Capítulo 33

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leiam a nota final ;(

NATHAN

A sexta-feira pareceu terminar mais cedo que o normal. Talvez pelo fato da minha ansiedade para ver meus irmãos. Não consegui nem prestar atenção nas lições e Justin passou o dia todo rindo da minha animação.

Percebi que a maioria dos alunos já sabiam sobre meu namoro e isso não me incomoda nem um pouco. É ótimo não precisar tratá-lo diferente em público. Confesso que um pouco dessa minha segurança é só porque eu sei o quão feliz Justin fica sempre que eu demonstro que estamos juntos, independente de estarmos sozinho ou não. Ele nunca pôde ser ele mesmo, e agora as coisas estão mudando.

Claro que não podemos ficar agarrados pelos corredores, a escola não permite isso. Mas dar as mãos, abraçá-lo, beijos rápidos ou qualquer demonstração vaga de afeto, isso a escola não proíbe. As vezes burlamos essas regras já que quando estamos sozinhos acabamos transformando um selinho em um beijo com direito a mão boba e tudo.

Aliás, nós realmente estamos levando a sério a competição idiota para ver quem aguenta mais tempo sem sexo. Ele é quem sofre com isso, já que estou sempre provocado e fugindo.

Agora estou o esperando no estacionamento para irmos embora. Ele está conversando com um menino que não conheço, então prefiro não atrapalhar a conversa deles.

Filho, quando sair da escola vem pra casa! Você precisa arrumar suas coisas para dormir na casa da sua irmã!
Josie

Tá bom mãe. O Richie tá em casa?
Nathan

Não querido, ele está trabalhando. Saí mais cedo hoje já que essa semana fiz horas extras.
Josie

Já estão vindo?
Josie

Sim, daqui a pouco chegamos aí
Nathan

Guardei o celular e fui até Justin mesmo sem querer atrapalhar sua conversa. Gosto de vê-lo fazendo amizades, já que antes seu ciclo de amigos era limitado à somente os meninos e eu.

— Ei, vamos? — perguntei passando meu braço ao redor de seu ombro. Ele sorriu e assentiu

— Sim. Ah, Nate esse é o Chancellor, Chancellor esse é o Nathan!

— Oi! — cumprimentei estendo a mão

— Oi, pode me chamar de Chance, todo mundo me chama assim, menos o Justin. — deu de ombros. Percebi que ele tinha um sutaque carregado, o que me fez perceber que ele não é daqui

— Você é novo?

— Depende. No país, na cidade ou na escola? — brincou

— Acho que os três! — sorri de canto

— No país não, moro aqui há três anos. Na cidade também não, me mudei faz um ano. Na escola sim.

— O Chancellor é francês Nate! — meu namorado explicou

— Por Deus, me chama de Chance! — resmungou baixo

— Chancellor soa mais bonito! — dei risada da cara de convencido do meu namorado

— Agora entendi porque nunca te vi aqui. Entrou agora?

Você, perfeito para mim. (romance gay) Where stories live. Discover now