Capítulo 17

122 18 3
                                    

Fernanda chegou em casa mais cedo do que de costume. E encontrou sua mãe na sala folheando o álbum antigo de fotos.
- Finalmente você voltou para casa, Fernanda.
Ela se sentou na poltrona do lado oposto da mãe. Isadora estava, estranhamente, calada e bastante séria.
- O que foi? Parece chateada.
- Estou muito triste. Elisa me contou o que você fez na festa de Victoria e Jorge. Porque você fez isso com a sua irmã?
- Não me pergunte, mamãe. Eu não queria que isso acontecesse. Eu jamais...
- O que te motivou a fazer isso? - Isadora a interrompeu, impaciente. - Juan? Foi ele que te procurou?
- Sim. Eu tinha que lutar pelo amor dele. Juan Carlos era só mais um capricho para Elisa.
Isadora suspirou. Nunca havia imaginado tão egoísta sua filha poderia ser.
- Não se engane, Fernanda. Ninguém prepara o casamento, faz um vestido, convida todo mundo, só por um capricho.
- Já chega. Estou sofrendo demais.
Fernanda começou a chorar, pensando que iria comover sua mãe. No entanto, Isadora continuou onde estava, apenas a fitando.
- Fernanda, amanhã é o casamento de irmã e Juan, e não quero nenhum tipo de escândalo. E se sofre por esse sentimento proibido, melhor que você faz é se conformar e esquecer Juan.
Fernanda olhou para mãe, sem reação. Isadora nunca tinha falado assim com ela. Com certeza, Elisa havia feito sua caveira. Ela apenas concordou. Não tinha nada a ser feito. Afinal, já tinha tentado se aproximar e sempre foi recusada. E isso lhe féria seu orgulho. Nenhum homem nunca havia a rejeitado. Mas Juan iria pagar muito caro por toda essa humilhação.

_*_

O grande dia começou, toda a mansão fora decorada com rosas brancas e orquídeas. O altar havia sido montado no jardim, fileiras de cadeiras brancas se dividiam por um tapete da mesma cor. Os convidados começaram a chegar, e acomodar-se.
Elisa olhou pela a janela, estava visivelmente nervosa e feliz. Isadora entrou no aposento e aproximou-se sorrindo. Elisa usava um vestido sereia, tem um formato definido por uma saia estreita, bem justa no corpo, que segue a linha dos quadris e coxas até abrir na altura do joelho e abre volumoso, com uma calda que arratava-se no chão. Os cabelos acobreados estão presos impecavelmente e coberto pelo o véu.
- Você está linda, minha filha. Seu pai se sentiria honrado por levá-la ao altar. Mas eu vou fazer as honras.
- Obrigada, mamãe.
No altar, ao lado do juiz de paz estava Juan Carlos com os nervos a flor da pele. Inquieto, ele andava do lado para o outro, até que os músicos começaram a tocar. Elisa surgi ao lado da mãe. Seus olhos se encontraram e ambos sorriram. Juan estava usando o terno que ela haviam escolhido. Cada passo que Elisa se aproximava, certeza de que encontraria a felicidade com Juan e somente com ele teria uma vida plena e harmoniosa.
Elisa sorriu para todos os convidados enquanto andava. Mas o sorriu desapareceu quando viu Fernanda na primeira fileira. Muito descarada aparecer no casamento depois de tudo que fez. E ainda mais usando um vestido branco com uma grande fenda mostrando os vale dos seios. O branco deve ser uma cor exclusiva da noiva, Fernanda até o último minuto querendo magoar Elisa. Mas não iria disputar atenção dos convidados. Afinal, todos ficavam os noivos fixamente.
Isadora entregou a filha para Juan e sorrir. Ela sentou-se e observou o amor no olhar dos dois.
Depois do discurso formal realizado pelo Juiz de Paz, ele pergunta aos noivos:
- Elisa Monteiro, você aceita Juan Carlos Gonzales, como seu legítimo esposo para ama-lo e respeita-lo, assim com toda a responsabilidade que a lei exigir?
- Sim, Aceito.
Após a confirmação, o juiz se dirigiu ao noivo.
- Juan Carlos Gonzales, você aceita Elisa Monteiro, como sua legítima esposa para ama-la e respeita-la, assim com toda a responsabilidade que lei exigir?
- Eu aceito!
A troca das alianças é um dos momentos mais aguardados da cerimônia de casamento. Juan retirou do bolso a pequena caixa aveludada preta, abriu e exibiu as duas alianças de ouro amarelo 18K. As alianças não tem começo e nem fim, dizemos que o as alianças selam a união e amor verdadeiro do casal. PEle segurou, gentilmente, a mão esquerda da noiva, e colocou o anel no dedo anelar. Depois foi a vez de Elisa. Ambos estavam emocionados e felizes, pois não conseguia para de sorrir.
A cerimônia seguiu tranquila e até o momento que o juiz fez a pergunta que Elisa mais tinha medo de que sua irmã fizesse uma cena.
- Se alguém, aqui presente, conhece algum impedimento para que essa união não se realize, fale agora ou se ele para sempre.
Fernanda sorriu venenosa. Mas nada disse. Depois de um minuto em silêncio, o juiz continuou:
- Já que não existe nenhum impedimento ara que se realize essa união. E pelo o poder que a lei me concede, eu os declaro marido e mulher.
Para selar aquela promessa de amor, Elisa e Juan se beijaram com ternura. Os convidados comemoraram com aplausos e uma chuva de arroz caiu sobre os noivos. Elisa olhou para o marido e sorriu.
- Eu pensei que essa hora nunca iria chegar.
- Você não era o único ansioso.
Ele fitou os olhos verdes, e a beijo levemente.
Aquele era o momento mais feliz da vida de Elisa. Finalmente, casada com o homem que ama.
Isadora foi a primeira a comprimenta-los, abraçou Juan, e depois Elisa, com um sorriso largo no rosto.
- Estou tão feliz por vê-los tão contentes. São um casal muito bonito. Cada um reflete sua própria luz. Mas juntos transmite uma energia maravilhosa. - Isadora enxugou com um lenço as lágrimas de alegria, e continuou. - E que esta nova etapa das suas vidas esteja recheada de bençãos!
Os noivos receberam a felicitações de todos os convidados, e bateram inúmeras fotos.
A festa se início, o bar e o buffet já começaram os serviços. Os músicos embalavam os casais com músicas suaves e românticas. Elisa observou que tudo estava impecável, muito melhor do que tinha imaginado. Isadora possuía um talento para organizar tudo ao mínimos detalhes.
Mas um coisa ainda incomodava Elisa. Não poderia esquecer sobre a fraude na empresa. E tinha uma hipóteses: se Fernanda sabia, e não fez nada para resolver, ela estava envolvida.
