(Sendo Reescrita Como Outra Fanfic)

In Noctis Tenebris

— E-eu nunca… — Mais uma pausa. — Me transformei ou tive algum contato com meu lobo.

 Sua feição rapidamente mudou de uma expressão séria para uma expressão em choque.

— Como assim?!

— Bom, eu praticamente vivo minha vida como um humano. Não tenho nenhum instinto ou efeito da minha raça. — Passei as mãos pelo meus cabelos. Puta merda! Esqueci o gorro em cima da mesa.— Tirando meu cheiro e cabelo…

— Falando em cabelo… Por que você sempre usa esse gorro? — Tae levantou sua mão segurando meu gorro.

— Você pegou! Obrigado! — Apertei aliviado, porém também em agonia o pano velho. Parece que eu nunca estaria livre desse trapo.

— Ele parecia importante para você...

 Eu percebi a insistência nessa frase. O que eu faria? Poderia confiar nele, sendo ele da realeza?

— Eu não sei porquê… Mas desde que eu me lembro, minha mãe sempre me fez usá-lo. Sempre me fez esconder meu cabelo.

— Por quê?

— Ela dizia que pode ser perigoso… Mas eu acho que seja apenas uma falha genética, tipo albinismo.

— Bom, a cor do seu cabelo é bem exótica mesmo. — Não deu pra evitar de ficar preocupado. Ninguém falava do meu cabelo, até porque eu evito de exibir ele colocando uma touca. — Jimin?

— O-o que…?

Ele gargalhou alto. — Não se preocupe pequeno. Não vou fazer nada com seu cabelo. — Não parecia convincente, mas não estava mentindo. — Até porque, se eu encostasse, nem que fosse uma célula no seu cabelo, sua mãe iria me metralhar.

— Ah… É verdade. — Ri.

Novamente, estávamos nos aproximando do castelo. Já estava ficando tarde, a luz estava bem mais fraca. As nuvens escuras formavam um tipo de padrão no céu, raro, que indicava que o frio iria durar mais tempo.

Logo, vai ser minha primeira noite no castelo e, ahhh, tenho medo de como pode ser esse trabalho de “empregado particular” de Vossa Majestade. Sempre vou repetir isso mas… Jeon Jungkook tem alguma coisa que me deixa estranho.

— Jimin? — O loiro estalou os dedos diversas vezes na frente dos meus olhos, para sair daquele “transe”

— Hã, o que…?