– Nina
Queria sentir-me feliz por Luke. Ele tinha ganho a fantástica oportunidade de entrar para uma Universidade das boas, e, aqui estava eu, preocupada com a nossa relação. Como é que eu iria aguentar estar sem ele? Seria possível? Nunca na vida tinha pensado que a nossa relação se iria tornar num filme cliché, onde alguém tem que se separar da pessoa que ama porque a vida decide intervir.
Por outro lado, a nossa história não era romantismo ficcional. Cada um tem uma história diferente. Às vezes, a felicidade e os momentos bons que passávamos eram tão intensos que tudo parecia irreal. Porém, era verdadeiro. E eu tinha que aproveitar estas duas semanas completamente bem. Mas... Seria capaz disso? Esperava que sim.
Luke estava no meu quarto e eu na casa-de-banho, a encarar o espelho, vendo assim o meu reflexo. Não havia ninguém em casa, apenas nós, – dois adolescentes profundamente apaixonados.
Um suspiro consideravelmente longo escapou dos meus lábios. Rodei a torneira com a minha mão trémula e passei as mãos por água, lavando depois o meu rosto. O meu olhar desviou-se para a cabina de duche transparente ao meu lado. E, assim do nada, tive uma ideia.
"Luke?" – chamei pelo seu nome. Agarrei nas pontas da minha camisola e despi-a, colocando-a depois sobre o cesto no canto. Segundos depois, ouvi passos leves. A porta abriu-se ligeiramente e Luke espreitou por entre ela.
"O que se passa?" – perguntou, ainda não me vendo. Soltei um suspiro de frustração devido à minha tentativa falhada de ser sensual e caminhei até Luke, puxando-o para dentro deste espaço e fechando a porta, trancando-a de seguida.
"Wow" – ele proferiu, surpreso. Uma pequena gargalhada saiu da minha garganta e limitei-me a pressionar os meus lábios contra os dele, iniciando um lento mas delicado beijo. Luke agarrou de imediato nas minhas ancas, virando-nos. Fui puxada contra a madeira dura da porta e abri de imediato os olhos, encontrando à minha frente um rapaz confiante.
"Estás a dar comigo em doido, Nina" – senti a sua respiração no meu pescoço e as minhas pálpebras lentamente se fecharam, devido à sensação – "O que pretendes que faça?" – perguntou baixinho, começando a espalhar beijos molhados e longos na pele arrepiada do meu pescoço.
"Vem tomar banho comigo" – murmurei quase inaudível. As minhas mãos percorreram toda a extensão das suas costas destapadas, sentindo cada milímetro das mesmas.
"Não posso recusar tal oferta" – Luke respondeu num tom de voz baixo, esfregando levemente o seu nariz no meu pescoço – "Cheiras tão bem..." – inspirou uma certa quantidade de ar, afastando-se depois para me olhar nos olhos. Rapidamente me perdi no belo azul da sua vista. Uma das minhas mãos cobriu a sua bochecha enquanto a outra tentava desapertar o botão das suas calças. Uni os nossos lábios mais uma vez, querendo provar o doce sabor do rapaz perante mim. A minha língua encontrou a sua, e, em poucos segundos, já nos estávamos a explorar docemente.
Separei-nos muito devagar, tentando apreciar a sensação durante o maior tempo possível. Encostei as nossas testas e pousei a minha mão sobre o peito de Luke, sentindo o rápido batimento do seu coração.
"Vamos" – afirmei, assim que consegui tirar as suas calças e ele os meus pequenos calções de pijama. Estávamos ambos de roupa interior, a fitar os nossos corpos, como se estivéssemos na nossa primeira vez.
"Tiras tu ou tiro eu?" – ouvi a voz masculina de Luke, com um certo tom humorístico. Ri-me levemente e levei as suas grandes mãos à parte de trás do meu sutiã, desapertando-o. Ele engoliu em seco e ficámos ambos sérios mais uma vez. Aproximei-me dele e juntei os nossos corpos à medida que as pontas dos meus dedos desciam desde o seu peito, passando pelo seu abdómen, até chegar às pontas dos seus boxers. Com as mãos a tremer, puxei-os lentamente para baixo, sem desviar o meu olhar do rosto de Luke. Finalmente, ele retirou a única peça de roupa que me faltava, e entrámos dentro da cabine de duche.
