Ao som de "ModestiaParte - Te encontrar" eu fui seguindo o endereço que matheus me deu.

— Me mostrou com transparência o sentido de amar...🎶 — vou cantarolando em todos os faróis vermelhos.

Depois de mais umas duas músicas eu cheguei ao destino, que não era tão longe. Era bonita a casa. Eu ainda não tinha vindo aqui, eu sempre ia para a minha casa e minhas irmãs me encontravam lá. Era grande por fora, parecia o mesmo por dentro. Tinha um jardim lindo. Que orgulho. Saí do carro, tranquei as portas e acionei o alarme. Toquei a campainha uma vez. Nessa primeira vez a porta já começa a abrir.

— Não a-cre-di-to! — Lucca leva as mãos à boca.

— Sou eu mesma, Cunha. Não se preocupe, não é um fantasma. — risos.

— Meu Deus, você voltou mesmo? De vez?

— Sim, o Capitão que estava ausente voltou e parece bem recuperado. Como no contrato dizia que se o Capitão voltasse para seu cargo antigo eu iria voltar para meu país, cá estou eu. — sorrio.

— Vem cá, me abraça, nem estou acreditando. — risos. Ele desceu as escadinhas da porta de entrada e nos abraçamos. — Cecília adorou saber que você voltou, vai lá, ela está no quarto de Benjamin, primeira direita, segunda porta, do corredor de lá de cima.

Assinto e subo aquelas escadas ansiosa. Abro a porta do segundo quarto, como Lucca disse, vendo ela com Benjamin sentado à sua frente.

— Você sabe que a titia não tem tempo, por isso ela não está aqui.

— Quelo a minha tia. — cruza os braços.

— Talvez ela venha daqui a pouco. Ela acabou de chegar, filho.

— Cheguei! — eles olham para mim imediatamente e abrem um enorme sorriso no rosto. Ben correu quando eu me abaixei, abrindo meus braços. Peguei aquele ser pequeno com um abraço de urso. — Que saudade, meu bebê!!

— Agora eu quero o meu. — se refere ao abraço.

Coloquei Benjamin no chão e abracei minha irmã. Que saudade que eu estava dela.

— Você não sabe o quanto eu senti a sua falta.

— Mas agora eu voltei, e foi para ficar. — risos.

— Bom, eu nem sei com o que começamos a conversar. São tantas coisas que temos que falar, botar o papo em dia...

— Então vamos começar com esse pequeno. Como ele está? — sorrio, me sentando numa poltrona que tinha ali, com ele em meu colo, sentado.

Aquele quarto tinha mudado muito desde que o vi pela última vez. Lucca e Cecília acrescentaram muitas coisas, e agora não parecia um simples quarto de bebê, e sim o de uma criança mais crescida, mesmo assim, continuava lindo e super infantil.

— Ah, ele vai bem. Só esses últimos meses que inventou de brincar com um balde de água, né, Benjamin! — ela olha com um olhar matador para ele e volta a me olhar. — E aí ele pegou um resfriado um pouco sério, mas depois de uns remédios e um repolso ele ficou bem.

— E como vai a escolinha?

— Ele se adaptou bem e...

•••

— Nossa, perdemos a noção do tempo. — digo ao ligar o celular e ver que já se passavam das quatro da tarde.

— Pelo menos deu para matar um pouco da saudade. Que tal irmos na sua casa pegar um biquíni?

— Para quê? — risos.

— Sei lá, que tal irmos para um clube? Só nós?

— E Benjamin?

— Ele fica com Lucca. Brenda me disse que já saiu do BPM, eu falo para ela se arrumar e vamos. Topa?

— Claro. Eu só tenho que tomar um banho, o dia foi cansativo.

— Tudo bem.

Descemos as escadas, vendo Lucca jogado no sofá, arrumado, mas quase pegando no sono.

— Amor, não durma.

— Eu sei, não estou dormindo. — ele revira os olhos.

— Não é o que parece. Bom, vou ao clube com Brenda e Jade, pode ficar com Benjamin?

— Claro. Vem meu pequeno. — Cecília coloca o mesmo no chão e ele sai correndo em direção ao pai, que o pega nos braços. E assim fica os dois, no sofá, assistindo TV juntos.

Ficamos admirando um pouco eles, tanto que Lucca nos olhou estranho, tipo, ué, vocês não iam sair? Rimos e saímos da casa.

— Sua casa é bem bonita. — elogio após admirar.

— Obrigada, aprendi contigo. — risos.

— Que isso, nunca escolhi bem. — dou uma risada frustrante.

— Cada um vai no seu carro, mas eu te mostro o caminho.

— Tudo bem.

Cheguei em casa, Matheus não estava mais lá. Brenda estava descendo as escadas com trajes de banho.

— E aí, de novo, irmã. — risos.

— E aí.

— Já vou indo, tá, Ceci?

— Ué, não vamos juntas? — arqueio as sobrancelhas.

— Hum... É que eu tenho que passar em um lugar antes, mas eu mando mensagem de onde eu estiver.

— Ok. Vou tomar um banho rápido e vestir um biquíni e um short. — Cecília assente.

O Capitão 2 (Concluído)Where stories live. Discover now