Capítulo 42

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"Nós nunca vamos desistir
Não vamos ceder
Agora ou nunca, até o dia em que sonhou
Eu vê-lo chegando"

- Never Back Down Nine Lashes

Dia seguinte

Ainda sem acreditar na verdade; chorei até não ter mais lágrimas, meus olhos sequer fecharam. Assim que Daniel e Marcela, eles já sabiam sobre a morte então vieram me consolar e me fazer comer alguma coisa ou tentar por quê só de olhar me dava enjôo e nada entrava. Jayane foi embora logo que anoiteceu pra casa, explicou que não tinha visto os pais, e Henrique ficou comigo e não saio do meu lado. Pronta pra cerimônia pequena que o pai do Zac preparou em homenagem a Rose, em frente ao espelho ainda me lembrando da última vez que eu à vi, como estava linda, perfeita.

- Pronta? - perguntou Henrique atrás de mim, ele estar agora com outra roupa, todo de preto menos o casaco cinza. O dia também estava de luto, o sol se escondia atrás da nuvens cinzas se negado a sair dali. Balancei a cabeça afirmando e saído da frente do espelho. Tive que usar corretivo pra esconder olheiras  que se foram no meu rosto por não dormir e até mesmo por fica chorando por horas e horas.

Entramos no carro e Henrique dirige até o endereço que Jayane mando, hoje seria mais uma parte do recomeço e recuperação das cartas, hoje eu iria a uma consulta com a Susan pra conversamos sobre as cartas sobre mim e como eu estou lidando com as coisas. Mas um acidente aconteceu e destruiu a vida de quem eu passei olhar com outros olhos, Zac perdeu a mãe que o aceitou ainda pequeno quando perdeu a mãe biológica.

- Pronta? - perguntou Henrique me trazendo de volta pra realidade, já estavamos na casa do Zac. Alguns carros estavam em na frente da casa, o único que eu reconhecia era da Jayane. Afirmei e saímos do carro e entramos, o jardim era muito bonito, imagino que ela tenha feito tudo isso. A porta da frente estava aberta e entramos, na entrada tinha alguns pessoas, caminhamos mais um pouco e no meio da sala enorme vazia estava uma caixão aberto e nos cantos da sala estavam alguns buque de flores. Alguns amigos e familiares estão próximos do caixão, meus olhos procuram pelo Zac que estar do outro lado da sala com as olheiras maiores que as minhas; Chan e Jayane estão de cada lado apoiado ele.

- Vai lá fala com ele - disse Henrique do meu lado - Ele precisa de alguém e você - incentivou, virei o rosto e olhei pra ele que me olhava, ele beijou minha testa - Te amo - declarou.

- Te amo - me afastei e caminhei até o outro lado da sala, assim que comecei me aproximar Jayane e Chan abraçaram o amigo e se afastaram.

- Como foi? - parei do seu lado, ele não respondeu - Eu tinha visto ela mais cedo - comecei, ele virou o rosto e olhou pra mim.

- Como ela estava? - perguntou com a voz rouca.

- Linda como sempre - respondi e ele sorriu - O encontro não foi marcado foi por acaso, eu quase passei o carro por cima dela - disse e ele abriu um sorrio mais largo, eu também estava com um no rosto com olhos cheios de lágrimas. - Eu só vi que era ela depois, nos conversamos - contei, e um lágrima desceu pelo meu rosto - Ela de alguma forma me deu força sem mesmo saber onde estava se passado comigo - confessei, Zac estava com olhos marejados e o rosto estava ficando vermelho.

- Nos tomamos café da manhã juntos, e por mais que eu não tenha tido uma noite bom passar amanhã com ela foi muito mais que demais - disse e desvio o olhar. - A poucos minutos atrás me lembrava da festa que fizemos escondido do seus pais, e dá Rose aparecendo no meio da festa - ele riu desanimado ao se lembrar.

- Eu lembro - afirmei e sorrir - Foi divertido, principalmente quando a Rose danço - lembrei e abre um sorriso em meio às lágrimas.

