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Rúben

Prendi os lábios da morena nos meus, quando a pele quente das suas mãos entrou em contato com a parte mais sensível do meu corpo. Fiquei admirado com a sua ousadia.

Parei os beijos, para a observar. Admirava os lábios inchados e vermelhos de tanto me beijar, o rosto totalmente corado.

Havia um brilho diferente no seu olhar.

Sabia que ela estava confortável e que queria. O que me fez beija-la mais uma vez.

Levei a mão aos meus boxers, puxando-os para baixo, deixando-a mais à vontade. E também a mim e ao aperto que já sentia.

Segurei a sua mão e mostrei-lhe o que fazer e pouco depois, já era ela quem assumia controlo e fazia o que lhe apetecia. Sem planos ou guias, apenas o que queria. E sabia bem.

A Mafalda era uma caixinha de surpresas, sem duvidas que esta era a minha favorita. Uma das minhas favoritas.

Abri os olhos, observando a sua mão.

Todo o meu corpo começou a ficar rijo, perante o seu toque mais ousado.

Sem deixar que terminasse por ali, expliquei um pouco mais o seu corpo. Concentrada como estava, nem deu conta das minhas intenções. E só reagiu, quando levei os meus lábios pelo seu peito, segurando o seu sutiã.

Baixei-me ligeiramente, deixando de sentir o seu toque à minha volta. Mas não importava, à vontade de a conhecer era maior. E tínhamos a noite pela frente.

Segurei o seu peito, por cima do sutiã. Levou o braço a cobrir a boca, de estar tão em êxtase. A minha visão, fascinava-me.

Afastei as copas do seu sutiã preto, expondo-a aos meus olhos completamente.

Ela fechou os olhos.

Dei-lhe a conhecer uma das primeiras suas primeiras sensações de prazer. Não me parou e saboreou cada investida que quis e fiz. Sentia-a mais tensa, tal como suas pernas.

E era um tenso bastante bom. Para ela e para mim, sendo honesto. Era tão bom sentir que as suas barreiras quebravam comigo.

Que confiava em mim ao ponto de se envolver de uma forma íntima.

Baixei uma das suas mãos, querendo ir ainda mais além. Só não sabia se ela estava pronta. E por não querer abusar demais, apenas a levei á sua bochecha e a observei. Ela fechou os olhos, o que me levou a beija-la.

Voltou também a tocar-me.

- Queres fazer-me vir? - Sussurrei, ouvindo uma gargalhada abafada e nervosa dela. - É tão natural como o que estás a fazer.

- Mas ouvir é estranho. - Sussurrou de volta, aumentado o ritmo. - Mas sim, quero. Se for o que queres também. - Murmurou, tímida e um pouco receosa.

- Foda-se, quero. Claro que quero.

Deitei-me ao lado dela, para ser mais fácil e por já ter cansado o braço para me apoiar.

A morena continuou, até ficar satisfeita. Assim como eu. Como ela não sabia o que esperar, ao sentir-me perto, cobro a sua mão com a minha, impedindo sujar qualquer coisa.

Soltei um suspiro pesado, que soou mais como um gemido rouco. A morena retirou a sua mão, ficando bastante envergonhada.

Sentei-me à ponta da cama.

- Anda, vamos limpar-te. - Murmurei, vendo-a a sair da cama e a baixar a camisola.

- Como foi?

- Como é que achas? - Observei-a. Ela encolheu os ombros e atirou-me uma toalha.

- Podes tomar um duche.

- Não queres tomar comigo? - Fiz beicinho e ela simplesmente sorriu. - Vá lá, prometo que fico quieto.

- Amanhã de manhã!

Posto isto, deixou-me sozinho na casa de banho e voltou para o quarto. Provavelmente a sua cabeça estava a mil e não sabia como olhar ou falar comigo, depois do que se passou. E era compreensível e normal.

Apressei-me a tomar um duches, para voltar para perto dela. A Mafalda estava deitada com o computador à sua frente. Deitei-me por cima dela, assustando-a.

- Estás bem? - Assentiu. - Mesmo? Não podes ficar estranha, ainda há muito mais que vamos fazer Mafaldinha.

- Tu és muito atrevido.

- Vais dizer que não gostaste do que sentiste?

A morena virou-se num instante, fazendo-me cair por cima dela. Apoiei-me nas minhas mãos para não a espalmar.

- Agora que ganhaste confiança...

- Estás tão tramada, minha menina. Quero-te tanto Mafalda, olha bem o que me fizeste. - Os nossos olhares fixaram-se. - Quero que sintas o que te posso fazer sentir. Tudo.

- Porque é que... Tens tantas facetas? Nunca te imaginei assim. Tão... Sei lá.

- Fascinado por ti?

- Exatamente. Logo por mim.

- Acho que te mostrei que é mais que possível e que o sentiste melhor que eu. - Pisquei o olho, a morena simplesmente sorriu.

Sai de cima dela, puxando-a para um abraço. A rapariga continuava a sorrir.

- Mal posso esperar pelo duche da manhã.

- Tu és tao idiota.

(...)

Amigas, não sei que raio aconteceu, mas isto foi tudo escrito quase no mesmo dia! 🤷🏽‍♀️

RISE UP  ➛  RUBEN DIAS  Where stories live. Discover now