Capítulo 16

99 19 0
                                    

- Podemos conversar?
- É claro!
Juan carlos se sentou ao seu lado, deslocado.
- Ouvi parte da sua conversa com sua mãe. Você acha mesmo que Fernanda e Bernardo são cúmplices? O que eles ganhariam atormentando nosso relacionamento?
- É óbvio. Tem uma cláusula no testamento do meu pai, preciso casar para não ser deserdada. E se por algum motivo,, o casamento não acontecer, Fernanda seria a única dona de tudo. Enfim, ela ganha muito com a nossa separação.
Elisa segurou a mão de Juan entre as suas. E olhou com ternura quanto falava:
- Eu sei que você me ama acima de tudo, Juan. E o que sinto por você, vai além do amor. E meu corpo, minha mente e meu coração, só pertence a você. - Elisa não queria esconder nada de Juan, queria ser mais verdadeira possível. Afinal, iria se casar com ele em dois dias. - Mas não posso deixar Fernanda fazer o que bem quiser. Tenho que proteger o legado da minha família. E minha intuição diz que Fernanda planeja algo grande. Ainda não sei o que é. No entanto, preciso descobrir.
- Eu entendo...
A cabeça de Juan estava a mil com tantas preocupações. Fernanda era mais ambiciosa do que imaginava e parecia não ter limite para conquistar seu objetivo.
- Juan Carlos, não quero ficar sozinha. - Elisa o acariciou os cabelos negros, murmurando com um aperto no peito. - Não quero ficar sem você.
- Para mim não é nada fácil, Elisa. - Juan também não estava bem com que estava acontecendo. - Não sabe como é difícil vencer todos os meus medos, minha insegurança. Por dentro, estou morrendo de ciúmes.
A lembrança de quando deu o soco na cara de Bernardo veio em sua mente. E lhe fez bufar de raiva.
Elisa segurou a face de Juan entre suas mãos, o forçando a olha-la nos olhos.
- Você não tem motivo para ter ciúmes. Bernardo não significa nada para mim. - Elisa lhe deu um selinho, e murmurou sorridente. - É só você que eu amo.
Juan a puxou para mais perto e lhe deu um abraçou apertado.
- Também te amo com toda a força do meu ser.
Seus olhares se cruzaram, brilhantes de desejo, permaneceram um breve momento se olhando, sem se tocarem, apenas se devorando com os olhos.
- Acha que podemos ficar juntos essa noite?
- Juan, você sabe que não consigo resistir aos seus beijos.
- Então, vamos provar sua teoria.
Juan avançou na sua direção e ela atirou-se em seus braços. Ele então puxou-a gentilmente para junto de si e começou a beijá-la, a princípio com suavidade, depois, com crescente paixão, fazendo-a delirar de desejo.
Ele lhe ergueu nos braços, e a carregou até o seu quarto. Não iria fazer amor com Elisa na sala, alguém poderia ver. E isso deveria ser feito apenas entre quatro paredes. Somente Juan e Elisa era testemunha do amor que sentiam um pelo o outro.
Juan colocou Elisa no centro da cama. Ela prendeu a respiração, ansiosa, sentindo a onda de desejo que envolvia a ambos. Juan deslizou a mão suavemente até alcançar o decote de seu vestido e começou a acariciar seus seios, fazendo-a pensar que seu coração fosse saltar do peito a qualquer momento.
Suave, mas firmemente, ele deslizou a mão pelo seu colo e enfiou-apelo decote alcançando os seios firmes. Elisa fechou os olhos e deu um suspiro profundo de puro prazer. Afastando-se um pouco dela, e
olhando-a bem nos olhos disse:
- Quero você, Elisa. Mais do que nunca. Diga que também me quer.
- Ah, meu amor, é claro que também o quero - gemeu ela, atirandoos braços em volta do pescoço do noivo. Encorajado por essa declaração, Juan começou a abrir o zíper do vestido. Elisa permanecia absolutamente quieta, a fim de que ele tivesse o prazer de despi-la. Logo ela estava com o busto descoberto.
Então reclinou-se sobre ela ecomeçou a beijar-lhe os seios, mordiscando e brincando com os mamilos rosados. Elisa jogou a cabeça para trás, entregando-se totalmente àquele momento, sentindo um desejo tão grande que chegava quase a doer. Um instante depois, Juan afastou-se dela, despiu a camisa e voltou a apertá-la de encontro ao peito. Estavam ambos seminus agora. Agarrando-a pelos quadris, puxou-a para mais perto, até que ela pode sentir a ereção dele contra as coxas, prova do poder que ainda exercia sobre ele. Devagarzinho, Juan continuou a retirar o vestido e começou a descê-lo pelos quadris e pernas, ao mesmo tempo em que percorria cada centímetro do seu corpo nu com as mãos e a língua. Em seguida, ergueu-a nos braços, enquanto Elisa o enlaçava e beijava seu peito descoberto, deixando-o sem fôlego.
Juan terminou de se despir, ante o olhar de cobiça de Elisa. Assim que estava despido, deitou-se ao seu lado e tomou-a nos braços. Elisa queria compensá-lo por todas as vezes que brigaram. Ergueu-se um pouco, apoiando-se sobre um dos cotovelos einclinou-se sobre ele.
- Juan... - murmurou, ofegante.
- Diga, meu amor - respondeu ele, acariciando-lhe os seios, cintura e coxas.
- Deixe-me amá-lo - pediu Elisa. Por um momento Juan pareceu admirado, mas logo sorriu, retirou a mão que a acariciava e recostou-se no travesseiro, os braços cruzados por trás da cabeça.
- Com todo prazer - sorriu.
Elisa planejara seduzi-lo lenta e suavemente, usando as mãos e os lábios até vê-lo gemer de desejo, mas não demorou a perceber que não seria possível. Mal alcançou a parte baixa do seu abdômen, ele a agarrou, implorando:
- Pare com isso. Não agüento nem mais um minuto.
E ligeiro, virou-a e colocou-se sobre ela. Elisa fechou os olhos, quase delirando de prazer com as carícias e beijos que ele lhe fazia pelo corpo inteiro, até que, não agüentando mais, com as unhas cravadas nas suas costas, suplicou:
- Me ame agora, querido. Por favor, agora.
Juan não se fez de rogado. Cobrindo-a com seu corpo, uniram-se novamente, como homem e mulher.

Marido de AluguelOnde as histórias ganham vida. Descobre agora