Mas por que ela faria isso? Afinal, era uma das donas da empresa.
Olhos verdes vasculharam ao seu redor, ela não estava na festa junto com os outros convidados. Quando avistou Fernanda já estava distante, próxima da garagem. Elisa ergueu as saias do vestido, a caminhou rapidamente para alcança-la.
- Fernanda, onde você pensa que vai?
Ela parou com a mão na maçaneta da porta do carro.
- Irmãzinha, quero lhe desejar muitas felicidades pelo seu casamento. - Fernanda deu um sorriso falso. - Mas tenho um outro compromisso.
Elisa a segurou pelo o braço para a derreter.
- Você não vai sair daqui até esclarecer as coisas. Você é muito sínica.
Fernanda se soltou com brutalidade.
- Se minha presença incomoda tanto, não a motivo para ficar.
Elisa olhou novamente para a festa, Juan parecia estar a procurando.
- Temos que conversar a sós...
- Não, Elisa. - Fernanda a interrompeu, falando com firmeza. - Só vamos conversar quando eu quiser. E agora, não sinto vontade. Então, aproveite a festa do seu casamento e deixe em paz.
Elisa ficou aborrecida, queria agarra Fernanda pelos cabelos e obriga- lá a revelar toda a verdade. Mas não queria causar um escândalo no seu próprio casamento. Por tanto, teria que esperar até o momento certo para lidar com Fernanda.
O carro saiu pelo grandes portões, e Elisa voltou para a festa. Ela foi até a mãe. Isadora estava conversando com Jorge e Victoria.
- Jorge, que bom vê-lo. Era você que queria falar.
O casal a felicitou pelo o casamento e a abraçaram.
- Mãe, tenho agora muito importante para conversar com você e com jorge. Temos um problema sério na empresa... - Elisa queria falar, mas havia muitas pessoas ali. E queria fazer uma investigação antes de expor a crise na empresa. - Amanhã, queria ter uma reunião com vocês dois.
- Tudo bem, Elisa. Pela sua cara deve está acontecendo algo muito importante. Não se preocupe, irei ajudar com tudo.
- Certo, combinado. - Isadora se aproximou de Elisa para perguntar - Você tem certeza que não quer uma viagem na sua lua de mel? Pode ir para qualquer lugar que quiser.
- Esse não é o melhor momento. Quem sabe depois.
- Tudo bem. Mas agora está na hora de você preparar. - ela abraçou a filha com carinho. - Já preparei o seu quarto para uma noite muito especial. Vou manter Juan Carlos ocupado, enquanto você se arrumar. Você tem meia hora.
Elisa sorriu, timidamente. Sua mãe parecia ter organizado tudo. Tudo mesmo. Até sua noite de núpcias. Juan queria falar com Elisa. No entanto, Isadora o impediu, falando algo no seu ouvido, e aceitou ir com ela.
Assim que Elisa entrou no quarto, ficou sem acreditar na decoração. E em cima da cama uma camisola sensual  transparente, linda e branca.
Meu Deus, que vergonha!
Constrangida, Elisa tomou um banho com sais de banhos e pétalas de rosa. Não tinha muito tempo para ficar na banheira, então, Elisa logo saiu banheiro envolvida pelo roupão. E ficou fitando a camisola por um longo momento, antes de resolver vestir. Elisa se olhou rapidamente no espelho e terminou de se arrumar.
Quando a porta abriu, Juan Carlos apareceu bem surpreso. No chão havia uma trilha de pétalas de rosas até a cama, que também tinha pétalas espalhadas e sobre os móveis velas acesas. E Elisa era a cereja do bolo.
- Nossa! O que é isso, meu amor? Porque está tão linda?
Ela vestia uma camisola branca para sua noite de núpcias. Camisola em renda, toda transparente, com abertura na lateral, alças reguláveis, detalhe com lacinho de cetim. E era impossível não ver calcinha fio dental em renda transparente por baixo da camisola.
- Hoje é um dia muito especial. Queria me desculpa por não poder viajar. Mas queria que nossa lua de mel fosse inesquecível. - Juan se aproximou, lentamente. E cada passo, Elisa corava por ele olha-la fixamente. - Juan, que entre a gente só exista honestidade e companheirismo. Eu sei que nem sempre vai ser tudo as mil maravilhas, mas quero de todo coração que você seja feliz do meu lado.
Então a mão dele deslizou do rosto dela até o pescoço e ele a puxou para si.
- Já sou o homem mais feliz do mundo por ter você ao meu lado. Sabia que você minha vida, meu refúgio, meu tudo. - Juan deu-lhe um beijinho, muito leve, muito gentil
- Eu te amo tanto, que se alguém nos separe e, acho que morreria.
Ele passou o polegar levemente nos lábios dela.
- Não diga isso. - Ele olhou bem dentro dos olhos dela. Olhos castanhos brilhavam, cheios de desejo. - Você é e sempre será a minha mulher. Eu te amo demais.

