Capítulo 7

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NATHAN

— Que horas você volta? — minha mãe perguntou parada na porta do quarto

— Não devo chegar tão tarde, mas caso isso aconteça, eu te aviso! — vesti minha camiseta azul e balancei a cabeça para o excesso de água sair do meu cabelo

— Por que mesmo você está indo?

— Giulia pediu para que eu ficasse com ela na casa da prima. Lembra o dia da festa? Então, no dia seguinte fiquei cuidando da filha da prima dela junto com ela. Parece que hoje a mãe da bebê vai chegar só a noite, então a Giu vai olhar ela. A senhora sabe como eu adoro crianças, não seria esforço nenhum ficar lá também! — peguei meu celular e dei um beijo na bochecha da minha mãe

— Okay, se cuida então. Não se esqueça que hoje seu pai faz a janta, então se quiser comer por lá, eu recomendo! — ela sorriu e eu dei risada

— Tudo bem. Não se esqueça de comer antes de sair, você está no seu horário de almoço e não no horário de trabalhar em casa! — avisei descendo as escadas

Peguei minha chave e antes de sair mandei uma mensagem para Giulia avisando que iria passar na casa dela para buscá-la

Abri a porta principal, desci a escada da varanda e destranque o carro

— Nathan! — olhei para o lado e vi Elliot ali, saindo de um carro — Posso falar com você?

— Eu preciso ir. Não pode ser mais tarde? — ele comprimiu os lábios e assentiu contragosto

Entrei no carro saindo dalí, minha casa não ficava tão longe da casa dela, então logo estava ali

Businei e mandei mensagem avisando que já tinha chegado, depois de dez minutos esperando ela apareceu

— Por que demorou tanto assim? — reclamei

—Meu pai estava pegando no meu pé como sempre! — revirou os olhos

— Coloca no GPS o endereço, eu não lembro o caminho!

— Vai direto nessa rua enquanto eu coloco! — concordei com a cabeça e fiz o que ela pediu

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— Obrigada prima! Obrigada de verdade! Você sabe que eu não te chamaria se não precisasse! — Lydia falou entregando a filha para Giulia

— Eu adoro ficar com ela! Vai trabalhar em paz, quando você chegar ela vai estar dormindo provavelmente! — avisou fazendo um carinho na pequena

Lydia se despediu da gente e da filha, ela disse que Scarlett já tinha se alimentado, mas que a mamadeira estava pronta apenas precisando esquentar quando ela quisesse

— Você sabe que eu não te chamei aqui só pra fazer companhia não é? — ela perguntou me olhando

— Lá vem. O que você quer? — falei sem olhá-la, eu estava sentado no chão da brincando com a bebê

— É que eu tinha marcado de ver um cara, mas minha prima me avisou depois sobre o serviço de babá! Queria que você olhasse ela enquanto eu vou me encontrar com ele!

— Virei o que agora? Isso é maldade! — fechei a cara, mas uma mãozinha apertando meu dedo me fez sorrir novamente

— Por favor! Eu te dou dinheiro e você vai no parque com ela! Na verdade eu que precisava fazer isso, mas... Enfim, o dinheiro que eu ia receber eu dou pra você!

— Não podia ter chamado uma amiga sua então?

— Claro que não! Nathan não existe ninguém nesse mundo que eu confie mais do que você! Sei que você vai cuidar dela direitinho! Vai, por favor! Eu te dou os cinquenta dólares!

Você, perfeito para mim. (romance gay) Onde as histórias ganham vida. Descobre agora