C A P Í T U L O - 76

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Jade Thirlwall

Martha não foi no dia seguinte como combinado, e nós não esperamos por ela, não que eu não estivesse ansiosa para ver sua reação ao conhecer os netos, mas talvez manter ela afastada seja melhor agora, até mesmo por causa do julgamento que se aproxima.
Perrie apesar de ter concordado com a idéia de que ela viesse até nós, ficou contente com a sua falta

Eu definitivamente desistir de entender como funciona sua cabeça.

Nós três já estamos em casa, e toda aquela euforia e quarto cheio já passou, e mesmo que eu gostasse ter meus amigos por perto precisava disso, aprender a lidar com meus filhos primeiro, e principalmente sozinha. Perrie tem sido bastante companheira, ainda mais do que já era, antes mesmo que eu peça ajuda com os bebês ela já está fazendo algo, trocando fraldas, preparando o banho, fazendo dormir.

Nesse momento os bebês dormem no berço ao lado da minha cama, Perrie assiste a uma de suas séries favoritas e eu tiro um tempo para relaxar, cuidar de bebês é mais difícil do que eu imaginava. Fecho meus olhos e encosto a cabeça no travesseiro, Perrie se aconchega em, beijando minha bochecha.

— Não me canso de dizer sobre o quanto eles são lindos. — ela me abraçou.

Olhei para os meus bebês no berço ao nosso lado, lindos como pequenos anjos. Agora eu posso dizer com mais propriedade com quem eles se parecem, e ambos de parecem comigo, apesar de Alexander ter os olhos de Cooper, e alguns traços seus também, muitos poucos, assim como Bruna, que lembra ele em algumas coisas. Eu infelizmente não posso mudar na genética deles, mas não os amo menos por isso, Cooper é alguém insignificante para nós.

— Por que acha que Martha não foi? — perguntei.

Perrie respirou fundo com cara de tédio, parecendo não dar a mínima para o fato dela ter desaparecido de nossas vidas tão rápido, eu também ligo, mas fico curiosa ao pensar o motivo disso.

— Não sei, e pode ter sido melhor assim. — balançou os ombros.

— Eu estava pensando em levar os bebês pra dar uma volta amanhã, o que acha?

— Acho bom, o mundo precisa ver essas belezinhas. — olhei minha esposa que riu, me dando alguns beijinhos estalados na boca.

— Vou pegar um chá, você quer? — Perrie se sentiu na cama, se arrastou até a ponta e levantou.

— Por favor.

Perrie andou até a porta mas parou quando seu celular tocou no criado mudo, para que os bebês não acordassem. Bruna gemeu no berço e abriu seus olhos, soltando gemidos manhosos e fazendo bico antes de começar a berrar como nunca.

— Pode atender eu cuido dela.

Me levantar rapidamente e peguei á nenê, começando a andar pelo quarto e esfregar suas costas pequeninas com suavidade. Logo seu choro foi parando, mas Bruna não dormiu, pelo contrário, começou a esfregar seus rostinho em meu peito, colocou sua mão na boca e chupou.

— Você está com fome meu neném? Huh? Mamãe vai cuidar de você, eu vou minha linda.

Sentei- me na poltrona e abaixei a alça da minha camisola, tirando uma parte dela para começar a amamentar minha filha.

— Mamãe acordou você, não foi? — passei o dedo em sua bochecha. — Mas não foi de propósito que ela fez isso, você estava tão linda dormindo, você é tão linda minha doce menina. — disse como uma boba, olhos brilhando de paixão pela minha filha tão linda e delicada como uma princesa.

A voz de Perrie soou mais alta e irritada, eu não pude ouvir bem o que ela estava falando, mas deu pra perceber que ela estava nervosa ao falar. Quando voltou para dentro estava pálida como um papel, e eu não entendi nada, foi direto para o closet, ficou alguns minutos e quando saiu estava com outra roupa.

— Aonde você vai? — perguntei quando á vi pegar sua bolsa e mexer dentro dela.

— Eu tenho que sair Jade, mas prometo que não é nada demais, fica bem e me liga se qualquer coisa acontecer. — ela pegou sua bolsa e colocou sobre o ombros, veio até mim e beijou- me. — Trago o jantar.

— Tá bom amor. — disse descontente com a resposta que recebi, concentrada em Bruna.

Perrie percebeu aquilo e respirou fundo. Ela parecia querer me dizer algo, e eu tinha certeza que era sério, mas não disse nada, passou a mão em minha bochecha, com seu olhar amorosa em Bruna. Senti um grande aperto no peito.

— Por que não pode me falar? — perguntei mais uma vez e ela abaixou a cabeça, indicando mais uma vez que não podia me dizer, ou que simplesmente não queria me fizer. — Fala Perrie. — pedi elevando um pouco meu tom.

— Amor não é nada, por favor, confia em mim, eu já volto pra casa. — disse. — Amo você. — ela me beijou novamente.

Antes de sair do nosso quarto foi até Alex, se abaixou e cheirou nosso nenê,  um sorriso genuíno em seu rosto. Antes de ir ela o beijou, me encarando antes de sair. Desviei meu olhar e me concentrei apenas em Bruna, e pude ouvir a porta se fechar.

Não tenho dúvidas de que Perrie está me escondendo algo, e eu vou descobrir o que é, mesmo que ela não me conte, eu vou.




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Perdoa o capítulo pequeno, tava sem muitas idéias pra ele, mas ele é necessário.

only you • concluídoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora