Capítulo 3

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"E quando se rompeu , Não sabia quem mais era eu
A casa escureceu, me senti mais fraco"

- Rosa de Saron

Me chamou em mais um dos meus sonhos, Acordei mais tudo que eu encontrei foi o mesmo quarto sem ele, so tinha sido mais um sonho. A chuva não estava tao forte como antes, me levantei e caminhei até a janela pra ver como estar a chuva fora, e no meio daquele escuro escutei sua voz,era Felipe eu reconhecia sua a milhares de quilômetros. Era a mesma voz que trazia paz, tranquilidade. Quis acreditar que fosse algo da minha cabeca mas  sua voz me chama e eu nao podia negar então sai correndo pra fora de casa e fui atrás da voz de Felipe.
A chuva pareceu ter aumentado mais isso nao me impedia de procurar não me importei de estar com a roupas um pouco menores. Vou em busca da voz mas quando chego no meu da rua sua voz se cala. Olhou pro lados tentando ao máximo enxergar mas nada que possa me dizer que estava ali, talvez seja coisa da minha cabeça mais de repente começo escutar sua voz. Caminho até onde estar vindo a voz, mas a voz se cala novamente, eu paro. Não tenho noção de onde estou, não sei o tanto que andei, tudo que vejo e uma luz vindo na minha direção, cada vez perto.

Daniel

Minutos antes

- Marcela já terminei - avisei quando entrei no quarto.

- E melhor você deitar já estar tarde - disse olhando pro livro que estar lendo.

- E parece que a chuva não vai parar - comentei e me sento na cama.

- Vai demorar muito pra ela passar - garante e coloca o livro no criado mudo e levanto - Eu já volto, vou ver como a Della estar - informo e na mesma hora levantei pra impedi-la.

- Não, ela já deve estar dormindo - impedi, mas Marcela não parecia estar me escutando - Marcela - parei na sua frente mais ela nao se mexeu, a iris dos seus olhos estavam bem diferense do normal, estar acontecendo - Marcela acorda, acorda - balancei ela, alguns vezes até que voltou a normal e na mesma hora se aponho em minha com estivesse fraca como sempre conhecia quando tinha uma visão.

- Eu via a Della - começou, seus olhos mostravam o medo - Eles vão tentar pega, estão tentando - disse nervosa,me concentrei no andar de cima da casa aonde ficava o quarto da Della mais não encontrei lá, até que estamos uma barulho que via do lado de fora, era ela.
- Calma vamos encontrar ela.- garantir a Marcela a deixando no quarto logo depois. Sai na chuva a procura dela, ainda chove muito forte e nem todos os portes da rua estão acesos, olhou pro outro lado da rua eu vejo Della no meio da chuva, grito mais ela não me escuta, ela começa anda de repente um carro aparece ela parar e fica olhando o carro que estar vindo na sua direção, grito de novo mais ela não me escuta, corro até ela mais parece ser tarde de mais.

Della

Quando a luz estava chegando perto de mim, sinto alguém me puxa eu acabo me desequilibrando e acabo batendo a cabeça no chão e tudo vai ficando vai fica escuro.

Alguns horas depois.

Abro meus olhos e vejo tudo branco olhou pro lado e vejo aparelhos, não me lembro como eu vim parar aqui ou o que aconteceu. Olhou pra minhas mãos e vejo marcas iguais do acidente e na mesma hora começo a me desespera, meu coração   bate forte fazendo os aparelhos começam apitam, enfermeiros entram no quarto um dele caminham até a cama e parar do meu lado e pede pra que eu respirei devagar, e logo os aparelhos pararam de apita, Marcela entrar logo depois que os enfermeiros sae.

- O que aconteceu Marcela?- perguntei desesperada ainda com dificuldade pra respirar.

- Calma querida - pede e segura minha mão - Você bateu a cabeça muito forte. - explico, mais tudo continuava confuso.

- Aonde estar o Daniel? - perguntei e levantei a cabeça mais esse pequeno movimento levou um grande dor na minha nuca.

- Ele foi resolve alguns coisa mas já vem- respondeu e se sento na cadeira do meu lado. Voltei a deitei minha cabeça na almofada esperando que minha respiração e meus batimentos voltasse ao normal.

Daniel

- Como estar seu braço? - perguntei quando entrei no quarto do hospital.

- Já estar bem só foi um corte - respondeu e desceu a macha da jaqueta preta 

- Obrigado por ter tirado a Della, eu não sei como seria seu eu tivesse perdido ela - agradeci.

- Não foi nada - disse e olha pra mim - Como ela estar? - perguntou.

- Estar bem. Ela acordou assustada mas voltou a dormi - garantir e me sentei para analisa-lo, ele é só mais um jovem normal.

- Porque ela estava chuva? - perguntou.

- E o irmão dela - disse eu apenas.

- Aconteceu algum coisa com irmão dela? - perguntou curioso.

- E história complicada e muito difícil de ser dita - desconversei, me levanto e caminho até a mesa.

- Você parece como ela - disse agora me analisando. - Eu posso ver ela? - perguntou.

- Pode, mas eu não sei como ela vai reagi - disse a verdade, Della não é muito de receber visitas espero que ela reage bem com ele.

- Tudo bem - disse e levanto logo em seguida.

- Vem eu vou levar você no quarto dela - saímos do quarto e ele me seguir. Depois de passar por alguns corredores finalmente chegamos no quarto, abro porta e entro na frente e como eu esperava estar deitada com a cabeça virada olhando pro anda perdida em seus pensamentos.

- Filha?! - chamo. Ela pisca os olhos e vira o rosto e olhar pra mim. - Tem alguém quer fala com você - começo - Henrique - chamei. Ele entra, ela não está surpresa por ve-lo, continua seria.

- Oi, você tá bem? - Henrique perguntou.

- Tô, mas o que aconteceu? Porque você estar aqui? Eu não me lembro de ver você depois que sai aquela hora do jardim  - perguntar confusa.

- Você vai se lembrar - garantir - Talvez demore um pouco, você bateu a cabeça muito forte mas seria pior se Henrique não estivesse lá - olhei pra ele.

- É,você precisa descansar - disse Marcela que estar ao lado da cama da Della

- Se não fosse pelo Henrique talvez não estivesse aqui filha - voltei a olhar pra ela continua seria.

- Obrigado Henrique - disse e volta deitar a cabeça e a se perde nos pensamentos

- Desculpe Henrique - pede Marcela - Mas ela é assim mesmo não estar acostumada com isso - explico.

- Tudo bem - disse - Eu sei como ela se sente, perde uma pessoa que tão ama pode levá anos ou até a vida todo, pra que se recupere - disse como entendesse, com tivesse perdido alguém é até hoje e não superou como soubesse toda a história - Eu vou indo, Tchau- disse e saio do quarto sem dizer mais nada me deixando confuso.
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Depois Que Voce Se Foi|Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora