Capítulo XV

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People esse capítulo marca uma fase decisiva para o nosso mocinho (não tão) amado. Chegamos a metade do livro. 🤗

#SemRevisão 

Dica: deixe a  música tocar enquanto estiver lendo, ela é linda e deixa o capítulo ainda mais emocionante.

Capítulo XV

Come on, skinny love, what happened here?
Suckle on the hope in lite brassiere
My, my, my, my, my, my, my, my
Sullen load is full, so slow on the Split
(Birdy, "Skinny Love.")

Fernando

Dias atuais...

Meus olhos não piscaram diante a cena que presenciava. Meu coração por sua vez não parou de tamborilar em meu peito. Minhas mãos suaram e meu rosto foi molhado por lagrimas que denotavam a dor que em meu peito sentia. Nada foi tão doloroso quanto aquela cena que se desenrolava a minha frente. Nada doeu como agora dói, nem mesmo os anos que passei me punindo por não ter a mulher que amo ao meu lado foram tão dolorosos quanto esse momento é.

Não consigo olhar para outra coisa senão a maldita cena que se desenrola a minha frente. É a concretização do meu maior medo. É o meu pior pesadelo acontecendo em tempo real. Minhas mãos doem com a força que uso para não me levantar e gritar que ela não aceita porra nenhuma. Seguro-me na cadeira para me impedir de levantar. Sophie agarra minha mão com força e sinto seu medo. Nada até esse momento foi tão doloroso quanto está sendo ouvir minha Cecília dizendo sim a outro homem.

Agora posso afirmar que enfim o meu fodido coração foi estilhaçado em milhares de pedaços.

Destroçado é assim que me sinto.

Estou caindo.

Caindo.

Desmoronando.

Estou no chão.

Caído e não tenho força para levantar.

Sei que fui um filho da puta por nunca ter procurado minha Cecília, sei que também sou o culpado por não ter a mulher que amo ao meu lado, mas porra, nada nesse mundo é mais fodido que ver a mulher que jurou ser minha se entregar para outro. Nada na porra desse mundo é pior que perder a mulher que se ama pela segunda vez. Nenhuma merda nesse mundo vai superar a dor que adaga cravada hoje meu coração inflige.

Assisto atônico a mulher da minha vida sair com o homem que em tudo me superou. Assisto com lagrimas a única mulher que amei sair do restaurante com o homem que sempre a desejou.

Levanto-me derrotado e saio pelas ruas de Esperança deixando a água da chuva que agora cai lavar a dor que consome minha alma.

Esperança! Grande ironia o nome dessa cidade.

Grande ironia é a minha vida!

— Porra de vida! — Grito para escuridão sabendo que ninguém vai me ouvir.

Porra!

Droga de vida!

Inferno de vida!

Maldita hora que eu voltei!

Maldita cidade!

Maldito seja o Mateo que me tirou a mulher que amo!

— Ahhhhh.... — Grito com raiva, dor e medo.

Doce ReencontroOnde as histórias ganham vida. Descobre agora