Vale, Fortasse

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Eu te levo para a lua

Eu te levo para a lua

Me conte seu segredo, fale comigo, baby

Fale comigo, baby

Imagine coisas rudes (eh-eh-eh)

Está tudo bem levar isso adiante (eh-eh-eh)

Apenas para mim, fale comigo, baby

Fale comigo, baby

Jonghyun - Moon

Ok. Carta entregue.

 Sai pelas ruas — sozinho novamente — pensando no que fazer.

 Tenho que voltar pro castelo, certo? Ninguém me avisou nada, mas provavelmente é isso. As ruas estavam movimentadas e estava difícil caminhar no meio desse inferno de gente. Várias pessoas estavam com sacolas, sacolas reutilizáveis e carrinhos. Algumas criança roubavam objetos das velhas e das bancas - algo até que bem normal. - Pelo caminho inteiro fiquei pensando, novamente. Fala sério. Minha vida, do nada, mudou. Antes era só minha família e eu, trabalho e mais trabalho, agora…. Eu trabalho em um castelo.

— Porra Jimin, para de refletir desse jeito. — Chegamos ao ponto em que xingo em mesmo.

 A rua de repente ficou caótica, ao fundo ouviam-se gritos, mas não de dor, de surpresa. Dava para se ouvir passos pesados e barulhentos que ficavam cada vez mais alto conforme se aproximavam de mim. Todos se surpreendiam, mas nem liguei.

— Park Jimin. — A voz grossa chamou meu nome com tanta frieza

Se eu gelei?

— Park Jimin, certo? — Era um dos guardas da Coroa, com seu uniforme, uma mistura de armadura e tecidos caros nas cores oficiais da realeza. Mal comecei e já tenho problemas?

— Sim...senhor?

— Volte para o castelo, imediatamente.

— C-certo. — Só me faltava levar um sermão de Vossa Majestade. Só de lembrar da cara dele já me deixava estranho.

Outro guarda que estava presente segurou meu braço com uma força extremamente desnecessária e me empurrou para frente. O outro tentou esconder que estava segurando a espada - tentativa totalmente falha - e seguiu assim, me vigiando, até chegarmos no castelo.

— Estão te esperando em seus aposentos. — Ele voltou ao seu posto no portão e abriu o mesmo para minha passagem.

Então, estão esperando no meu quarto? Gelei novamente.

— Ôh, porra…. — Lembrei.

A porta do quarto estava entreaberta, hora de preparar o psicológico. Reuni forças para abrir aquela porta de madeira maciça. Mas antes que eu pudesse pensar em abrir…

— Entre.

— Ahh...certo. — Era o Tae. Ele não parecia muito feliz.

— Sente-se. — Ele ficou parado em frente da minha cama, apenas esperando eu obedecer.

— Claro.

Ele cruzou seus braços. Seu grande brinco de prata em formato de cruz, refletia a iluminação do quarto.

— Pensei que tivesse apenas ido entregar a carta para quem eu lhe designei. — Ele olhou diretamente nos meus olhos, seu olhar também mudou.

— Mas eu fiz isso! — Tenho certeza. Espero que a pessoa no qual eu tenha entregado a carta não seja nenhum tipo de espião ou coisa do tipo, se não, fudeu.

(Sendo Reescrita Como Outra Fanfic)Where stories live. Discover now