Capítulo 11

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" Venha envolver seus braços em volta de mim
Acalmar a tempestade dentro do meu coração "

- Calm The Storm Spoken

Henrique

Della sai correndo pra fora do consulto, tentei acalma-la mais não foi o suficiente pra que passe aquilo que estava sentindo. Susan aparece procurando por ela.

- Aonde estar a Della? - perguntou.

- Correu lá pra fora - respondi e comecei a andar pra sair do consultório.

- Eu preciso fala como ela - disse e começa anda pra fora do consultório, mas eu sou mais rápido e seguro seu braço.

- Acho melhor não, ela não quer fala com você - informei e solto o braço dela.

- Você não entende o que ela estar passando, eu preciso falar com ela - insiste.

- Entendo sim, você mentiu pra ela - disse eu antes de sair do consultório e encontrar ela perto do meio carro, respirando pesadamente chorando.

- Quer sair daqui?- perguntei já sabendo a resposta.

- Quero - respondeu e limpo as lágrimas e entra no carro. Eu sei porque estou fazendo isso, à levando pra aquele lugar aonde me encontrou. Mas confio nela o bastante pra leva-la no meio lugar mesmo a minha mente dizendo não.

- Aonde estamos? - perguntou quando nós nos aproximava.

- Muito longe de casa - respondi e ela revirou os olhos, eu estava lutando contra todos dentro de mim porque depois que eu fizer isso não vai ter mais volta, paro o carro e saímos - Venha comigo- pedi e ela vem andando atrás de mim, quando chegamos até a árvore, eu me sento debaixo da árvore e peço pra senta também, ela senta do meu lado, isso será a única coisa que mostrarei a ela.

- Porque você me trouxe aqui? Porque me trouxe pá dentro da mata? Devem ter bichos grandes aqui - disse.

- Não sei, eu nunca trouxe ninguém aqui, você é a primeira- respondi com toda sinceramente do mundo, ela parece ia confusa.

- Mas porque logo eu? - questionou.

- Acho que é porque você foi a única que me entendeu depois que ela morreu - respondi  - Venho aqui pra poder esquece a dor, pra esquecer de tudo e de todos - expliquei.

- Esse lugar lembra ela? - perguntou.

- Lembra - respondi - O que estava escrito na carta? - perguntou e ficou tensa.

- Estava escrito a verdade, sobre o que não me contaram - respondeu,

- Você vai ler as outras cartas? - perguntei.

- Eu não sei - respondeu  - Vai machucar se eu ler, mas se eu não ler nunca vou saber o que ele estava passando - argumentou e olhou pra mim, seus olhos revelavam toda a confusa que isso tinham causando uma simples notícia.

- As vezes eu penso, como estaria minha mãe se ela não tivesse me salvando - comecei, livrar ela de pensar nele e a única coisa que posso fazer pra protege ela  - Talvez estaria mais difícil pra ela - concluir.

- Aquilo que aconteceu ontem foi o que? - perguntou, que eu vinha me perguntando.

- Eu ia fazer essa mesma pergunta pra você -  confessei, nós dois sorrimos. Eu podia fazer isso o dia todo só pra ver aquele sorriso sincero. - Esse capuz, as pessoas acham que isso atrapalha você? - perguntei, sobre um assunto que também doía com certeza, mas ela respirou fundo e confiou em mim.

- O Daniel e Marcela nunca criticaram, acham que é um meio de eu me esconde do mundo - disse.

- Mas é que estar fazendo né?!- afirmo e abro um sorriso de lado pra ela pra diminuir o nervosismo.

- E verdade - concordou  baixa a cabeça e depois volta a olhar pra mim.

- Não precisa fica com vergonha de mim - toquei seu rosto e seus olhos seguiram minha mão - O que você esconde debaixo do capuz? - perguntei, estar e a hora certa.

- Acho que essa conversa foi longe de mais - levantou e começo a ir em direção ao carro mas fui mais rápido e agarrei seu braço.

- Desculpa Della eu não sabia que isso machucava você - me desculpei e soltei seu braço - Não vai embora, eu quero mostra um coisa pra você - peço, e ela vira pra olhar pra mim.

- Tá - disse, começo a tirar a blusa mais ela me parar antes que eu consiga retira-la - O que você estar fazendo? - perguntou confusa.

- Você vai ver - respondi, ela virou de costas  - Você lembra sobre a cicatriz que eu falei? - perguntei.

- Lembro - respondeu e virou pra olhar pra mim, ela ficou surpresa.

- Eles tentaram me matar mas tambem fizeram isso comigo -expiquei, apontei pra cicatriz pra cicatriz no meu peito.

- Por que queriam ti matar? Quem são essas pessoas? - perguntou com os olhos focando no meio peito.

- Eu não sei - omiti, se aproximou mais e coloca a mão em cima da cicatriz soltei um suspiro, as vezes aproximadamente dela poderia me matar. - Aí - ela se afastar.

- Desculpa - pedi envergonhada.

- Estou zoando com você - começo a rir, ela revira os olhos.

- Muito engraçado - disse e virou de costas, também estava rindo.

- Você precisa ver a cara que você fez - paro de rir - Todos os dias em que eu me olho no espelho eu me lembro dela do que fizeram com ela - disse eu.

- Eu sei como é, o que existe debaixo do capuz e só um traço do...- começa a mais se interrompe.

- Pode falar - incentivei.

- Melhor não, eu não sou a mesma depois que ele morreu - disse a si mesma  - As pessoas só gostam de mim por pena, porque se elas vêem isso, vão sair correndo de perto de mim - ela que pensa.

- Me mostre Della, eu quero ver - declarei, tirou seu capuz ainda de costas. Seus cabelo e ainda mais preto do que eu poderia imaginar, se vira e olhar pra mim ainda não consegui ver a metade do rosto que ela escondi. Chegou mais perto e coloco a franja atrás da orelha e lá estar uma cicatriz que começa na testa e vai até à altura da sua boca. Segurei sua mão - Quando você fez isso, me fez sentir um coisa que eu não sentia muito tempo - confessei olhando prós seus olhos. Levou a mão dela ao meu peito e na mesma hora seu pulso disparar e respirar profundamente.  Eu me aproximo mais, e puxo a pra mim - Eu não sabia o que estava acontecendo quando você seguro minha mão pensei que tivesse pena de mim - confessei, seus seguia o meu.
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