"Eu odeio me sentir assim
Eu estou tão cansado de tentar lutar assim
Eu estou dormindo e tudo que sonho
É acordar com Você "- Comatose Skillet
Della
Quando li aquela carta e vi de quem era, meu coração começou doer como nunca. A dor foi bem maior dos que as outras, cicatriz que existe aqui dentro pareceu sangra a cada palavra que eu li. Eu sair daquele lugar o mais rápido que eu pude ele parecia menor a cada palavra lida, aquela carta foi escrita antes mesmo dele morrer e é isso que eu não entendo, que me deixa confusa.
- Porque comigo? - perguntei pra mim mesma - Eu devia ter morrido no seu lugar - declarei pra paisagem morta a minha frente. - Espero por mim, enquanto eu estava la perdida e algum lugar da minha mente, desacordada - gritei.
- Não se culpe, se ele morreu por sua causa foi porque ti amava muito - disse alguém atrás de mim.
- Se me amasse de verdade não teria mentido pra mim- disse pra quem quer que seja.
- Ele não mentiu - começo - Ele só percebeu que sua vida vali mais do que a dele então preferiu protege você - disse.
- Ele não me protegeu - grito - O melhor que ele teria feito ele não fez - disse eu e me viro pra vê quem é - Henrique o que estar fazendo aqui? Como você me encontrou? - perguntei no meu tom de voz normal.
- A pessoa que ama de verdade daria a vida pra proteger quem ama - disse sem responder nenhuma das minhas perguntas.
- Estar falando isso pra eu ficar bem - adivinhei - Ninguém entende o que eu estou sentindo, ninguém senti o que eu senti quando ele morreu, ninguém sabe como é perde a pessoa que mais amava - disse eu indignada.
- E o que você acha, acha que ele deixou você. Ele protegeu você até o último suspiro e você acha que ninguém entende o que você sente, você não foi a única a perde um pessoa. - disse e seus olhos estavam lacrimejandos - Vivo com a culpa já faz sete anos que ela morreu, morreu por mim causa porque ela preferiu morrer no meu lugar - disse com firmeza - Mataram ela na minha frente eu vi ela dar o último suspiro e sabe o que ela disse antes do último suspiro?! - disse, parecia estar sofrer e ao mesmo tempo com raiva, estava machucado ele dizer cada uma daquela palavras, da pra ver, da pra sentir - Disse que nunca me deixaria que sempre estaria do meu lado, pediu pra mim fecha os olhos e respirar fundo e só abri-los quando conseguir ouvir seu coração bater dentro de mim - disse, seu punho estava fechando, ele parecia mais branco do que o normal.
- Desculpa, eu não sabia que... - começo a fala mais ele me interrompe.
- E melhor você sair daqui o seu pai e sua mãe estão preocupados com você - pediu, ele parecia outra pessoa.
- Eu não quero volta esconderam uma coisa muito importante pra mim - neguei
- Eu vou avisar pra eles que vocês estar aqui - aviso e começou a caminhar pra fora do jardim mas cheguei à tempo de parar-lo e segurei seu braço, ele olhou pro meu braço que segurava o seu e pareceu mau só de olhar.
- Por favor, eu não posso ficar ali não consigo - implorei e soltei seu braço e foi quando olhou pra mim.
- Eles vão achar você dá mesma forma - começou caminhar de novo pra fora do jardim.
- Posso ir pra sua casa? - perguntei e ele se vira surpreso, porque estou fazendo isso? me pergunto mentalmente.
- Você está fugindo Della não vai mudar nada - disse se vira pra sair do jardim.
- Eu só quero dar um tempo - insistir.
- Mas esse tempo não vai diminuir em nada pode acreditar - informo sem olhar pra mim.
- Não vai diminuir mas se eu fica aqui ela vai me matar - expliquei, talvez Henrique agora fosse a pessoa que iria me ajudar - Me tira daqui?! Você sabe como é ouvi a voz da pessoa que tanto ama todas noites? - comecei a chorar - E sonhar com ele? E acorda pesando que tudo que acontece foi um pesadelo? Mas que ele nunca vai voltar - disse eu.
- Eu sei acontece todos os dias - confessou e se viro e olha pra mim, com o olhar de compreensão - Você pode ir, arrumar um bolsa com que você vai precisar pra passar a noite - disse.
- Obrigado Henrique - agradeci e ele abre o meio sorriso. Enchei as lágrimas e saímos do jardim, entramos na casa e subimos pro quarto e comecei arrumar a bolsa com algumas roupas.
- Esse é seu irmão? - pegou a foto do lado da mesinha do lado minha cama.
- É, foi no meu aniversário que tiramos essa foto - disse enquanto fechava a bolsa, parei ao meu lembrar desse dia
- Você estar diferente na foto - disse e olha pra mim ainda segurando a foto.
- Essa Della morreu - declarei.
- Mas as pessoas em si mudam tanto que a sempre algo novo a ser observado - cito orgulho e preconceitos e depois colocou o foto no lugar - Já estar pronta? - perguntei.
- Sim - afirmei, saímos do quarto e assim que chegamos na sala fiz questão de eu escrever um bilhete avisando que estava bem e que voltaria amanhã. Henrique saio enquanto eu escrevia o bilhete, ele já me esperava no carro. Caminho até o carro enquanto minha mente me pedi pra parar e não envolver ele na confusão da minha vida.
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Depois Que Voce Se Foi|Livro 1
FantasyDella nunca foi entendiam pelos pais, ela só queria que eles a entendesse ela, mas isso não aconteceu, o único que a entendia era Felipe seu irmão. No seu aniversário de 17 depois do almoço na casa do seus tios, ela é seus pais e Felipe voltam pra c...