— Ai, que alegria!! Faz tanto tempo que não vejo ele. — faço uma carinha triste.

— Não se preocupe, ele já está chegando, e falou que está morrendo de saudade de ti.

— Sério? — sorrio com o comentário de Maria.

— Sim. — ela ri.

— Ok, agora vamos aproveitar a festa!! — Fernanda me puxa para perto da piscina, onde todos estavam dançando.

Não era uma festa na piscina, por isso ninguém trouxe roupas de banho. Mas também não está tão calor como todos os santos dias. Hoje o Rio resolveu dar uma trégua.

Começou a tocar a música "Perdendo a linha - Pocahontas"

As meninas começaram a rebolar e ir até o chão. Fiz o mesmo. Fazíamos quadradinho... Tudo que imaginarem.

— Eita que essa festa está boa... — ouvimos os homens dizerem.

Descemos, subimos, empinando, desempinando...

Eu também jogava as mãos para o alto e rebolava, sempre com um sorriso no rosto. Olho para os meninos, que estavam todos babando, sorrindo e conversando.

— Ninguém...🎶 Tá...🎶 Segurando essa novinha...🎶 Ela tá perdendo a linha...🎶

Cantávamos todas juntas. Era perfeita sincronia.

— Tem um dragão olhando para cá e você não tem noção da vontade que ela está de soltar fogo em sua direção. — Luana, que tinha chegado um tempinho antes de começarmos a dançar diz rindo.

— Não me preocupo, o que vem de baixo não me atinge.

Rimos alto e rebolamos mais. Eu disse que não queria provocar ninguém, mas estou quase mudando de ideia...

— Fer, me dá um copo com energético. — aponto com o olhar para a mesa atrás dela. Ela sorri sapeca e me entrega.

— O que planeja?

— Nada... — me faço de inocente. — Eu nunca faço nada. — dou um sorriso maligno.

Dancei a música "Dança sensual - Koringa". Jogo o cabelo para o lado e dou uma quebradinha para o lado com o quadril, logo formando um quadrinho. Fiquei pulando, chamando as meninas para mais essa dança.

— Vem, Marina. Dance com a gente. — Lívia chamou com as sobrancelhas arqueadas e um sorriso irônico no rosto. Eu amo essa mulher, cara.

— Eu...

Ela olhou para mim e então se levantou com vontade. Começou a rebolar... Espera, quer dizer... Tentou.

Virou praticamente uma disputa.

— Olha que meu voto vai para a Jade.

Uma voz que desconhecíamos. Espera...

— TÚLIO!!!!!

Saio correndo e pulo em seus braços. Eu estava com saudade do meu moreno.

— Saudade, branca. — reviro os olhos.

— Por que todos cismam em me chamar assim? — pulo de seu colo e cruzo os braços.

— Porque você é branquela?!

— Aff.

— Nem mais um abraço? Será que esses quinze anos não adiantaram de nada? Qual é, você me viu com uma voz de criança, cabelo lambido e meu corpinho sexy.

— Esqueleto. — corrijo, nós rimos.

— Tá, eu era um pouco magro demais... — coloca a mão direita na nuca.

— Um pouco?

— Ok, demais. — revira os olhos.

— Mas eu vou te dar mais um abraço. — dito e feito. Que abraço...  — Bom, deixa eu te apresentar o pessoal.

Andamos até as meninas.

— Lívia. — ergo a mão, mostrando quem era.

— Oi. — ele diz, ela retribui com um sorriso e um aceno de mão.

— Flávia.

— Hello.

— Olá. — ele respondeu um pouco sem graça.

— Luana.

— Ao seu dispor. — ela nos fez rir.

— Prazer.

— E sua irmã chata. — reviro os olhos.

— Ala, falou a que morre sem mim. — revira os olhos, se gabando.

— Esse é Jake, Diego, Ítalo, Hugo, e o aniversariante, Max, também conhecido como: seu cunhado.

— Prazer conhecê-los. — os meninos apenas assentem. Eles não gostaram de Túlio, mas é só insegurança, eles vão ver o quanto ele é bacana. — E, feliz aniversário, Max.

— Obrigado, Cunha. — se abraçam.

— Deixei seu presente em cima do sofá. Não é nada chique demais mas acho que você vai gostar.

— Que isso, não se preocupe, obrigado por comparecer. — sorriu.

— Ah, e também tem Marina. — desmancho o sorriso.

Peguei meu copo em cima da mesa, do qual eu deixei para dançar melhor. Andei pelos meninos e, olhando para Túlio, o líquido sem querer caiu na bermuda de Jake.

O mesmo, levou o maior susto.

— Opa... Me desculpe, deixa eu limpar... — pego um paninho branco em cima da mesa que tinha ali no meio do sofá tipo L.

Isso mesmo que estão pensando. Passei o pano por aquelas partes. Jake estava inquieto, não sabia o que dizer ou fazer na hora. Eu o peguei desprevenido, tadinho.

— Ei, ei, ei! Deixa que do meu namorado, cuido eu. — Marina, como sempre, com aquela cara de dragão para perto de mim.

— Desculpa, eu só quis ajudar, mas esqueci que ele já tinha babá. — sorrio sínica e entro dentro da casa para mostrar que eu realmente tive um porquê para passar pelos meninos.

O Capitão 2 (Concluído)Where stories live. Discover now