Capitulo 27

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O Jantar (PARTE 2)


Vi Ana entrar no carro com postura de uma assassina, ela realmente não era a mesma menina que violei à 5 anos atrás, quando à vi pegando a arma soube naquele momento que Ana havia mudado, parecia uma fera que sob ameaça estava pronta para atacar.

Quase que perco o meu melhor segurança com um tiro na cabeça, nunca tinha visto uma mulher segurar uma arma com tanta segurança como ela, agora mais do que nunca quero aquela mulher de volta. O tapa que ela me deu no rosto me surpreendeu de uma forma que nunca esperei, a Ana que conheci jamais me bateria, normalmente quem batia era eu.

Observei Fernando vindo como um animal pra cima de mim, sabia que a merda estava feita e eu não podia fazer nada para evitar a catástrofe que esse jantar se transformou.

– Apenas me diga que é mentira, Mário, por toda nossa amizade e irmandade não minta pra mim, realmente estuprou Ana?

Não podia mais mentir para ele, jamais imaginei que Ana iria reagir da maneira que reagiu.

– Sim, estuprei ela, há 5 cinco anos atrás, ela vivia na minha casa como filha adotiva da governanta, tinha 17 anos quando aconteceu. Desde de quando ela era criança à queria, aproveite que meu pai não estava em casa e violentei ela, fui o primeiro homem que ela teve, antes de mim não teve outro.

Fernando não fez nada e estranhei a reação dele.

– Continue, quero ouvir até o final!

Ele pediu e comecei a contar o resto da história.

– Fiquei com ela algumas vezes e Ana não demostrava gostar mas sabia que com o tempo ela poderia gostar de se deitar comigo, viajei para Itália e ela conheceu um maldito que à levou de mim, tenho certeza se não tivesse viajado ela jamais teria indo embora, procurei ela durante esses anos todos mas todos os endereços que ela colocava nas cartas que mandava para mãe adotiva, ou não existiam ou ela nunca esteve lá, quando fui na sua festa, à vi dançando e tudo que sentia por ela voltou com mais força e desejo, Ana é minha, Fernando, sempre foi e sempre será.

Nessa hora, Fernando me deu um soco certeiro na boca, senti o gosto metálico do sangue na hora.

– É um infeliz desgraçado, como pode fazer isso, Mário?

De repente, Fernando me bateu novamente com vários socos e pontapés, não ia apanhar, então comecei a bater também vi os seguranças de Fernando e os meus nos segurando.

– Somos amigos, cara mas não vou desistir de ter Ana de volta, ela é minha, e ninguém vai tirar o que é meu novamente!

– Não somos mais amigos, confiei em você, desde do dia da festa sabia de Ana e mesmo assim veio no jantar, as crianças te conheceram, como seria capaz de machuca-las, perdi a mulher da minha vida e meus futuros filhos por sua culpa. Espero que queime no inferno, só não vou te matar agora em consideração aos anos de merda que vivemos naquele internato mas se ver você perto de Ana ou das crianças, pessoalmente mato você, não brinque comigo, você me conhece muito bem e sabe que sou capaz de tudo, segure o pau do seu segurança também, pois se ele como você, tentar violentar ou fazer algum mal para Gabriela, mato ele também! Agora sumam da minha casa, vocês não são mais bem vindos aqui!

Acho que mereci escutar tudo aquilo, sai de cabeça baixa sem olhar em Fernando estava com o rosto bem machucado e Caio estava com uma cara de decepção.

– Chefe, como vamos agir a partir de agora?

Precisava pensar em um modo de me aproximar de Ana, existiam muitas coisas mal explicadas nessa história e precisava descobrir tudo.

– No momento nada, vou entrar em contato com Breno e meu pai para saber sobre a máfia e como estão as coisas por lá, vamos ficar aqui por mais tempo.

Eu não iria desistir de Ana tão facilmente, agora que vi a força em seus olhos, parece que à queria e desejava mais do que antes, esse jantar somente me provou uma coisa, estou apaixonado por Ana, e ela será minha, e não costumo desistir do que quero.

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Entre Nós  (Concluído)Où les histoires vivent. Découvrez maintenant