Você, perfeito para mim. (romance gay)

Capítulo 61

NATHAN

Quando Justin olhou seriamente para mim e falou, sem um pingo de brincadeira, que poderíamos pensar na possibilidade de morarmos juntos fora da universidade, que caiu a ficha de que estava mesmo acontecendo.

Na semana seguinte ficamos absolutamente todos os dias conversando sobre como seria isso, porque sendo sincero, nenhum de nós aguentava mais essa distância.

Minha sogra e minha mãe queriam que fossemos pessoalmente até elas, mas como as coisas estavam realmente corridas não conseguimos fazer isso rápido.

E além de toda essa loucura, ainda tínhamos um amigo com o coração partido. Michael não era de chorar na adolescência, pelo menos não na nossa frente. Mas aquele dia ele chorou. Muito. Pude sentir a dor dele só de olhar em seus olhos. Todd não tinha planos de contar até que estivesse na Inglaterra, e não faço ideia de como ele descobriu, mas Mike apareceu no aeroporto. E foi isso que o deixou acabado.

Todd só entrou em contato com a gente depois. Ele trocou de número e pediu para não passarmos este para Michael, porque queria se desligar do ex. Fiquei triste por isso, porque além de namorados eles eram melhores amigos.

Somente no fim do mês que Justin e eu conseguimos ir até a cidade conversar com nossas mães. Marcamos na antiga casa dele, saímos na sexta feira a tarde e chegamos na sexta a noite.

— Olá! — ele falou quando entramos na sua casa

— NATE! — Marlah gritou dando um pulo do sofá e correndo até mim. Dei risada e a abracei forte girando a mesma no ar — Ai que saudades de você!

— Também senti saudades baixinha!

— Oi Marlah, eu também estou aqui. Você sabia que troquei suas fraldas? Acho um absurdo esse favoritismo. — Justin reclamou

— Meu Deus, dramático! — se afastou de mim indo abraçar o irmão — Também senti sua falta, mas você é meu irmão te vejo desde sempre, o Nathan não!

— Quanto mais você fala, pior fica. — a empurrou para longe — Saudades de quando você era menor e me idolatrava.

— Por favor não vamos falar do meu passado, eu tenho vergonha! — dei risada da audácia dela

— Garota você só tem dez anos, seu passado é no útero! — bufou — Oi mãe, oi pai, oi sogra, oi sogro! — falou indo cumprimentar todo mundo

— Trouxe aquilo? — a pequena sussurrou

— Depois te dou, se não o Justin me mata! — ela riu e assentiu — Oi família! — sorri para eles

— Tudo bem, as atenção já foram para a Marlah. Agora comecem a falar sobre o casamento! — Dalilah falou séria — Como vocês decidem casar? Assim do nada?

— Não foi do nada mãe, a gente planeja isso desde o começo do nosso namoro. — meu noivo deu de ombros e me puxou para sentar ao lado dele

— Todo mundo sabia que ia acabar em casamento, mas não agora. Vocês querem casar quando? — Sebastian perguntou

— Conversamos sobre isso e achamos que não precisa ser agora. Podemos esperar um pouco, principalmente porque primeiro queremos ter nosso cantinho. — dei de ombros e Justin alisou minha coxa