Capítulo 34

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"Você me possui agora
Tudo o que eu sou
Você disse que nunca me deixaria
Eu acredito em você
Eu acredito"

- All Around Me Flyleaf

Della

Acordo com a voz do Henrique me chamando calmamente, ontem foi um desastre, ainda tenho fragmentos dela na minha cabeça. - Bom dia - disse Henrique que estava sem camisa - Estar tudo bem?- perguntou e olhou pra mim, eu não conseguia tirar os olhos do seu abdômen sarado, aquilo era... foco.

- Acho que sim - respondi e desvie o olhar daquela coisa linda, me levanto um pouco grogue por causa do sono mais consigo chegar até a janela - Sonhei como ele - contei, meus com os olhos focados do lado de fora.

- Eu sei - disse, olhei pra ele confusa que já estava vestido - Você falo o nome dele - explico.

- Henrique eu sonho com Felipe morto, ele estava com a mesma roupa do dia do enterro so que ao mesmo tempo não era ele, o corpo dele se transformou em uma fumaça preta - expliquei. - A voz dele estava na minha cabeça me pedindo pra eu sair daquele lugar - conto, Henrique escutar atentamente cada palavra.

- Aonde você estava ? - perguntou e se sentou na cama.

- Eu não me lembro - respondi e virei o rosto pra olhar pra fora da janela - E os seus? - perguntei mudando de assunto.

- Não são bem sonhos, são como coisas que eu crio ou lembranças ou coisas que aconteceria se ela estivesse aqui - respondeu ele, sua voz parecia longe mas é assim que ele fica quando fala da mãe, não só a voz que fica longe, ele também.
- Quer comer? - perguntou, olhei pra ele e balancei a cabeça negando.

- Você precisa se alimentar - me repreendeu.

- Pensei que eu tivesse deixado o Daniel em casa - disse eu com sarcamos e reviro os olhos pra ele,Henrique começa a rir - Do que você tá rindo? - perguntei e cruzo os braços. Ele levanto não mais rindo de mim e se aproximou de mim parando na minha frente perto o suficiente faltando apenas poucos centímetros pra nos tocamos.

- Você é linda - toco meu rosto. Sinto minhas bochecha corrarem, abaixo meu rosto com vergonha - Não se esconde, não de mim, você pode ser quem é na minha frente - disse, olhei pra ele, prós seus olhos que estão castanhos, um castanho fascinante.

- Seus olhos estão - disse eu admirada.

- E você que faz isso com eles - disse e abriu um sorriso, olhei pra ele incrédula - Você não acredita em mim?! - sorriu - A única pessoa que fez eles ficarem assim foi você e mais ninguém por isso tenho que usar lente - disse, eu fiz isso com ele? Fico me perguntando - Você quer ficar aqui? - perguntou.

- Acho que já passei muito tempo aqui, e o Daniel também não iria deixar. - respondi.

- Então eu vou dormir com você. Agora vamos tomar café da manhã, eu não quero ver você desmaiar - disse e me deu um selinho.

- Tá, eu vou - disse eu e me afastei e caminho até banheiro faço minhas higiene. Quando saio vou até o espelho e começo arrumar o capuz e o Henrique fica me olhando pra mim o que me atrapalha pra coloca o capuz - Eu não vou conseguir coloca o capuz com você me olhando - disse eu olhando pra ele pelo espelho, ele levanta e parar atrás de mim.

- Deixar eu arrumar - pediu, me viro pra fica frente pra ele.

- O cabelo já estar arrumando só falta o capuz - expliquei, ele arrumou o capuz, e olhou pra mim.

- Você não precisa disso - disse ele, me viro pra me olhar no espelho mais não falo nada. - Vem vamos logo, antes que todos estejam todos na cozinha - saímos do quarto e descemos a escada e vamos pra cozinha, ele faz dois sanduíches, eu ofereço pra ajudar mais ele disse que não precisa, como o sanduíche e quando dou a última mordida Mark entrar na cozinha.

- Oi Della - cumprimetou - Pensei que não encontraria você aqui quando eu chegasse - comentou.

- Oi - cumprimentei ele.

- Della me desculpe pelo que o Eric fez ontem - pediu.

- Tudo bem - disse e sorrir.

- Não estar bom - discordou Henrique e colocou a louça que usamos e coloca na pia.

- Obrigado Della por trazer o Henrique, ele não é mais o mesmo depois que você apareceu - agradeceu e seguro minha mão que estava em cima da mesa

- Também não sou a mesma - Olhei pro Henrique que estar ao meu lado.

- Quem foi que teu esse colar pra você?- perguntou Mark olhando pro meu pescoço.

- Meu irmão - respondi, ele olhou pra me me estudado.

- Esse colar tem um significado especial, aquele que possui o colar e protegido por alguém - disse Mark e soltou a minha mão.

- Isso mesmo - concordei. - Mas ele não estar mais aqui, então o colar e como um lembrança dele pra mim - expliquei.

- Sinto muito, eu sei como é  - disse e olhou pro Henrique.

- Aonde estão todos? - Henrique mudou de assunto.

- Eles estão treinando - respondeu - Você deveria ir treinar, seu pai estar chegando pra ver você - informou ele.

- Eu vou estar bem longe daqui quando ele chega - Henrique mudo de repente de humor e levantou.

- Não faça isso Henrique, ele só veio ti ver - insistiu.

- Ele esteve aqui semanas atrás mas ninguém viu ele e o Sam só está por causa dele - lembrou.

- Vamos Henrique - me levantei pra livra-lo. - Nós vamos passar na minha casa pra falar com meus pais - avisei.

- Tchau Della, nós nos vemos depois -  se despediu.

- Claro - afirmei, e saímos da cozinha, passando pela sala indo pra fora da casa.- Cadê meu carro? - perguntei quando não encontrei o carro.

- Eu coloquei na garagem, vou lá pega - avisou Henrique e caminhou pro outro lado da casa.
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