Capítulo 32

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Com deliberada lentidão, Lauren começou a tirar a blusa. Eu assisti sua pele cremosa ser revelada lentamente. Quando ela terminou, ela rasgou boa parte com um puxão. A razão para aquela ação estranha foi revelada quando ela amarrou o tecido em torno dos meus olhos, me vendando.

Minhas unhas cravaram nas minhas palmas quando tudo ficou escuro. Ela fez um bom trabalho com aquilo. A próxima coisa que eu senti foi às mãos dela me empurrando de volta para a cama, e em seguida retirando minhas roupas até eu estar nua.

Algo foi amarrado ao redor do meu pulso, esticando meu braço e, em seguida, prendendo ele, provavelmente na estrutura da cama. A mesma ação foi repetida com o meu outro braço. 

― Não lute contra. - Lauren sussurrou. ― Não são fortes o suficiente para te prender. Relaxe. - Ela deu uma risada baixa. ― Deixe-me trabalhar.

Presa dessa forma, eu só podia ouvir enquanto ela se movia ao redor. Soava como se estivesse no banheiro vasculhando pelos armários, para que eu não tinha ideia. Estar vendada e amarrada nua à uma cama era desconcertante, para dizer o mínimo, mas não demorou muito para ela voltar.

Mãos se moveram sobre os meus ombros e desceram até meus seios, se moldando a eles. Uma boca se fechou sobre o meu mamilo, presas já expostas. Ela molhou o bico com sua língua, e então retraiu as presas e, com os dentes humanos, mordiscou fortemente.

Eu inspirei intensamente quando ela cuidadosamente pressionou seus incisivos aos lados, faltando pouco para romper a pele. Lauren sugou mais forte meu mamilo até tiras de desejo cru correrem por mim.

― Eu quero tocar você. - Eu gemi, puxando as amarras que me impediam.

Ela fechou suas mãos sobre meus pulsos, sem quebrar o contato com a boca.

― Depois.

Seu sotaque Inglês ficou pesado, e eu soube, pelo roçar do seu quadril, que ela agora também estava nua.

Abaixo de nós a TV foi ligada, Alexa propositalmente aumentou o volume, mas eu mal pude notar isso. Não com Lauren aumentando a pressão até que eu senti meu mamilo queimando. Houve uma aguda espetada quando suas presas o perfuraram.

Aquilo arrancou um grito de mim, mas não de dor. Ela fez um barulho rouco e começou a chupar mais forte, puxando meu sangue em sua boca. Como antes, quando ela bebeu de mim, eu comecei a me sentir quente por toda parte. Meu peito estava positivamente em chamas, mas eu também senti um tremor de apreensão. Eu disse que valia tudo, e Lauren não estava desperdiçando tempo.

― Seu coração está trovejando nos meus ouvidos, mas você não vai se preocupar por muito tempo. - Ela murmurou, mudando para o meu outro seio. ― Eu vou tirar o medo de você.

Eu arfei e me arqueei debaixo dela quando ela me mordeu de novo da mesma maneira. Agora, meus dois mamilos estavam queimando e cada seio pulsava com calor. Seus lábios deslizaram até meu braço quando ela se moveu para cima na cama, se afastando de mim.

Eu senti a sua língua sondar meu pulso abaixo de onde aquelas amarras me prendiam. A boca dela cobriu o local no instante seguinte, presas perfurando tão depressa que eu não tive tempo nem para ficar tensa.

A mesma pulsação dos meus seios agora se repetia no meu pulso. Calor, ondas pulsando de acordo com meus batimentos. Se viciados em heroína sentem qualquer coisa como isso, eu pensei vertiginosamente quando aquilo se espalhou como caramelo morno pelo meu braço, então eu entendo completamente porque eles fazem aquilo.

― Isso que você está sentindo é a toxina das minhas presas. - Lauren disse roucamente. ― Está se movendo pelas suas veias com cada batida do seu coração. Se você fosse humana, eu não ousaria te morder mais, seria muita droga para você. Mas você não é humana, então eu posso fazer isso...

Night Huntress Vol #2Where stories live. Discover now