Água fria começou a escorrer pelos nossos corpos já quentes, e as nossas peles arrepiaram-se. Este momento iria ser mágico. Estávamos ambos rendidos um ao outro e esta sensação era fantástica.
Luke virou-me, e fiquei de costas para ele. Inclinei a cabeça para trás e pousei-a no seu pescoço assim que senti as pontas dos seus dedos sobre a minha pele. Ele massajou os meus ombros com o gel de banho muito cuidadosamente. O seu toque desceu para as minhas costas e encontrei-me a adorar o que estava a decorrer.
"Gostas disto?" – ele murmurou ao meu ouvido e respondi com um pequeno grunhido de satisfação – "Parece que sim" – pude sentir o seu sorriso contra a minha pele, o que me fez virar de súbito e juntar os nossos lábios pela milésima vez hoje. Ele agarrou-me firmemente e por momentos quis saltar e entrelaçar as minhas pernas à volta do seu tronco, mas conti-me. Quando nos separámos, coloquei também uma pequena porção de gel de banho na palma da minha mão e comecei a esfregar os seus ombros delicadamente, recebendo um pequeno gemido da parte de Luke. Humedeci os meus lábios, tentando não sorrir demasiado, e desci para o seu peito tonificado. As pontas dos meus dedos dançaram pelo mesmo, e dei por mim a chegar extremamente perto do seu membro. Manti-me numa zona segura, mas entendi a frustração de Luke, já que ele não parava de movimentar as suas ancas para encontrar o meu toque.
Mordisquei o meu lábio inferior e passei os meus dedos por toda a extensão do seu membro até à ponta, envolvendo-o depois com a minha mão. Os olhos de Luke abriram-se de imediato e as suas pupilas ficaram dilatadas. Tentei tranquilizá-lo com pequenos beijos nas suas clavículas e a sua expressão suavizou quase de imediato.
"Gostas disto?" – repeti as suas palavras, agarrando firmemente nele. Um baixo gemido escapou dos seus lábios quando comecei a fazer lentos movimentos de cima a baixo com a minha mão – " Parece que sim" – ri-me baixinho e Luke tombou a sua cabeça para trás, dando-me vista da sua maçã de adão.
"Oh, achas isto engraçado?" – ele disse com uma voz trémula, voltando à sua posição inicial. Vertical e segura. A sua mão foi ao encontro das minhas costas e ele pressionou-nos mais uma vez. Consegui sentir cada detalhe dele. Luke olhou-me inocentemente e, passados alguns segundos, senti os seus dedos perto da minha anca. Fez pequenos círculos e figuras imaginárias na mesma e rendi-me a ele, naquele preciso momento.
"Eu amo-te tanto, Luke" – as minhas mãos subiram para o seu peito enquanto as suas desciam para a minha intimidade. Ele acariciou-me delicadamente e a minha respiração ficou presa na garganta por segundos.
"Eu também te amo, Nina" – voltou a levar o seu toque para a minha cintura e vários sons de satisfação escaparam dos meus lábios – "Olha para mim" – mandou. Abri os olhos e fitei os dele fixamente – "Nós iremos arranjar uma solução" – e, com esta última frase, voltou a pousar os seus lábios nos meus dando-me um leve mas amoroso beijo, que me tirou a respiração. Era assim que Luke me deixava. Completamente vulnerável. E eu adorava essa sensação.
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Treehouse ➤ Luke Hemmings [Completed]
Fanfiction☪ ☪ ☪ ❝ Eram um pouco diferentes. Dançavam na rua, perto do lugar onde tudo estava a decorrer. Contudo, conseguiam ouvir a música perfeitamente. A grande mão de Luke descansava sobre a anca da rapariga perante si, enquanto que a outra era...
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