Capítulo 34

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NATHAN

Acordar com meu namorado me chamando e logo em seguida tomar café da manhã com minha família, foi incrível. Ver todos eles interagindo com Justin como se o conhecessem há muitos anos é maravilhoso.

Até mesmo Josh, que eu jurava não me aceitar, amou Justin. Eles ficaram amigos com a mesma rapidez na qual Elliot e eu ficamos próximos. Keron não parava de falar o quão sortudo eu era por tê-lo como namorado, e que não deveria deixá-lo sair da minha vida. Concordo.

Agora estamos no jardim da casa, conversando e passando o tempo juntos.

Eu estou sentado com as pernas esticadas e meus braços me dando sustento, Justin está deitado no meio das minhas pernas rindo da minha irmã.

Acho que não existe uma maneira de explicar o que estou sentindo agora. Nunca pensei que o simples fato de ver meu namorado com a minha família seria tão bom. Não estou fingindo. Não estou forçando algo que não sou. Não estou negando meu namoro. Estou sendo eu mesmo. E não tem nada que possa estragar isso.

— O que você tanto pensa? — Justin perguntou virando o pescoço para me olhar

— Em como estou feliz por poder ser eu mesmo e ficar com meu namorado e minha família ao mesmo tempo. — ele sorriu e me deu um selinho — Te amo tá?

— Eu também te amo! — respondeu sorrindo, depois deitou sua cabeça no meu ombro e o abracei apertando com certa força. Ele deu risada quando comecei à dar vários beijinhos em seu pescoço

— Ei pombinhos, venham comer! — minha mãe gritou

— Já vamos mãe! — gritei de volta — Minha família te adora! — falei mais baixo quando afrouxei o abraço

— Adoro eles também! — sorriu — Vem, vamos comer! — levantou e me estendeu a mão

— Quando a Keron e o Josh entraram? Nem notei. — falei agarrando sua mão para levantar também

— O Josh disse que precisava fazer uma coisa e a Keron foi ver se o almoço estava pronto. Nos últimos dias você fica tão perdido nos pensamentos que nem nota nada, né? — deu risada

— Não tenho culpa se estou na minha melhor fase da vida! — beijei sua bochecha enquanto caminhávamos para entrar

Nós estamos. — sorriu de canto — Aliás, quinta feira tenho minha primeira consulta.

— Está nervoso?

— Um pouco. Não sei como fazer.

— Você não precisa explicar tudo na primeira consulta se não quiser ou não se sentir a vontade, acho que isso vai acontecendo aos poucos. — dei de ombros

— Eu nem conseguiria falar tudo na primeira consulta, ainda mais sem nem conhecer a pessoa. Até agora não sei se vai ser psicóloga ou psicólogo.

— O que você prefere?

— Tanto faz na verdade. Minha mãe queria que fosse uma mulher porque ela diz que mulheres são mais legais, só que eu não ligo se vai ser homem ou mulher. — falou sincero e entramos na cozinha

Você, perfeito para mim. (romance gay) Where stories live. Discover now