#19

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Na sexta de manhã, acordei sentindo uma coisinha boa lá em baixo, já abri logo um sorriso e encarei o Malvadão, enquanto ele me chupava. Soltei um gemido manhoso quando ele intensificou os movimentos lá. Segurei a cabeça dele e comecei a rebolar na língua dele. Ele travou meu quadril e deu uma sugada no meu grelo que eu gozei na hora. Ele sorriu satisfeito e veio pra cima de mim. Malvadão se encaixou no meio das minhas pernas e penetrou seu pau em mim. Enrosquei as penas no quadril dele e cavei as unhas nas costas dele. Ele começou a meter devagarinho.

Jade: Mais rápido, mozão. – gemi pedindo.

Malvadão: Sem pressa, gostosa. – ele riu e sugou meu seio deixando um chupão ali. Ele distribuiu beijos do meu colo até meu pescoço. Segurei na nuca dele fazendo sua boca ficar na direção da minha e o beijei.

Nosso beijo sempre tinha aquele encaixe perfeito, ainda mais no meio da transa.

Malvadão deu uma estocada forte que me fez gemer entre o beijo, em seguida ele começou a meter forte e rápido. Joguei a cabeça pra trás e deixei meus gemidos saírem, enquanto eu arranhava as costas dele. Ele dizia algumas putarias no meu ouvido que me faziam arrepiar. Chegamos ao ápice juntos.

Ele relaxou o corpo em cima do meu. Fiquei fazendo cafuné no cabelo dele enquanto nossas respirações se regularizavam.

...

Depois de tomarmos um banho juntos, eu fui preparar o café.

Coloquei pão, presunto, queijo, mortadela, manteiga, suco, café e leite em cima da mesa. Ajeitei a fruteira.

Uma coisa que aprendi com papai era valorizar o café da manhã, gostava de ver a mesa farta.

Malvadão me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

Malvadão: Se teu plano é me engordar, eu não vou te criticar, tá de parabéns. – ri. Ele se sentou e começou a se servir enquanto eu terminava de lavar umas coisas que eu tinha sujado.

Do nada ouvimos os barulhos do fogos. Malvadão deu um pulo e correu até o quarto pra pegar o rádio e a pistola dele. Coloquei a mão no peito. Merda, ainda não me acostumei com isso.

Malvadão: Não abre a porta pra ninguém, tá ligada?! – Colocou a munição na pistola e falou uns comandos no rádio. Ele ia saindo.

Jade: Marcelo! – ele me olhou. – Vai sair sem colete?

Malvadão: Tem nenhum aqui. Vou cortando pelos becos. – o olhei aflita. – Relaxa, cara, pelo amor de Deus. Já era pra tá acostumada já, pô. - resmungou. Fui até ele e dei um selinho nele.

Jade: Se cuida. – ele me olhou nos olhos e assentiu.

Malvadão: Tô guardado por Deus.

Jade: Amém. – ele beijou minha testa. Fez sinal da cruz e saiu. Tranquei a porta e fui pro meu quarto, me encolhi no chão no canto do quarto. Que Deus proteja esses meninos.

...

O tiroteio rolou até a manhã seguinte. Eu já estava aflita sem notícia, as meninas também não estavam conseguindo falar com nenhum deles. Comecei a rezar pedindo a Deus que nada de ruim tenha acontecido. Eu não aguentaria perder mais alguém na minha vida.

Quando o telefone tocou com a ligação de Dudu, eu respirei aliviada.

Jade: Alô?

Dudu: Coé, naninca, trás uma roupa pro Malvadão aqui no postinho.

Jade: Ai meu Deus, o que aconteceu?!

Dudu: Relaxa, tá bem já. Ele tomou um tiro de raspão, nada demais.

Jade: Nada demais?! Meu Deus do céu! Tô indo pra ai.

Dudu: Jaé.

Nanda demais... Eu hein! Fiz minhas higienes rapidinho. Troquei a roupa e peguei uma bolsa colocando algumas coisas que eu achei que o Marcelo precisaria. Aqui tinha muita coisa dele, ele fica mais aqui do que na própria casa.

Sai de cara apertando os passos.

O postinho ficava na principal e eu morava mais a cima.

Cortei pelos becos e logo cheguei.

Lore estava com a cara inchada na recepção, quando ela me viu, ela veio até a mim e me abraçou.

Jade: Cadê ele? – um nó subiu a garganta.

Lore: Tá no quarto já. – respirou fundo. – Vem. – me levou até o quarto que o Malvadão estava.

Adentramos o mesmo e ele estava com cara de poucos amigos. Quase o normal dele...

Malvadão: Até que enfim, demora do caralho.

Jade: Desculpa, tive que me trocar pra vir.

Malvadão: E eu pelado aqui né... – o olhei surpresa. Ele estava com um lençol por cima.

Dudu: Tinha que colocar alguma coisa pra prender seu sangue, zé ruela.

Malvadão: Precisava arrancar minha cueca pra fazer isso?

Dudu: Seu short n resolveu e tu tava sem camisa. – disse rindo.

Malvadão: Vocês são filho da puta mermo, geral viu meu pau ai.

Dudu: Relaxa, a maioria das mulheres desse morro já tinham visto mesmo. – engoli seco. Mas disfarcei e sorri sem graça. Lore cutucou o Dudu pra repreende-lo.

Jade: Trouxe a roupa e umas coisas...

Malvadão: Jaé, da aqui e metam o pé daqui. – me cortou.

Lore: Que mané meter o pé, meu filho, tu não vai conseguir se vestir sozinho com um braço ruim não.

Malvadão: Bora, caralho, muita gente já viu meu pau por hoje. – Dudu gargalhou. Malvadão tacou o controle na direção dele, mas ele desviou.

Dudu: Falou, tô metendo o pé. – saiu do quarto rindo. Lore revirou os olhos e saiu.

Malvadão: Anda, minha filha, circula.

Jade: Ihh Marcelo, anda logo, vou te ajudar.

Malvadão: Jade, mete o pé.

Jade: Queridão, eu já vi tudo ai, se manca. – me aproximei. – Anda logo! – já tava perdendo a paciência. Ele me olhou com deboche e levantou. A cueca e o short ele vestiu, mas eu tive que fechar o short pra ele. A camisa ele não quis colocar.

Malvadão: Valeu, bora.

Jade: Bora pra onde?

Malvadão: Em bora, porra.

Jade: O médico já te liberou?

Malvadão: E eu lá preciso de alguém pra me liberar?

XX: Precisa sim. – disse uma doutora entrando na sala. Ela era linda, alta, loira, magra. Parecia uma Angel da Victória's Secrets.

Malvadão: Opa... Preciso mesmo, mas não só de ser liberado. – disse com malícia. O olhei incrédula e ele não tirou os olhos dela. Esbarrei de propósito no braço dele e sai. Escutei ele me xingar, mas nem dei bola.

Lore: Conseguiu?

Jade: Sim. Agora tô indo em bora que eu tenho mais o que fazer. – falei curta. Fui pra casa puta da vida.

Eu sou muito idiota, eu e minha mania de achar que sou alguma coisa de Malvadão.

Cheguei em casa abrindo tudo pra arejar. Dei uma arrumada na casa e fiz uma macarronada, tava com preguiça de fazer comida.

Tomei um banho demorado e sai enrolada, indo pro closet. Passei hidratante, vesti um macaquinho de tecido estampado de alcinha, me perfumei. Coloquei a toalha na cabeça pra secar o cabelo e fui comer que minha barriga estava roncando.

Coração sem vergonha.Onde histórias criam vida. Descubra agora