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Malvadão

Dias depois...

Jade é foda, mas fazer o que. É a dona do meu coração. Pentelhou, pentelhou que até resolvi assumir logo. Já era né, mas agora tá um bagulho oficial, ou quase.

Bom mesmo, se vagabundo chegar perto da minha mulher, pipoco todinho.

Naleska surtou. Veio botar bronca pra cima de Jade e Jade deu maior corte, tirando maior onda de patroa. Ela quis debochar, mas eu entrei na discussão cortando logo, pra geral saber que é minha mulher mesmo.

A doida me deixou em paz? Porra nenhuma. Às vezes eu peço a Deus para que não deixeis cair em tentação, mas às vezes deixeis... Só que dei o papo, quer dar a buceta pra mim, não pode explanar. Se a mulher ficar sabendo vai levar duas coças, uma dela e outra minha.

Fora isso, eu to gostando da minha relação com a Jade pra caralho. Mina mó tranquila, faz de tudo pra me agradar. Às vezes surta, mas é das surtadas que a gente gosta.

Pedi pro Fósforo agiliza uma parada ai pra mim, e ele acabou de trazer a caixinha pra mim.

Sai da boca e fui até a casa da Ericka, a menos boca aberta das meninas.

Chamei na porta e ela logo veio.

Ericka: O que devo a honra da sua visita? – debochou.

Malvadão: Missão bolada pra tu.

Ericka: Ihhh, fala.

Malvadão: Tu vai pro pagofunk?

Ericka: Só vou tomar banho e vou. Por quê?

Malvadão: Fica com isso ai, Jade adora futucar minhas coisas. – dei o bagulho pra ela.

Ericka: Ihh, tá de verdade, hein. – sorri bobo.

Malvadão: Sem abrir a boca, malandra.

Ericka: Ihh, qual foi? Aqui passa nada e nem pode.

Malvadão: Acho bom mesmo. – ela riu. – Lá no pagofunk tu me da. – ela assentiu. Me despedi dela e dei partida até em casa. Ficar cheirosin.

Cheguei em casa jogando a chave na bancada. Fui direto pro quarto de roupas da Jade. Mulher espaçosa, usa um quarto todinho só pra colocar roupa... Viadagem... Mané, closet... Tsc, só ideia. Mas fazer o que? Faço tudo pra agradar mesmo, ela merece.

Ela tava lá se maquiando. Só de calcinha e sutiã. Papo reto, ela é gostosa pra caralho. Esculacha muita mina por ai.

Cheguei logo abraçando por trás.

Jade: Ai, mor, que susto. – beijei o pescoço dela.

Malvadão: Tá devendo? – desgrudei dela indo pegar minha roupa.

Jade: Devo tá... – disse passando bagulho no olho.

Tô vendo uma casa maior ai pra gente ir morar junto, ficar lá e cá dá muito trabalho.

Tomei um banho na moral, sai me enxugando. Vesti uma cueca preta, uma bermuda preta também. Passei desodorante e joguei o malbec, me perfumando. Vesti a camisa neo stripe da Oakley. Sai do banheiro indo pro quartinho lá. Coloquei meu relógio no pulso, corrente fininha. Coldre pro dentro da bermuda e travei a pistola colocando ela lá. Radinho de um lado e celular no bolso com as notas.

Jade estava calcando uma sandália. Ela levantou se olhando no espelho.

Malvadão: E esse rabo de fora?

Jade: Tem nada de fora aqui, meu filho. – fiquei até quieto. Fiquei olhando ela terminar de se ajeitar e fomos.

Subi na moto e ela subiu em seguida. Dei partida até a quadra de baixo.

Estacionei e descemos da moto. Segurei na mão dela e caminhamos até a mesa do pessoal.

Ela soltou da minha mão e foi cumprimentar o pessoal. Geral dos meus gostavam dela. Sentei do lado do Kikito e peguei um copo enchendo de cerveja.

Coração sem vergonha.Where stories live. Discover now