Capitulo 12

Mulai dari awal
                                    

Começou passando o batom rosé do centro ao canto dos lábios em um único movimento rápido. Elisa finalizou sua maquiagem como de costume, e se olhou novamente no espelho. Tinha que admitir que estava muito bonita naquela manhã, usando um vestido tubinho é conhecido com o corte reto e simples, que acaba por delinear todas as curvas do seu corpo feminino. No entanto, não se arrumou tanto para chamar a atenção de Juan, e sim, colocar Fernanda no seu lugar. Queria mostrar como ela era bonita, feliz e abençoado pela aquele casamento. Mesmo que isso não fosse de verdade.
Quando estava se dirigindo para a sala de jantar, ouviu uma voz familiar vim do escritório. Aproximou-se da porta meio aberta e notou que Fernanda falava com alguém pelo celular.
- Olá benzinho! - Fernanda murmurava com discrição. - Quero que agilize as transferências para o banco.
Ouve um momento de silêncio e logo após ela voltou a falar
- Tudo bem. Fico no aguardo. - Fernanda se despediu de forma melosa e desligou.
Elisa olhou para os lados, e voltou a caminhar pelo o corredor como se nada estivesse acontecido.
Como quem ela estava falando? Transferências para o banco? Do que isso se tratava? Elisa sentiu que havia algo errado. E tinha o mal pressentimento. De alguma forma teria que descobrir em que sua irmã estava envolvida.
A linha do seu raciocínio foi rompida por Isadora, que estava junto com Juan na sala de jantar.
- Ainda bem que você apareceu. - Isadora tomou um gole de chá e completou. - Depressa. Tome logo seu café da manhã e logo sairemos. Ou vamos chegar atrasados.
Juan permaneceu em silêncio. Depois da sua última conversa, parecia um pouco chateado. E evitava olhar para ela. Elisa estava belíssima, com o cabelos castanhos soltos, usando um vestido que realça o corpo feminino perfeito e saltos altos. Entretanto, ele não lhe elogio e muito menos ficou babando. Apenas continuou comendo suas panquecas decoradas com mel, morango, amoras e mirtilos.
Como ele ousa? Enfurecida, Elisa se negou a senta-se do lado do noivo. E se acomodou no lado oposto, de frente a ele. E outra fez, vez ele desviou o olhar. Ele estava a enlouquecendo com sua indiferença.
Fernanda entrou no cômodo logo seguida.
- Queria Família, infelizmente, tenho uma reunião com alguns acionista, e não vou poder ir com vocês. - Fernanda sempre inventava alguma desculpa para não acompanhar Isadora. No entanto, dessa vez Elisa tinha certeza que realmente havia algo por trás.