- Desculpa Della por não ter sido um namorado de verdade, por não estar do seu lado quando o Felipe morreu - pediu e olhou pra mim.

- Tudo bem - garantir e desvie o olhar - Vou sentir falta dela - declarei.

- Também - concordou.

- Aonde estar do Duque? - perguntei, eu não tinha visto ele desde a hora que eu entrei nem mesmo o pai do Zac que eu nunca vi.

- Presos no quarto - respondeu - Ele não aguentou ficar - acrescentou logo depois.

- Quem são aquelas que estão ali? - perguntei sobre as meninas que estão próxima ao caixão, parecem ser irmãs e gemias.

- São as sobrinhas da Rose - respondeu, eu não sabia que ela tinha irmão - Ela disse algo antes do acidente? - perguntei.

- Pra eu lutar pelo que eu gosto e não deixa ninguém colocar ordens na minha vida,nem mesmo meu pai mas principalmente lutar pelo amor nem que seja a última coisa que eu faz - disse.
Sentir vontade de perguntar sobre o pai dele mas seria demais pra ele então resolvo ir encontrar com Henrique, de repente bateu um mau estar e não estou me sentido bem.

- Zac fica bem, você é bem mais forte do que imagina - disse eu antes de me afastar e ir até o Henrique que me abraçou.

- Tudo bem? - perguntou Henrique.

- Na medida do possível,sim - respondi, e me afastei um pouco - Eu quero ir pra casa - disse eu, ele balanço a cabeça concordado. Caminhamos de mãos dadas pra fora da casa e entramos no carro e vamos embora. - Rose disse pro Zac luta pelo que gostar mas principalmente pelo amor - me lembrei de suas palavra, olhei pro Henrique que estava focando na estrada.

- E você? - perguntou Henrique.

- Torço por ele e sei que ele vai cumprir - respondi, coloquei a mão no joelho do Henrique, ele estava muito calado e estranho desde que chegamos na casa do Zac - E você estar bem? - perguntei - Algum problema? - questionei.

- Não, nenhum problema - respondeu normal.

- Se for porque eu fui fala com Zac...-comecei mas ele me interrompeu.

- Não é isso - disse, paro o carro na garagem da minha casa - Só estou pensando no que você me disse, sobre te visto um homem quando caiu da escada - esclareceu.

- Esqueci isso - abrir a porta e sai e ele também - Eu devo ter batido a cabeça com muita força - falei enquanto entrávamos em casa; assim que Henrique fechou a porta Daniel entro na sala.

- Tudo bem filha? - perguntou Daniel parando à minha frente.

- Estar - respondi, ele beijou minha testa e olhou pro Henrique e cumprimento-lhe. - Marcela e Marta viajaram pra resolver alguns coisas do hospital - informou me.

- Daniel, a casa tem câmera de segurança? - perguntou Henrique de repente, ele ainda estava preocupado.

- Henrique não precisa - disse eu antes que Daniel respondesse.

- O que não precisa? - questionou Daniel olhando pra mim com aquele olhos de quem quer respostas e que não admitia mentiras.

- A Della viu um homem aqui dentro quando caiu da escada, e ela tinha certeza que estava sozinha - explicou Henrique.

- Não foi nada de mais - disse - Eu estava tonta e talvez seja algum coisa da minha cabeça - argumentei e me joguei no sofá.

- Tem câmeras - respondeu Daniel - Eu vou olhar e ver - informou e começou andar até escada.

- Isso é desnecessário - disse eu.

- Sua segurança nunca vai ser desnecessária - disse enquanto subia a escada.

- Eu não sou o único que se preocupar com você - afirmou Henrique.

- Odeio você - disse eu, ele caminhou e sentou ao meu lado.

- Também te amo - me abraçou pela cintura - Zac precisa mesmos de você com ele - disse de repente.

- Sim - afirmei.
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Depois Que Voce Se Foi|Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora