You're my star

O que eu quero ser

No capítulo anterior...
"Onde você está amor? Pensei de a gente sair para almoçar." Eu disse.
"Desculpa, amor. Não vai dar. Estou em casa. Te liguei porque estava com saudades. Eu estou muito cansado."
Quando ele disse isso, vi ele passando na frente do starbucks. Ele mentiu para mim!
"Entendo"
"Tchau, amor"
Desliguei o celular, irritada. Por que Will mentia para mim? Não havia um motivo para ele mentir. Se houvesse, eu ia descobrir.
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~Hanna ON~
Segui Will. Por sorte ele não tinha me visto. Segui ele por 15 minutos aproximadamente. Ele toca a campainha de uma casa e uma mulher vai atende-lo. Ele sorri e entra na casa. O mais esperto a fazer seria sair de lá e aceitar que Will estava me traindo com uma loira qualquer. Mas estava tão irritada e frustrada que decidi entrar atrás dele.
- Está em casa, né?! - berrei.
- Hanna? - disse Will surpreso. Parecia que ele tinha visto um fantasma.
- Quem é essa? - disse a mulher loira.
- Minha namorada. - na verdade não estávamos namorando. Tínhamos nos beijado duas vezes mas isso não significa estar namorando.
- Correção: sua ex! - sai de lá o mais rápido que podia. Estava muito irritada. Queria chorar mas estava tão irritada que não chorei.
- Hanna! - gritou Will correndo atrás de mim.
- Me deixa em paz!
- Ela é a minha tia! - gritou ele para eu ouvir. Parei. Tia dele? Me virei e encarei-o. - Estou aqui porque ela ia me ajudar a comprar um presente legal para você!
Como eu era uma idiota. Tudo que eu pensei sobre Will era mentira. Tudo que August me dizia era mentira. Tudo. Apesar de Will ter me esclarecido tudo, eu sai de lá envergonhada. Apenas gritei um "desculpa" bem alto.
Fiz diferente dessa vez. Em vês de me refugiar na minha casa, eu decidi ir para praça da cidade. Estava bastante movimentado, como sempre. A praça era meu lugar favorito quando eu era criança. Minha mãe me levava aqui quase todos os dias. Adorava a grama. Era tão confortável e macia. Estava de dia mas decidi deitar no chão. Nem liguei para os comentários das criancinhas. Nem liguei para o que iam achar de mim. Apenas fiquei lá. Deitada. Fiquei lá até escurecer. Devem ter achado que eu estava morta. Gostava de ficar morta por alguns instantes.
- Eu posso te fazer feliz novamente, Kriss!
- Não.
- Apenas deixe eu tentar!
- Não, Miles! Não dá mais!
Era a segunda briga de casal que eu via em menos de 24 horas. Não prestei muita atenção nos nomes no começo mas não era todo mundo que se chamava Kriss, e seria muita coincidência, porque o namorado de Kriss se chamava Miles. Continuei parada. Deitada no gramado. Eram 23:00 aproximadamente e Kriss estava brigando com seu ex namorado na praça?! Percebi que Miles foi embora. Kriss se sentou em um banco perto de mim, colocou as duas mãos no rosto e bufou.
- Noite ruim? - disse eu.
Ela dá um grito, e eu rio.
- Não grite, sua doida. Sou eu, Hanna.
- Hanna? O que diabos está fazendo aqui?
- O que você está fazendo aqui às 23:00?! Mamãe não vai gostar nada disso. - disse eu rindo.
- Não conte a ela, Hanna. Por favor!
- Não vou contar com uma condição.
- Qual é?
- Quero saber o que está acontecendo. O motivo da briga entre você e seu namorado.
- Para quê?!
- Você está estranha ultimamente. Quero saber o que acontece.
- Se eu contar você promete que não conta? - disse ela preocupada.
- Prometo. - levantei o dedo mindinho e ela bateu nele dizendo: "para de ser ridícula" e eu ri.
- Há mais ou menos 2 meses atrás, estava tudo bem entre mim e Miles. Ele sempre foi atencioso, romântico e todos esses blá blá blá. Só que nesses últimos tempos ele se tornou ausente. Sempre que eu queria sair com ele, ele dizia: "Não dá Kriss" ou "Estou ocupado hoje, talvez outro dia". Eu deixei. Certo dia eu decidi ir na casa dele, porque o gato dele tinha sido atropelado. Entrei na casa e fui no quarto dele. Ele estava dormindo. Normalmente quando alguém morre ele chorava muito mas ele não-o fez. Ele não estava mais sendo ele. Ele estava me afastando. Sempre que eu oferecia ajuda ele me afastava. Sempre que eu beijava ele, ele fazia isso por falta de opção. Me senti uma inútil. Ele não me queria. Me senti sozinha. Preferi terminar com ele, porque ele não estava sendo mais ele. Ele era uma pessoa totalmente diferente do dia que eu o conheci.
Fiquei em silêncio. Então era isso que se passava na vida da minha irmã. Estava me preocupando tanto com meus problemas que nem dei atenção para os dela.
- Me desculpe, Kriss.
- Tudo bem, Hanna. Me sinto livre. Posso experimentar novos horizontes. Me sinto melhor agora do que antes, quando estava com ele.
- Fico feliz por você. - sorri.
- Como Elena está?
- Está em coma.
- Lamento.
- Tá com fome? - mudei de assunto. Não queria falar dela.
- Sim.
- Vamos aproveitar seus últimos momentos com 16 anos. - disse eu. Percebi que ela ficou feliz por eu ter lembrado de seu aniversário. Fomos para o Subway e pedi um lanche vegetariano. Ela pediu um Frango Teriyaki. Gostei de curtir um pouco com minha irmã. Não fazíamos isso a anos.
- O que você pretende fazer? - Kriss me tirou de meus pensamentos.
- Oi?
- O que você quer ser?
- Ah. Eu não sei.
- Como não? Você tem 18 anos! Até eu sei o que quero ser.
- Então o que você quer ser, dona sabixona? - disse eu.
- Eu quero ser escritora.
- Boa escolha. - sorri. - Eu sempre tive um amor platônico pelo céu...
- Então por que você não é astrônoma?
Astrônoma. Amava os astros. É! Queria ser uma astrônoma. Finalmente achei minha vocação.
- Finalmente achei minha vocação! Obrigada pela ajuda, Kriss. - fiquei extremamente feliz. Peguei meu lanche, embalei, coloquei na minha bolsa e fui saindo.
- Para onde você vai?
- Vou ser quem eu realmente quero ser. - sai porta à fora e fui para casa. Sabia exatamente o que iria fazer amanhã.
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Oi amores! Tudo bem? Estou muito feliz :) Mais de 200 vistos na minha história!! Me desculpem por não estar postando muito ultimamente, é que eu também tenho uma vida ^-^ Fico triste porque vocês não comentam muito... Quero saber a opinião de vocês! Se estão gostando ou não e sugestões. Obrigada pela atenção.
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