Capítulo 47

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Desgraçado Maldito


Como este livro se trata de uma revisão, os capítulos estão sendo postados aos poucos! Farei uma pausa pois estarei focando no final do meu outro livro. Retornando na próxima semana!


Este capítulo contém cenas de violência

O infeliz do Breno me jogou com tudo no chão quando chegamos no galpão abandonado.

– Vai ser um prazer imenso estragar essa sua cara de deboche, seu infeliz!

Não tinha medo de apanhar mas também não ia ficar calado enquanto Breno me batia.

– Pode vir, seu merda, pode me bater o tanto que quiser mas saiba que Ana sempre será minha, nunca à terá!

Sempre vi Breno como meu concorrente desde de quando éramos mais novos quando se tratava de Ana sabia que poderia perdê-la se não fizesse algo, comecei à observar que há cinco anos atrás, ela havia se distanciado dele e aproveitei da situação para tê-la só pra mim.

– Posso até não tê-la para mim mas tenha certeza que não irei facilitar às coisas para você, Ana sempre será protegida por mim!

Não suportaria vê-la novamente ao lado dele principalmente porque sei dos rendimentos que nutre por ela.

– Pode até ser contudo quem vai foder aquela boceta gostosa todas às noites  será eu e não você, seu bosta.

Senti o primeiro soco ser desferido, minha boca ainda estava inchada pelo soco que meu pai deu mesmo assim continuei firme.

– Não vou permitir que faça mal para Ana novamente, Mário.

De repente vi dois homens amarrarem minhas pernas e braços em uma cadeira normalmente usada para torturar devedores e inimigos da máfia.

– Estou pensando em qual brinquedo vou usar em você, tenho tantos em mente que posso até usar todos, sei que passaremos muito tempo aqui.

Fiquei quieto e concentrado não daria o gostinho para Breno sentir que estava no controle da situação.

– Já sei o que farei!

Vi ele pegando vários fios ligados ao um aparelho, sabia que seria eletrocutado, observei ele ligar a voltagem e colocando os fios no meu corpo, senti o choque imediato e aquilo doía mais que o inferno, de repente um dos homens pegou um balde de água gelada jogando em mim.

A sessão de tortura continuou além de vários choques elétricos, também tive dois dedos da mão quebrados por Breno, que já estava sem camisa e me batia como se fosse um animal selvagem, estava com os olhos inchados de tanto apanhar contudo continuei firme, não emitia nenhum som apenas tentava manter minha respiração normal.

Escute o grande portão do galpão ser aberto, Breno parou com a tortura e olhou para o portão, estava com um pouco de dificuldade para ver mas consegui enxergar Rafael e meu pai vindo em minha direção.

– Vejo que brincou bastante com ele, Breno mas agora quem vai terminar sua missão será Rafael, ele está louco para brincar com Mário também.

Sabia que agora ia experimentar a pior das torturas que alguém pode passar na vida, Rafael era impiedoso e cruel. Imagino que já saiba do que fiz com Ana, ele chegou bem perto de mim escutei sua voz forte em meus ouvidos.

– Desgraçado maldito, agora sei porque estava tão interessado em saber o paradeiro da minha filha no dia da sua posse, somente não te mato aqui e agora pois preciso fazer as coisas direito e levar seu caso ao conselho não pense em nenhum momento que serei piedoso com você. Foi cruel o que fez com minha filha, sei que sempre fui um pai horrível para ela mas vou recompensar esse tempo perdido assim que matar você, vou pedir a honra de sangue pela minha menina, vai pagar pelo que fez, vou cuidar pessoalmente para que meus netos e ela fiquem comigo, seu miserável. Em pensar que gostava de você se tivesse pedido a mão de Ana para mim em casamento não negaria mas preferiu abusar dela e ainda por cima engravidou minha pobre filha, vai pagar caro por isso.

De repente ele começou a bater em mim com mais força do que imaginei, Breno era muito bom com torturas mas ninguém superava Rafael.

– Pegue sal e vinagre, vamos deixá-lo bem amasiado para batermos mais!

Ele jogaram um balde cheio de vinagre e sal em mim, sentia minhas feridas arderem mas jamais iria me render, a tortura continuou e apanhei mais ainda, senti meu braço esquerdo doer, tinha quebrado como também os dedos do pé. A dor já estava insuportável!

Como em uma visão em meio aquela surra que levava, vi o rosto de Ana e dos meus filhos, nunca fui um homem de fé e nem rezava contudo pela primeira vez na vida tinha pedido para Deus deixar que os visse pela última vez em uma oração silenciosa.

Esperei para que as surras e espancamento continuasse, senti minhas vistas ficarem embaçadas e somente escutei o barulho da cadeira caindo para trás, minha consciência estava me deixando comecei a gritar os nomes dos meus filhos e de Ana, e de repente tudo escureceu ainda mais e fechei meus olhos esperando minha hora chegar. 

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Entre Nós  (Concluído)Where stories live. Discover now