- Iiiiiiô. -

- Oie, Príncipe. - Fernando fala ao se aproximar de onde estamos.

- Iiiiiiiiiô... Mama Iiiiiiô. - Grita Gael e joga seus bracinhos em direção ao homem a nossa frente.

- Quem é ele, meu amor?

- É o Iiiiô, mama.

- De onde você o conhece, vida minha? - Interroguei sem me preocupar com a pouca idade que ele tem.

- Iiiiô binca, mama. - Respondeu meu pequeno e Fernando corou envergonhado.

Contrariada permito que ele pegasse Gael dos meus braços. Mas vale deixar claro que só permiti que ele o pegasse por medo de o deixar cair. Minhas pernas estão trêmulas e meu coração parece que vai saltar por minha boca a qualquer momento.

- Oie, anjo do titio. - Ele fala beijando as suas bochechas gorduchas. Gael se desmancha em sorrisos e sem que eu percebo gemo em demonstrando minha frustração.

Estou controlando minhas emoções ao máximo que posso, pois não quero fazer uma cena com meu filho presente, mas Fernando que se prepare porque eu deixo de me chamar Cecília Dalas de Queiroz se não descobrir de onde esse filho de mãe conhece meu filho.

- Anjo, o titio precisa ir embora. - Felizmente ele ainda tem bom senso.

Mas antes que possa me devolver meu filho, vejo os olhos de Gael lacrimejarem. Fernando o abraça e meu pequeno envolve seu pescoço com seus bracinhos. Não consigo resistia a emoção que essa dessa cena e deixo rolar por minha face algumas lagrimas.

Sempre sonhei em ver Fernando com nosso filho em seus braços. Sempre o imaginei como um pai fantástico, mas confesso que não estava preparada para ver essa cena.

Seco minha face antes que ele possa ver as emoções que meus olhos transmitem. Fernando sempre meu leu como ninguém.

- Desculpa. - Ele sussurra e eu apenas balanço a cabeça em concordância.

- Vida minha, vem com a mamãe. -Chamo e Gael aperta seus bracinhos em volta do pescoço dele.

- Anjo, vai com a mamãe para que o tio possa pegar um presente que tem para você no carro. - Meu filho o olha com desconfiança, mas aceita.

- Não quero que você dê nada para o meu filho. - Falo assim que tenho Gael em meus braços, mas ele me ignora e caminha em direção ao seu carro.

Praguejo alto e ouço sua risada cínica.

Fernando não demora sequer cinco minutos para voltar e traz com ele um urso de pelúcia.

- Iiiiô - Gael o chama e bate suas mãozinhas alegremente.

- Aqui, meu Anjo. - Ele o entrega o ursinho que é praticamente a metade do seu tamanho e mesmo contrariada o ajudo a segurar.

- Agradece a titio, meu amor.

- Oiada, Iiiô. - Fala olhando para o seu novo amiguinho.

- Agora eu preciso ir, Príncipe. - Agradeço mentalmente por ele se despedir, mas arrependo-me no instante que seu corpo se aproxima do meu.

- Eu vou te falar só uma vez e espero que você entenda. - Aviso enquanto ele ainda está ao meu lado.

- Eu não quero nem saber como meu filho te conheceu e menos ainda a razão para que ele te chame de tio, mas eu quero que isso acabe aqui e agora.

- Desculpa, Ceci, mas isso eu não posso fazer. - Retruca o desgraçado!

- Fernando, vou ser mais clara. Eu não quero você perto do meu filho. Eu não quero você perto de mim. Eu não quero nada que venha de você! - A raiva na minha voz é quase palpável, mas o filho da puta sorri.

- Até breve, Cecília. - Fala ignorando meu pedido e sem me dar chance para o impedir, beija meu rosto.

- Adeus, Fernando! - Respondo abalada.

Droga!

Tudo que eu menos queria era que ele percebesse que ainda mexe comigo. Tudo que eu não preciso é que ele atormente a minha vida.

Ainda abalada coloco Gael em sua cadeira e o prendo, dou a volta no carro e entro. Envio uma mensagem para Mateo, avisando que já estamos indo para casa. Ele responde dizendo que já está a nossa espera.

Sei que não é certo o que estou fazendo, mas sei também que sem Mateo eu não suportaria nada do que ainda está por vir.

*Olhando para o teto no escuro / O mesmo velho sentimento de vazio em seu coração / Porque o amor vem devagar e se vai muito rápido / Bem, você a vê quando adormece / Mas para nunca tocar e nunca manter / Porque você a amava muito / E você mergulhou fundo demais /

*Olhando para o teto no escuro / O mesmo velho sentimento de vazio em seu coração / Porque o amor vem devagar e se vai muito rápido / Bem, você a vê quando adormece / Mas para nunca tocar e nunca manter / Porque você a amava muito / E você mergulh...

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Beijos! 😘

M. Adams
31/08/2018

Doce ReencontroNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