leiam a nota final ;(
NATHAN
A sexta-feira pareceu terminar mais cedo que o normal. Talvez pelo fato da minha ansiedade para ver meus irmãos. Não consegui nem prestar atenção nas lições e Justin passou o dia todo rindo da minha animação.
Percebi que a maioria dos alunos já sabiam sobre meu namoro e isso não me incomoda nem um pouco. É ótimo não precisar tratá-lo diferente em público. Confesso que um pouco dessa minha segurança é só porque eu sei o quão feliz Justin fica sempre que eu demonstro que estamos juntos, independente de estarmos sozinho ou não. Ele nunca pôde ser ele mesmo, e agora as coisas estão mudando.
Claro que não podemos ficar agarrados pelos corredores, a escola não permite isso. Mas dar as mãos, abraçá-lo, beijos rápidos ou qualquer demonstração vaga de afeto, isso a escola não proíbe. As vezes burlamos essas regras já que quando estamos sozinhos acabamos transformando um selinho em um beijo com direito a mão boba e tudo.
Aliás, nós realmente estamos levando a sério a competição idiota para ver quem aguenta mais tempo sem sexo. Ele é quem sofre com isso, já que estou sempre provocado e fugindo.
Agora estou o esperando no estacionamento para irmos embora. Ele está conversando com um menino que não conheço, então prefiro não atrapalhar a conversa deles.
Filho, quando sair da escola vem pra casa! Você precisa arrumar suas coisas para dormir na casa da sua irmã!
JosieTá bom mãe. O Richie tá em casa?
NathanNão querido, ele está trabalhando. Saí mais cedo hoje já que essa semana fiz horas extras.
JosieJá estão vindo?
JosieSim, daqui a pouco chegamos aí
NathanGuardei o celular e fui até Justin mesmo sem querer atrapalhar sua conversa. Gosto de vê-lo fazendo amizades, já que antes seu ciclo de amigos era limitado à somente os meninos e eu.
— Ei, vamos? — perguntei passando meu braço ao redor de seu ombro. Ele sorriu e assentiu
— Sim. Ah, Nate esse é o Chancellor, Chancellor esse é o Nathan!
— Oi! — cumprimentei estendo a mão
— Oi, pode me chamar de Chance, todo mundo me chama assim, menos o Justin. — deu de ombros. Percebi que ele tinha um sutaque carregado, o que me fez perceber que ele não é daqui
— Você é novo?
— Depende. No país, na cidade ou na escola? — brincou
— Acho que os três! — sorri de canto
— No país não, moro aqui há três anos. Na cidade também não, me mudei faz um ano. Na escola sim.
— O Chancellor é francês Nate! — meu namorado explicou
— Por Deus, me chama de Chance! — resmungou baixo
— Chancellor soa mais bonito! — dei risada da cara de convencido do meu namorado
— Agora entendi porque nunca te vi aqui. Entrou agora?
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Você, perfeito para mim. (romance gay)
Romance⚠️TW: Em alguns momentos do livro, se fala sobre relacionamento abusivo e agressão. Nada explícito, mas caso seja sensível, fique atento. Normalmente nós escolhemos alguém especial para chamarmos de melhor amigo. Algum parente, amigo, namorado (a)...