Quantidade de Palavras: 1220 Palavras (Sem revisão)
Boa leitura!
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Poucos dias depois, enquanto todos assistiam um filme no meio da madrugada, Aro apareceu.
Ele não entrou ou bateu na porta, mas permaneceu dentro dos limites de distância para que qualquer Cullen dentro da mansão soubesse que ele estava por perto. Aurora, no entanto, o ignorou.
Ninguém ousou sair com ele estando na floresta. Rosalie e Emmett permaneceram sentados no sofá, e Alice e Jasper não moveram um músculo sequer. Os demais continuaram imóveis, mas ainda em expectativa para que a mais velha fizesse algo.
— Ele só quer conversar — Edward sussurrou — E está arrependido de alguma coisa.
Aurora não contara para os outros o que acontecera em Volterra, e ao ouvir o que seu "sobrinho adotivo" dissera, ela apenas deu de ombros, encarando a televisão fixamente.
— Uma hora ele cansa e volta 'pro castelo — disse, forçando um sorriso.
— Aurora, sabe que vampiros não cansam — Jasper murmurou, estudando a emoção tensa da mulher.
Mais dois minutos se passaram com ninguém se movendo. Alice quebrou esse ciclo, mantendo seu olhar longe ao ter uma visão e balançando a cabeça em seguida com um misto de transtorno, constrangimento e curiosidade estampados em seu rosto.
— Você vai falar com ele — ela murmurou atônita — E vai acabar indo para Volterra e... fazendo... coisas com ele...
Todos a olharam pasmos. Alice nunca havia tido visões tão... específicas, e mesmo que soubessem que na maioria das vezes eram apenas borrões, não deixava de ser algo constrangedor de ser visto.
— Como tem certeza? — Aurora questionou — Suas visões são imprecisas e...
— Eu vi — Alice rebateu firme, deixando todo o argumento da Cullen ir embora.
Aurora permaneceu imóvel, mas em seu íntimo sua mente começou a trabalhar sem parar. Ela não podia negar que, apesar de não pensar mais no motivo que a fizera sair de Volterra, ainda sentia falta de Aro — e dos membros da guarda com quem ela acabara se amigando.
Quase nenhuma visão da Alice havia tido seu resultado alterado em todos os seus anos como vampira, e talvez — só talvez — ela estivesse certa sobre o que poderia acontecer. Mas Aurora era uma mulher orgulhosa, e não queria se mostrar frágil ao ponto de ceder a algo que aparentava ser inevitável.
O toque de Carlisle em seu ombro a fez se virar para encará-lo. Ele sorriu bondosamente para ela.