Juan deslisou a alça fina, e fez a seda escorregar pelo ombro dela. Ele a beijou pelos ombros e pelo colo. Elisa fechou os olhos, levando as mãos aos cabelos negros dele.
Ela parou totalmente de pensar quando Juan desceu mais. Acariciou os seios, esfregando os mamilos com os polegares. O contato estava tão bom... Mas ela queria mais. Elisa quase gozou quando ele colocou um seio na boca e sugou.
-

Juan... Você poderia fazer um strip-tease.
- Strip-tease? - repetiu ele.
E, então, levantou-se da cama. Afrouxou a gravata de seda pura. Elisa pôde ver pelo modo como o tecido refletia a luz. Ele
desfez o nó; ao ver os dedos em movimento, ela soube exatamente como seriam deslizando em sua pele. Habilidosos,
primorosos. Mal podia esperar.
Ele pendurou a gravata no espelho giratório, e depois terminou o que ela iniciara, desabotoando o restante dos botões de sua camisa e desnudando um peito musculoso. E, com a camisa
desalinhada, parecia incrivelmente ardente. E era todo dela. Por aquela noite.
- Continue.
Ele pendurou a camisa sobre o espelho. O visual de suas costas era tão bom quanto a frente: os músculos se destacavam sem que fossem super desenvolvidos. Ele agarrou o cós da calça.
Ela não despregou os olhos, enquanto ele abria o zíper, lentamente.
Como tinha pernas bonitas! Fortes. Bem delineadas.
Não levou nem um milésimo de segundo e ele já estava junto dela, na cama. E a beijou.  Elisa correspondeu à exigência
dele. Ela o queria. Naquele momento. Jamais sentira tamanha urgência. Tanta que era quase uma dor física. Acabaria
implodindo de ansiedade.
Ela podia sentir o coração dele batendo forte e rápido; era evidente que a desejava tanto quanto ela a ele.
A mordiscada tocou uma parte sensível na lateral do pescoço de Elisa, e ela se arqueou para trás, desejando que ele
continuasse.
Ele desceu pela garganta e beijou a cavidade de sua clavícula. Isso a deixou querendo mais e mais. E ele seguiu seu
caminho, vagarosamente. O autocontrole dela estava em frangalhos, estava a ponto de começar a implorar para que a
possuísse.
Ele a beijou no V formado pelos seus seios e aquele leve contato a fez arder.
- Juan, você está me enlouquecendo.
Ela estava agora somente com a calcinha rendada e ele de cueca.
Quites. Equiparados. Um casal.
- O que você quer, Elisa? - perguntou Juan baixinho.
- Eu quero você. - Um estremecimento a percorreu.
As mãos desceram pelo abdome dela e sob a beira da calcinha. Tão perto, tão distante. Ela não podia mais suportar. Sentia seu sexo se aquecer, palpitar. Ela queria que ele a tocasse. Um contato bem mais íntimo.
- Quero você dentro de mim, oh, agora, Juan.
Quando ele não se moveu e não disse nada, ela abriu os olhos, em pânico. E o viu sorrir.
- Melhor assim, Elisa. Quero que você me veja. E quero ver você. Quero ver tudo o que você está sentindo através
desses olhos da cor de esmeraldas.
E tirou a calcinha dela, dolorosamente devagar. Ela estava nua, sem barreiras, sem segredos.
- Você é tão linda, Elisa, que chega a doer. Fico sem fôlego.
Depois foi a vez de ela ficar sem fôlego, quando ele tirou a cueca. Elisa prendeu como e onde ele gostava de ser tocado. Como fazê-lo gemer de prazer. Aos pouquinhos, ela foi ficando mais atrevida. Acariciou-o e o provocou com sua língua até que ele estivesse tremendo e ansiando por ela. Sem aguentar mais, juan se deitou por cima dela.
Elisa quase gozou quando ele entrou nela. Jamais havia se sentido tão exposta. Ela sabia que seus olhos revelavam tudo,
cada instante de prazer que sentia em cada golpe dele dentro dela. E também pôde ver o prazer nos olhos dele.
Elisa já havia feito sexo antes, mas não tinha comparação com o que estava vivendo naquele momento. Juan era passional com P maiúsculo. Ele a levaria até os seus limites, e além deles.
As mãos dele levantaram as coxas dela com pressa de que ela o envolvesse.
- Deus do céu! Mais! - pediu ela.
E ele deu tudo. E foi exatamente isso o que ela viu quando atingiu o clímax.
Mais tarde, Elisa estava aninhada nos braços de Juan. Cansados, logo ambos caíram no sono relaxante.

Marido de AluguelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora