Capítulo 8

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" Eu não posso preencher o vazio interior
Desde que você se foi "

- Believe Skillet

Enquanto Henrique dirigia percebia que a cada quilômetros nos afastamos da cidade e assim que paro o carro vi a linda casa de dois andares que fica longe longe de tudo e de todos perto dos pinheiros altos da floresta que se andássemos pouco já encontraríamos a entrada da floresta.

- Você mora bem longe da cidade -  comentei, ele saio do carro e deu a volta no carro abriu a porta, olhei pra ele confuso mas sair assim mesmo.

- Vamos entra - disse indo na frente e abrindo a porta esperando por mim, entro e ele fecha a porta atrás de nos, a casa e ainda mais linda por dentro toda modernizada, pelo silêncio a casa parecer estar sozinha.

- Você morar sozinho?- perguntei.

- Não.- sobe a escada que dá visão de toda casa. Sigo ele,entramos e um corredor com alguns portas. Quando chegamos na última porta do corredor ele abre a porta entra revelando o quarto com pouca iluminação mais o bastante pra podemos uma boa visão da decora. Um das paredes dos quarto e cheia de livros de cima a baixo e a outra à um quarda roupa e ao lado uma porta que imagino ser o banheiro, tanto os cobertores e as cortinas tem a cor preta e cinza, perto da parede com livro à uma poltrona que imagino aonde ele deva ler. Ao lado da cama em cima do crido mudo estar um porta retrato com a foto de uma mulher, uma linda mulher.- Coloca sua bolsa na poltrona - pedi enquanto pega os livros que estão em cima da cama e coloca na prateleira que fica à cima da cama. Coloco a bolsa na poltrona e dou mais uma olhando no quarto.

- Você quer algum coisa? - perguntou.

- Não - respondi e ele abriu as cortinas que impedia o sol de entrar no quarto - Droga!- disse olhando pra fora.

- Aconteceu algum coisa?- perguntei e fui até ele na janela, vejo o carro parado atrás do carro Henrique.

- De quem é o carro?- perguntei e olho pra ele que estar com olhar fixo do lado de fora.

- O meu tio Mark chegou - disse e caminha até o guarda roupa.

- Tem algum problema? Eu posso ir embora - disse eu.

- Não tem problema, você pode fica aqui e porque...- antes que possa terminar de fala entra no quarto um menina um pouco mais nova que eu. De cabelos pretos em cima dos ombros e os olhos castanhos, seu rosto parece um pouco familiar - Henrique?- disse pronta pra da um abraço nele mas ele dá uma passo pra trás e ela logo ver que ele não quer ser abraçando parece, o bom que ela parecia não ter me notado ainda.

- Oi Mirela - cumprimento ela sério enquanto estava com um sorriso maliciosos no rosto - Eu já falei pra você bate antes de entra - repreendeu mas ela somente deu os ombros.

- Ja estava na hora - disse e olhou pra mim ainda com o sorriso malicioso no rosto -  Não vai me apresentar? - voltou olhar pro Henrique que estava com olhar nela - Sua namorada? - olhou pra mim.

- Ela não é minha namorada.- disse Henrique.

- Não vai me apresentar?- perguntou, ainda me encarando mas sem o sorriso.

- Della essa é Mirela, Mirela essa é a Della - apresentou com desdém - Agora dar licença do quarto?!- disse educadamente, ela se aproxima de mim e parar na minha frente, me analisando e por um momento pensei que seus olhos tivessem mudado de cor.

- Prazer - estendeu a mão mas eu continuei parada.

- Mirela a Della não conversar muito- disse Henrique, eu olho pra ele e nos olhares se encontram. Ele estar me olhando diferente, ninguém nunca me olhou daquele jeito. Ele desvia o olhar e  pego a Mirela pelo o braço.

- Então como se conheceram se você também não conversar muito? - perguntou, eu não sabia se ela estava brincado ou falando sério.

- Já estar na hora de você ir - avisou puxando Mirela pelo braço.

- Já tô indo - disse,ele soltou o braço dela e ela sai do quarto mas antes do Henrique fechar a porta, ela disse divirtam e riu foi quando Henrique fechou a porta cortado sua risada.

- Não liga pra ela - disse e caminhou até a cama e sento, seus olhos foram pra foto do lado da cama que suspeito ser sua mãe.

- Essa é sua mãe?- perguntei, ele olhou pra mãos parecendo estar pesando.

- E é ela - confirmou minha suspeita e olhou pra mim e no mesmo momento nossos olhos se encontram, um arrepio correr na minha espinha. Aqueles olhos me intimidam de um jeito que eu não sei explica.- Elena e o nome dela - deitou na cama, melhor assim.

- Você quer conversar Henrique? - perguntei, ele tinha sido tão legal comigo quando me encontrou no jardim.

- Eu nunca quis! Por eu iria querer agora?!- disse com rispidez na voz.

- Depois que ele morreu meus tios fizeram eu ir pra vários psicólogos, terapeutas - desvie o olhar daquele imagem do Henrique deitado na cama e olhei pra nada, imaginado o rosto do Felipe - Todos disseram que com passar do tempo que iria passar e que só me lembraria dos momentos bons - disse eu perdida eu meus pensamentos.

- Só que não bem assim - escutei ele dizer, virei o rosto pra encontra-lo deitado mas ele estava sentado me olhando. - Várias pessoas disseram que o tempo iria cura a perda, a culpa - desvio o olhar, olhando pro chão

- Tudo que eu queria era alguém que me entendesse de verdade e essa pessoa era o Felipe, talvez eu nunca me recupere do que aconteceu - confessei, ele levantou a cabeça um pouco e me olhou.

- Ela era mais que uma mãe era tudo de mim, já meu pai sempre me olhou de um jeito estranho pra mim, minha mãe disse que ele sempre foi assim que não conseguia demonstrava e meu irmão era sombra dele então sempre formos eu e ela - disse ainda com os olhos no meus. - Mas quando ela morreu eu não conseguia mais...- de repente Henrique começou a falar lentamente, sua voz sumiu e seus lábios mexiam sem eu poder escutar nada e todo o quarto me escutava. - Della, você estar bem? - escutei perguntar mais parecia estar muito longe - Della - sua voz pareceu mais alto - Della - sua voz me acordo, quando vi ela estava na minha frente ajoelhando com uma mão no meu joelho e outra no meu rosto, seus olhos estava grudados nos meus - Estar tudo bem? - perguntou preocupado.

- Estar só fiquei tonta - respondi, minha voz estava fraca. Ele analiso antes de se afastar e for até a janela e ficar com os olhos atentos do lado de fora.

- Eu e o Felipe sempre fomos muito unidos - comecei e levei à mão ao colar no meu pescoço, o pingente de uma estacar e junto à um escudo - No meu aniversário ele me deu um colar e disse que esse colar tinha um significado - peguei o colar que estar no meu pescoço - Ele nunca me deixaria, ele me protegeria, sempre estaria comigo - lembrei do que me disse.

- Promessa são feitas pra não serem cumpridas e apenas uma ilusão - aquilo que ele disse parece machucar.

- Eu acreditava mesmo que por toda minha vida que ele estaria aqui comigo - me levantei.

- Eu não estaria sozinho - fez uma pausa - Por que sempre estaria aqui mas eu continuo sozinho - confessou, caminhei até ele é parei do seu lado.

- Você não estar sozinho - declarei, segurei sua mão e Henrique olhou pra ela e depois prós meus olhos. Eu não sei o que estava acontecendo naquele momento só que era bom estar segurando sua mão e conversar com ele que entende o que estou sentido e sabe o que eu estou passando, o que é bem diferente.
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Esse capítulo foi dedicado a uma pessoa muito especial na minha vida, que foi a grande expiração pra esse capítulo.
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