Além da amizade (Camren)

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Com alguém além de ti, meu bem

Não sei porque, meu dengo

Eu consigo planejar todo um futuro

Do teu lado e parece tão seguro

Me envolver, e sentir, e querer

Teu, Dengo''

Sai devagar do aconchego de seus braços só para observá-la dormir, era uma das minhas coisas favoritas, ver a serenidade em que ela cochilava, vê-la tão relaxada. Parece que foi ontem que a gente se conheceu e amanhã já faz 1 ano de casamento! 1 ano que coloquei uma aliança em seu dedo e a fiz minha em todos os sentidos existentes, 1 ano desde que me comprometi a amá-la e respeitada por toda a vida e eu cumprirei. Coloquei o dedo indicador na pontinha do nariz dela rapidamente, isso fez com que ela se mexesse e abrisse os olhos devagar me dando a visão de suas íris castanhas que me deixavam entorpecida, sorri singelamente e acariciei o seu rosto.

— amor.. me observando dormir?

— sim, eu amo te ver dormindo minha princesa

— eu tive um sonho amor, a gente estava em um parque, já tínhamos nosso bebê, era um belo menino, seu nome era Arthur, então acordei com isso na cabeça, quando eu engravidar e se for um menino queria colocar esse nome

— é um nome lindo amorzinho

— e se for menina você que escolhe, ta bom?

— combinado. Eu não vou ao estúdio hoje, quero ir contigo na clínica de fertilização

— tudo bem, que horas você quer ir?

Peguei meu celular pra olhar que horas era, 09:00.

— podemos ir ás 10:00 ai quando voltarmos de lá almoçamos fora mesmo

— ta bom. Lembra que ontem eu falei que estava naqueles dias?

— sim eu lembro

— era o último dia, não estou mais então.. se você quiser a gente pode..

— quero! Claro que eu quero

— mas você nem me deixou completar amor, chatinha

— nem precisa completar pois eu já sei o que é

— safada!

— você não é diferente

— vamos tomar um banho primeiro

Fomos para o banheiro, tiramos nossas vestes e fomos pro chuveiro, Camila jogou shampoo no meu cabelo e passou sabonete em minhas costas, fiz o mesmo com ela, deixamos a água escorrer por nosso corpo até tirar todo o sabonete, o fresco doce estava no ar. Nos enxugamos mas antes de chegarmos na cama agarrei minha mulher ali mesmo colocando-a apoiada na pia com suas pernas ao redor de minha cintura.

— amor.. o que está fazendo? Essa pia pode quebrar!

— não vai quebrar, estou te segurando

Beijei seu pescoço segurando seu cabelo molhado, algumas gotículas de água ainda se faziam presente em partes do corpo dela, dei vários beijos por seus ombros enquanto segurava em sua cintura.

— acho que nunca vou me cansar de fazer amor com você sabia?

— isso é ótimo porque não pretendo abandonar a vida sexual nem tão cedo então vai ter que me aguentar!

Ataquei seus lábios molhados e quentes invadindo sua boca com a minha língua, sempre cuidadosa, suguei seu lábio inferior e mordisquei devagar.

— vamos.. pra cama! Eu vou descer daqui