Obs. A altura física dos gêmeos usada no imagine foi a dos livros e do guia oficial (1.42m para Jane e 1.52m para Alec)
Boa leitura!
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Interior da Inglaterra Meados de 800 d.C.
A garota loira sorriu ao colher algumas flores do chão, pensando em como ficariam lindas em sua mãe.
O som de um galho quebrando chamou sua atenção, a fazendo erguer a cabeça assustada e olhar ao redor rapidamente.
- Quem está aí? - perguntou, já se levantando do chão.
Ela viu um arbusto se mexer, o que fez seu coração acelerar rapidamente. Por fim, outra garota apareceu, mas Jane permaneceu na defensiva.
- Ah, olá. - a outra garota sorriu - Pensei que estava perdida nessa floresta.
- Quem é você? - Jane questionou, pegando um galho longo e o estendendo na sua frente - Você não é do vilarejo, ou é?
A garota negou com manear de cabeça. Ela carregava consigo uma cesta com algumas frutas, que ela possivelmente havia colhido ali mesmo, e parecia ser um pouco mais velha.
- Sou Izumi. - ela disse - Meus pais e eu estamos de passagem. Vim apenas colher algumas frutas. Não esperava encontrar alguém na floresta. Qual o seu nome?
- Jane. - a loira murmurou, olhando ao redor desconfiada.
- Ei, pequena Jane. Por que está apreensiva? - Izumi perguntou.
A primeira deu de ombros, ainda olhando por entre as frestas das árvores.
- Eu passei pelo vilarejo. Aquele pessoal é estranho - Izumi comentou - Eles ficaram falando de gêmeos bruxos, mas isso não existe.
- E-Eu sou...
- Um dos gêmeos?
Jane assentiu devagar, observando a reação de Izumi, que por sua vez apenas soltou uma leve risada.
- Você com certeza não é perigosa. - disse - Se fosse, já teria me matado e esquartejado meu corpo.
- Coisas ruins acontecem com quem se aproxima de mim e meu irmão - Jane rebateu.
- Estou a menos de dez pés de você, pequena Jane. - Izumi sorriu, estendendo os braços para o lado - E nada aconteceu. O povo do vilarejo é que tem a língua maior do que a capela da praça.
Jane inclinou a cabeça para o lado, curiosa com o jeito despreocupado de Izumi. Ela deveria ter medo dela, gritar e sair correndo enquanto a chamava de bruxa. Ninguém - com exceção de sua mãe e seu falecido pai - nunca havia sequer sorrido para ela.
