#27

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Jade

Tava tudo nas maravilhas. Malvadão tava a coisa mais tranquila do mundo. O ruim era as piadinhas que eu tinha que escutar, se era verdade, eu não sei. Mas colocava as tiriça no lugar se quisesse se criar pra cima de mim.

...

Preta e eu estávamos cantando horrores no pagofunk.

Jade: Tentei fingir que eu não senti, mas quando vi, já me apeguei, só você mesmo pra deixar eu tonto assim pensando em casar, de parar com a farra de querer viver esse amor...

Essa musica era muito minha e do Marcelo. Olhei pra ele e ele me olhava, sorri pra ele e ele veio se aproximando.

Malvadão: Tenho bagulho pra te falar. – disse em jeito.

Jade: Ihh, que é? – enrosquei os braços no pescoço dele e lhe dei um selinho. Ele riu e ficou me olhando. – Fala, Marcelo!

Malvadão: Ihh, cara relaxa... – desgrudou de mim.

Jade: Tô relaxada, ué. – cruzei os braços.

Malvadão: A parada é coisa boa pô, bom... Eu acho.

Jade: Fala logo! – já tava impaciente. Enrolação... Ele tirou uma caixinha do bolso e me mostrou. – Ahhhh! – gritei chamando a atenção de todos. – Você não vai me pedir em namoro, seu cachorro!!!

Malvadão: Quer? – abriu a caixinha. Ele fez uma careta rindo.

Jade: QUEROOOO!!! – agarrei ele e beijei.

Dandin: Mera formalidade geral sabe que vocês transam... – Malvadão mandou dedo pra ele e colocou o anel divoso no meu dedo. Olhei pra minha mão toda boba.

Malvadão: Gostou?

Jade: Amei! Achei que nunca ia usar um desses...

Malvadão: Agora vai usar até seu dedo cair!

Jade: Credo, Marcelo, cadê o romantismo? – voltei a apreciar meu anel.      

Malvadão: Mais? – ergueu as sobrancelhas.  Ri e dei um selinho demorado nele.

Jade: Você pode comprando uma aliança pra gente que tu vai colocar um anelzinho nesse teu dedo sim.

Malvadão: Ihhh... – coçou a cabeça. – Bandido não usa essas paradas não.

Jade: Tem medo de assalto? – debochei.

Malvadão: Chata pra caralho... – resmungou.

Jade: Sou mesmo. – ele mordeu meu lábio e puxou deixando deslizar entre os dentes dele e me deu um selinho.

Ficamos curtindo grudadinhos o restinho do pagode.

Quando começou os funk foram outros 500, fiz um coque no cabelo e dei meu nome. Joguei a bunda mesmo. Mandava quadradinho, ia rebolando até o chão...

Malvadão só me olhava sentado baforando o lança que ficava piscando. Comecei a dançar pra ele e na direção dele. De vez em quando eu soltava um risinho com as caras que ele fazia.

Tava tudo na paz, até a Naleska chegar perto dele. Fui pra lá mesmo, cheguei sentando no colo dele e olhei pra cara dele no deboche.

Ela revirou os olhos.

Naleska: Depois eu falo contigo. – Malvadão fez o sonso dando um gole no red bull.

Jade: Marcelo, se eu souber...

Malvadão: Ihh, relaxa, maluca. A mina quer ajuda com um bagulho ai.

Jade: Que bagulho?

Malvadão: Coisa dela, Jade. Deixa a mina. – olhei pra cara dele de cara fechada. Ele alisou minha coxa passando os dedos perto da minha virilha. – Relaxa que eu sou todo seu, pô. – sussurrou no meu ouvido e mordiscou a minha orelha. Filho da puta! Ele ficou beijando meu pescoço, eu já tava ficando doida ali.

Jade: Para, amor. – quase implorei. Ele riu e parou.

Marquei um 10 aqui e depois voltei a dançar com as meninas. Nanda surtou com meu anel, ficou feliz pra caralho. Eu tava toda boba.


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FELIZ NATAL, MEUS DENGUIN!!!!!!!!

Coração sem vergonha.Onde histórias criam vida. Descubra agora