em você, escutei você e estou dizendo que compreendo porque você fez o que fez. Só quero que você dê esse salto de fé também. Não acho que esteja pedindo muito.

— Mas está, Lia. — ele passou a mão pelos cabelos, bagunçando os fios e me encarando intensamente. Soltou um xingamento baixinho e foi ali que percebi que ele me contaria tudo.

Não consegui ficar feliz com a minha pequena vitória, a tensão dele já me deixava ciente que não seria fácil escutar. E não seria fácil ele falar. Mas era necessário.

Capítulo curto, mas necessário

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Capítulo curto, mas necessário. Os tombos não pararam por aí 🤦🏽‍♀️

Até!

02 - A Escolha - HIATUS - SEM PREVISÃO. Tempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang