Estacionei o carro em frente a pequena escola primária. Encarei minha pequena Caroline pelo espelho retrovisor, ela tinha a cara emburrada e os bracinhos cruzados.
— Eu não quelo ir pla escola. — Caroline disse meio enrolada.
— Já conversamos sobre isso, Carol. — falei,suspirando — Você tem que ir.
Saí do carro e dei a volta até a porta traseira do carro. A abri e Carol desceu sem minha ajuda. Peguei sua pequena bolsa dentro do carro, mas quando eu voltei a olhar para ela, minha filha já não estava mais lá. Tirei os óculos de sol e olhei para frente, vendo minha filha simplesmente fugir.
Guardei a bolsa no carro e fechei a porta, saindo correndo atrás de minha filha em seguida. A cidade era pequena, e havia poucas pessoas na rua, o que ajudava na hora de achá-la. Consegui ver Caroline entrando em uma loja de roupas bem humilde, logo eu já estava dentro da loja, a procurando freneticamente.
Caroline, por favor. Não faça isso com sua mãe. — pedi, a procurando entre algumas araras de roupas.
— Está procurando por ela?
Me virei e dei de cara com uma mulher, jovem e loira. Ela realmente era uma moça bonita, do tipo que deveria ser modelo e desfilar em lugares como Paris e Hollywood, e não uma cidadezinha como Forks. Desci meu olhar e Caroline se abraçava em sua pernas, tentando se esconder de mim. Me abaixei em sua frente aliviada.
— Filha! Quer matar a mamãe de susto? — perguntei séria, a repreendendo — Venha com a mamãe, venha.
Mas ela recuou. Suspirei frustrada. Tentei mais uma vez, mas ela continuava agarrada na loira. Me levantei e olhei com súplica pra ela, que abaixou o olhar para Caroline.
— Vá com sua mãe, querida. Ela só quer o seu melhor. — ela pediu com uma voz angelical.
Caroline, mesmo tristonha, fez o que ela pediu. Voltou para os meus braços e eu a abracei com força.
— Obrigada, moça. — agradeci sorrindo — Minha filha não quer ir pra escola de jeito nenhum.
— Normal. Qualquer criança faz isso. A minha sobrinha faz isso de vez em quando. — ela disse dando de ombros — A propósito, sou Rosalie.
Rosalie estendeu a mão e eu estendi a minha, apertando com a dela, que era incrivelmente fria.
— Sou Emmyli. — sorri simpática— Bem, obrigada mais uma vez, mas preciso levar ela pra escola. Tchau!
— Até qualquer hora, Emmyli!
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