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No outro dia acordei com ele me enchendo de beijos. Até sorri, muito mole pra ele que eu sou.

Malvadão: Pô, amor. Me deixou na mão. – deitou em cima de mim e pressionou o membro na minha intimidade. – Não me mata de vontade não... – distribuiu beijou no meu pescoço.

Eu tava morrendo de saudade desse filho da mãe. Não tinha como resistir.

Quando dei por mim, ele já tava me comendo de ladinho, só botadão ritmado e eu gemendo pro meu homem sem pudor.

Ele me colocou de quatro, segurou meu cabelo e puxou e sussurrou no meu ouvido.

Malvadão: Teu macho sou eu! – deu um tapão na minha bunda e botou só a cabecinha.

Rebolei na cabeça do pau dele e resmunguei pedindo pra ele por tudão. Ele nem hesitou, deu maior botadão, até gritei.

...

Fizemos amor à manhã toda. Nada melhor que fazer as pazes na cama.

Fiz até um almoço caprichado. Comer na rua é bom, mas não troco minha comidinha por nada.

Deixei a comida prontinha, almocei e fui me arrumar pro estágio.

Sai de casa na pressa, acabei me atrasando. Mas o menino do moto-táxi voo, até paguei mais pela corrida.

...

Hoje era sexta, então o movimento tava frenético.

Aline, minha supervisora, me deixou fazer vários procedimentos sozinha, até me senti a tal.

Quando terminou o expediente, só dei uma fugidinha pra comprar umas coisinhas pra voltar. Hoje teria um chá de bebê surpresa da filha da Sônia, que trabalha na limpeza. Já que elas não tinha muita condições, resolvemos fazer um.

Primeiro bebê dela, poxa. Tudo bem que ela é bem novinha pra engravidar, mas ela não foi a primeira e nem vai ser a ultima. Deus sustenta!

Foi maior algazarra quando ela chegou, fizemos até gincana com elazinha, ficou toda alegre.

22:30 eu resolvemos encerrar, pra não ficar muito tarde pra ninguém.

Júlio: Quer carona? – me perguntou. Hesitei em responder. Se Marcelo me vir chegando com homem, misericórdia da minha alma... Mas eu que não vou me arriscar sozinha, eu hein!

Jade: Aceito sim! Deixa eu só pegar minhas coisas. – ele assentiu.

Júlio era um dos poucos homens que trabalhavam na clínica. 90% aqui era mulher, imaginem a fofoca...

...

Júlio me deixou no pé do morro, não quis arriscar a vida delezinho, foi tão legal comigo.

Subi o morro com minha bolsa e uma sacola de lembrancinha e docinho que Sônia me deu. Trouxe mesmo, eu hein, amanhã isso aqui vai ser meu café da manhã.

Mal entrei em casa e o outro já veio no rastro.

Malvadão: Quem era aquele filho da puta que te trouxe? – revirei os olhos. Mania feia de xingar a mãe dos outros...

Jade: Um amigo do trabalho, Marcelo.

Malvadão: Amigo é minha pica, garota.

Jade: Ihhh, dá um tempinho? – sem paciência pra esses papos.

Malvadão: Jade, Jade...

Jade: Para, cara. Tá surtando à toa. Nada a ver! Ele só me deu uma carona por causa do horário.

Malvadão: E tu tava até tarde nessa porra por quê? – se exaltou. Olhei no deboche. – Não brinca comigo que eu tô doido pra te arrebentar já... – disse se controlando. Ri. Eu hein, ele acha!

Jade: Tá mandado, caralho? Eu hein! Hoje foi o chá de bebê da menina lá na clínica. Eu te contaria se você ficasse em casa. Só fica na rua nessa porra e quer cobrar de mim? NÃO FODE! – terminei de colocar as coisas na geladeira e subi.

Tomei um banho bem relaxante e fui me arrumar pro baile.

Malvadão entrou no quarto, me olhou de canto e foi pro banho.

Fiz uma make simples, base, pó, delineado de gatinho, blush e um batom bem vermelho, da cor da minha unha.

Vesti um body lingerie de renda preta, um short jeans destroyed branco.

Malvadão saiu do banho e de toalha enrolada na cintura. Ele me olhou e fechou a cara.

Malvadão: Tu não vai com esse bagulho transparente.

Jade: Vou sim. Quero ver me impedir... – continuei a colocar minha gargantilha com a letra J.

Malvadão: Tá só me testando, quando eu sair da graça contigo, tu não reclama. – resmungou vestindo a cueca. Eu nem tchum.

Coloquei minhas argolas de lei e um bracelete.

Soltei o cabelo e passei uma chapinha rapidinha nele e borrifei um perfuminho.

Me perfumei, retoquei o batom. Calcei um salto preto de camurça com fivela no tornozelo. Malvadão se perfumou e descemos.

A cara dele tava amarradona, tava dando até graça.

...

Ao chegar no baile fui direto encontrar com meu squad.

Jade: Vai faz a fila e vem uma de cada vez... – cantarolei sarrando na Preta que levou um susto. Até gargalhei. – Tá devendo, mona?

Preta: Palhaça! – riu. – Prova isso aqui. – estendeu o copo. Peguei, cheirei e beberiquei.

Jade: Que isso? – até que era bom.

Preta: Combo do amor! – disse risonha. Ih , alá, tá doidona...

Fui pegar um latão de skol beats pra mim e voltei pra perto delas.

Hoje teria MC Denny aqui. Quando ele subiu no palco eu já tava embrazando a muito tempo com as meninas.

"Que mulher gostosa, tomar no cu, então vem fumar gostosa sentando no meu piru..."

Ericka e eu jogamos a bunda, o cabelo até arrastou no chão na hora da jogada. Descemos rebolando e subi jogando de novo.

...

Rolei os olhos pelo lugar atrás do outro. E nada dele... Ah, Marcelo... Se eu pegar... Já fiquei escaldada.

Logo ele surgiu no meio da muvuca com aquele lança piscando dele. Ele veio até a mim e me agarrou beijando meu pescoço.

Malvadão: Eu tô doidão, mas eu te amo, te amo, te amo... Às vezes faço besteira e a gente briga, e dá mó caô... Me perdoe, meu amor. – cantarolou no meu ouvido. Até sorri. Ele deu um chupão que até me arrepiou.

Ficamos dançando juntinhos.

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As senhoras estão muito ansiosas kkkkkkkkkk, o momento que vocês mais querem já vai chegar. Porém, tem muita coisa pra rolar ainda...

Enfimmmm, hoje não dá pra eu maratonar (eu vi uns comentários de algumas meninas pedindo) porque hoje tem gira. Mas amanhã, se eu não estiver morta com farofa, eu faço maratona pra vocês, tá bom?

Beijocassssss!!!!

Coração sem vergonha.Where stories live. Discover now