Pedido da biancasouzaantunes
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Boa leitura!
Cidade de Londres
Ano de 1665A crise de tosses era a única coisa que preenchia o silêncio do velho quarto que, àquela altura, já fedia. A mulher deitada na cama mal abria os olhos ou falava, se mantendo mórbida.
Carlisle molhou o pano também velho — tudo ali era velho — no jarro de água gelada e torceu, o colocando sobre a testa da mais velha com cuidado.
— Um médico vai vir aqui — ele murmurou, se concentrando no que fazia — Tenho esperanças nesse.
A mulher tossiu mais uma vez.
— Você sabe que não adianta — ela sussurrou com dificuldade — Ou eu morro... ou você...
— Eu não vou fazer isso — Carlisle negou firmemente — Isso é uma maldição. Não quero que tenha esse fardo também.
Ele retirou o pano, o molhou, torceu e colocou novamente na testa da mulher. Sua pele ainda estava muito quente depois de repetir aquilo várias vezes, no entanto ele persistia em fazer a compressa.
A mulher o estudou calmamente, se forçando a manter os olhos abertos. Sua testa estava franzida, um sinal claro de que ele estava confuso, e seus dentes, trincados. Ela ergueu levemente uma das mãos e tocou em seu rosto, o que o fez recuar.
— Irmão... — ela sussurrou, tossindo em seguida — Eu não quero morrer.
— Você não vai morrer — ele garantiu.
— Então me transforma — ela implorou, sentindo as lágrimas escorrerem pelo canto dos olhos — Por favor, Carlisle...
Carlisle fechou os olhos e suspirou com força. Sua irmã estava morrendo, e ele sabia que não havia médicos que pudessem ajudar, pois todos fariam os mesmos procedimentos que não funcionavam. Ele precisava ser sincero consigo mesmo, milhares de pessoas já haviam morrido e só existia uma solução para Aurora não ser a próxima. Mas submeter ela as dores e queimação por dias...
Carlisle era vampiro a muito pouco tempo, e ele sequer tinha chegado a morder qualquer humano. Fazer isso pela primeira era arriscado. Mas que outra opção ele tinha?
— Você quer mesmo fazer isso? — perguntou inseguro.
Aurora sorriu.
— Tudo pela família — murmurou fraca.
Carlisle a encarou e assentiu, segurando sua mão frágil e molhada de suor entre as dele. Ele podia ouvir sua pulsação começar a diminuir, o que lhe soou como alerta. Aurora só tinha mais algumas horas.
BẠN ÄANG Äá»C
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