(Sendo Reescrita Como Outra Fanfic)

Officium

Eu te provo e bebo-te 

 O meu coração treme, eu continuo bebendo de ti, mas ainda não é o suficiente 

 Esta sede envia arrepios até mesmo para os meus dedos, agarra esse momento 

 Não deixes ir, é tão bom, não podes parar 

 Hey doutor, eu não vou assim 

 Tu e eu vamos nos tornar em um com a atração incontrolável 

 Sem este sentimento, é como se eu estivesse morto 

 A razão de eu viver é por causa do meu vício para a doçura que és tu 

 EXO - Overdose

Eu tive um pesadelo horrível. Acordei suando frio e com meu coração disparado. Minhas mãos tremiam fortemente, coisa que nunca me aconteceu. Já fazia muito tempo que não tinha nenhum tipo pesadelo, mas esse conseguiu superar todos os que eu já tivera durante toda a minha vida. O quarto escuro dificultava minha visão, maldição, realmente odeio escuro. Então ouvi várias batidas na porta.

 — Senhor? — Ouvi uma doce voz feminina abafada pela porta fechada. 

Senhor? Deviam ter confundido de quarto. 

 — Entra… — Me sentei na cama e arrumei meu pijama bagunçado. O pesadelo deve ter feito eu me agitar como um touro mecânico - ok, exagerei - A maçaneta da porta girou e deu entrada a uma garota de uma beleza e personalidade gentis. Ela vestia um vestido com as cores da coroa, azul marinho e dourado, e cheio de babados, além de ter um grande laço dourado na cabeça. 

 — Olá… Meu nome é Jung Eunbi… — Seu nervosismo transparecia. Tinha uma expressão fofa e bem inocente. — Mas também pode me chamar de Eunha...

— Ahn… Prazer em te conhecer… Senhorita Eunha. — Sorri, tímido. Como eu reagiria? Tão de repente alguém entrar no meu quarto. Se bem que, nem sei que horas eram, será que estava atrasado ou adiantado? Só me faltava estar atrasado e aquele ser puto - mais conhecido como Jungkook - me dar um belo chute nos ovos. Nem conheço ele e já tô achando um saco.

Ela possuía grandes bochechas, era baixinha, uma boca pequena e delicada, um rosto redondo com uma ponta no queixo, e um nariz fofo. Parece uma boneca de porcelana, e ela parecia ser tão frágil quanto.

— O prazer é todo meu! — Suas bochechas deram espaço para um amável sorriso.

— Então… Senhorita Eunha? — Olhei para mim mesmo, meio envergonhado pelo pijama. Era estranho ter alguém te olhando sendo que está usando algo que é quase como uma roupa íntima — ou melhor, uma roupa na qual qualquer cidadão sem intimidade era proibido de ver —

— Ah… Eu vim te ajudar! — A garota se apressou e correu até o banheiro. Ouvi água caindo no chão da casa de banho e depois ela colocou um tipo de vestimenta na beira da cama. — Tire o pijama, por favor, enquanto preparo seu banho. — Lá foi-se ela novamente para dentro do banheiro.

— O… que… —  Fiquei sentando na cama, sem saber o que fazer. Que pressa toda era aquela do nada? Cadê a menina tímida que eu vira? Fiquei lá, brisando por um tempo, até que ela voltou.

— Você não tirou a roupa?! — Essa palavra parece meio suja. Aquele bolinho voltou, inflou as bochechas e disse com as mãos na cintura. Mesmo tentando parecer brava, sua voz fofa não deixava. Ela veio andando em passos pequenos e rápidos até mim. Eu posso até ser baixinho, mas aquilo era um pintor de rodapé. — Erga os braços, por gentileza. — Eunha pediu enquanto segurava a barra da minha camisa.