O serviço do buffet indicou a confeitaria pela a urgência, afinal o casamento de Elisa e Juan seriam em poucos dias. Isadora estava empolgada, na organização de cada detalhe. A confeitaria era decorada com requintes e cores neutras. Em todas as prateleiras haviam bolos dos diversos tamanhos e sabores, além de doces e petiscos.
- Elisa, leve Juan para escolher o sabor do bolo. Irei escolher alguns bem casados e doces. - falou, andando pela a loja. - Encontro vocês aqui a pouco.
Elisa suspiro, desanimada. Havia brigado novamente com Juan, e o seu noivo parecia pouco se importa com aquela situação. Na verdade, ele estava eufórico para comer bolo de graça. O casal sentou-se em uma das mesas, enquanto as garçonetes serviam uma fatia de cada sabor nas mesas.
- Esse bolo é fantástico - comentou Juan, enquanto ainda o mastigava.
A prova do bolo não poderia ser mais desastrosa, penso Elisa.
- Por favor - murmurou, vendo que a senhora da mesa vizinha os observam. - Não fale de boca cheia.
Juan concordou com um gesto de cabeça, e se dirigiu para uma das garçonete.
- Posso experimentar mais um pedaço?
Constrangida, Elisa teve vontade de ser esconder de baixo da mesa. Juan já havia limpado quatro pratos. Não tinha um pingo de classe. Agradecia a Deus por Fernanda não ter vindo, a irmã recebeu um telefonema do trabalho e não pode acompanha-los. Elisa estaria ainda mais envergonhada de ter que aguentar as piadas dela.
A moça servil fatias de bolo de chocolate belgas com mousse de baunilha. Mas sem querer tombou na xícara de chá, fazendo o líquido molhar a camisa de Juan.
- Me perdoe, senhor. Me acompanhe até o toalete e ajudarei tirar a mancha.
Elisa nada disse, apenas observou ele se distanciar. Dando outro suspiro, Elisa experimentou a fatia, sem apetite.
- Que belo noivo você tem! - a senhora da mesa vizinha, puxou assunto. - Impulsivo, imprevisível. Você nunca sabe o que ele vai fazer.
Elisa entendeu os elogios como defeitos da personalidade terrível de Juan.
- Cheios de surpresa! - Comentou, e ambas sorriram.
- Isso é divertido, não é? - vendo a careta de desgosto de Elisa, ela acrescentou. - Confia em mim. Ele me lembra muito o meu marido quando nós nos conhecemos. Todos pensavam que nós dois não combinava. Mas nós amamos tanto, que ainda depois de 25 anos, ainda nos amamos. - Elisa continuava calada, assim ela a fez uma pergunta. - Como vocês se conheceram?
Porque todos fazem essa maldita pergunta? Pensou Elisa, furiosa.
- Foi na fazenda da minha família no México. Ele é o meu vizinho de cerca. - cansada, de conta essa mentira, finalizou dizendo o que todos queriam ouvir - Acredito que foi o destino.
- México?
Assim que pronunciou o nome do país, Isadora se juntou a elas e reconhecer a senhora. Elas se abraçaram e riram com a coincidência de encontrar naquele lugar.
- Essa é a minha filha mais nova, Elisa. Ela vai se casar. Mas você já deve ter recebido o convite, Victória.
- Ah, sim! Eu recebi, Isadora. Está falando com a sua filha sobre isso. Ela é uma romântica incorrigível. - Ambas riram, olhando para Elisa.
- Filha, gostaria de apresentar uma amiga de longa data, Victoria Hawkhurst.
Elisa reconheceu o sobrenome, era o mesmo do advogado da família.
- Quando você diz Hawkhurst, quer dizer Jorge Hawkhurst?
- Sim. Ele é o meu marido. Que mundo pequeno. - ela sorrir, e continuou - Aproveitando que está aqui, gostaria de convidar vocês para a festa de borda de 25 anos. Será amanhã à noite e gostaria da presença dos futuros noivos.
- Claro que vamos, recebi o convite pelo Jorge.
Vistoria se despediu, deixando Isadora e Elisa na mesa de degustação.
Outro grande obstáculos que Elisa teria que enfrentar. Uma festa sofisticada, na qual Juan não se encaixava. Teria que conversa com ele e fazê-lo entender como precisa melhorar seu comportamento.
Juan retorno para a mesa com a camisa com vários botões apertados, expondo o definido. Aquela visão a fez corar e quase se engasgou com o chá.
- Vocês já escolheram o sabor do bolo? - Antes que pudesse organizar seu pensamento, Isadora perguntou rompendo o silêncio.
Esse detalhes do casamento lhe tirava a paciência. Pouco se importava o sabor da cobertura, recheio, massa ou enfeites. Principalmente, pelo o fato de todos aqueles preparativos para um casamento falso. Elisa olhou para todas as fatias de bolo ao seu redor. Bolo de chocolate meio amargo decorado com ganache, frutas vermelhas, nozes, chantilly, massa vermelha... Todos parecia uma delícia. Qualquer coisa um desses sabores servirá.
- Meu Amor, você que estava eufórico em saborear cada bolo. Deve ter um favorito.
Juan ficou um minuto em silêncio, pensando. Então, falou com um sorriso largo.
- O que mais gostei foi o bolo de camadas de baunilha, creme de manteiga e decorado com essas flores de açúcar comestíveis.
Isadora aprovou o seu bom gosto, esse bolo ficaria magnífico.

Marido de AluguelTempat cerita menjadi hidup. Temukan sekarang