Capítulo 4

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" Você me levou quando você se foi
As cicatrizes são apenas um traço"

- Hymn For The Missing Red

Della pov

Depois que a Marcelo fez alguns exames finalmente pude volta pra casa só que em uma cadeira de rodas, quando chegamos em casa o Daniel me leva pra cozinha pra comer alguma coisa mas eu nem toquei na comida.

- Você precisa come alguma coisa - disse pela terceira vez, olhei pra ele que me encarar com o rosto preocupado. Seus olhos castanhos mel buscam algo dentro de mim que eu mesma esteja escondendo, Daniel com seu jeito de médico sério as vezes intimida mas quando o conhece você passar olhar pra ele de outra forma. Estar sempre com roupas formais(como ternos pretos) por causa do seu cargo e por ser também o dono do hospital que ele é Marcela. Apesar de tudo isso, Daniel e Marcela merecia ter filhos, e só isso que falta prós dois, eu não mereço te-los como pais...- Della - chamo minha atenção.

- Não estou com fome - afastei meu patro.

- Você quer fazer algum coisa?- perguntou.

- Me leva pra Susan vou tenta conversar com ela - sugerir

- Você tem certeza? - perguntou - Não vou trabalhar a gente podia sair - sugeriu, se levanto pego o meu prato e levo pra cozinha.

- Tenho - disse eu assim ele voltou mas logo foi pra sala - Preciso me lembra de ontem talvez se conversarmos eu posso lembra - disse eu enquanto empurrar a cadeira pra ir à sala, aonde Daniel estar no telefone ligando pra secretária da Susan.

- Eu vou levar você - disse quando termino de falar com a secretária.
- Posso ir sozinha - cruzei os braços.
- Não, você estar nessa cadeira o que pode ser muito perigoso quando fo atravessa a rua - argumento. Daniel me levo pro consultório da Susan e quando chegamos a secretaria disse que ela estaria me esperando. Entre e ela estava com um porta retrato na mão com rosto cheios de lágrimas.

- Susan?!- chamei sua atenção mas ela acabo se assustado derrubando o retrato.

- Oi Della - cumprimenta me enquanto limpava as lágrimas rapidamente - Não vi você aí - disse e abriu um sorriso sem graça.

- Quem é a pessoa da foto? - perguntei.

- E minha filha - coloco o retrato na mesa - Quem não vejo um mês mas estar com o pai.- disse e se levantou. - O que aconteceu? Porque à cadeira de rodas?- perguntou olhando pra mim e pra cadeira.

- Um pequeno acidente - mais um dos meus acidentes, ela dar os ombros e se encosta na mesa e encaro meus olhos, lá vem mais um dos seus questionamentos.

- Hoje eu quero que você falei sobre os seus pais - começou - E quero que deixe fluir, falei tudo que você puder.- pede. Caminha pra trás da mesa e se senta e olha atentamente pra mim.

- Eu sempre pensei que eles me amavam mas um dia eu escutei eles falarem...- paro falar ao me lembrando do dia - Eu nunca contei isso a ninguém, nem mesmo pro Felipe - confessei.

- O que eles falaram?- questionou.

- Disseram que eu não podia ser filha deles - sua expressão muda.- Porque alguém como eu nunca seria filha deles mas não foi igual das outras vezes, as outras vezes foram diferentes - exploqui - E eles me crítica pelas roupas, amigos, do meu jeito, mas isso era normal mas maioria todos pais fazem isso - disse eu.
- As vezes entendemos errado Della você pode si enganado, pode ter escutado errado - supôs - Não existe nenhum pai ou mãe que não ame seu filho por mais que ele não obedeça - argumentou.

- Eu quis várias acredita que eu estava errada Susan mas isso não aconteceu só uma vez, você diz que talvez fosse um 'engano' sei o que eu ouvi - disse eu, ela esperava que eu disse mais - Aquelas palavras expressava outras coisas, como eu não fosse filha deles.-expliquei, só de pensar nisso me fazia sentir uma dor imensa.

- Vamos pular pra outro assunto - sugeriu - O que aconteceu ontem? Se lembra de algo? Foi igual as outras vezes? - questionou. 

- Não me lembro, tudo que lembro e de escutar a voz do Felipe - respondi.

- Não forçe isso só vai fazer com que demore mais pra se lembrar, escutou - informou  - Aquele assunto que a gente começou e não termino, depois da morte dele quem você se tornou? - perguntou

- Eu não quero fala sobre isso - recusei e virei o rosto.

- Quem você se tornou? - insistiu.

- Você que mesmo saber?!- confrotei, olhei pra ela que estar com a expressão neutra - Quando ele me deixou levou tudo junto com ele, eu não sou a mesma - disse e ela continua me olhando espero que eu diga mais coisa - A prova estar aqui no meu rosto, essa cicatriz e a prova que ele me deixou, hoje machuco as pessoas com minhas palavras - expliquei, meu peito subia e descia meus batimentos estão acelerados.

- Você acha que a morte por resolver as coisa? - perguntou depois de um minuto  - Talvez até desse certo, mas pensa - se levantou e começo a caminhar - Ela que tirou tudo de você então você quer mesmo deixa-la ganhar, vencer sem mesmo lutar sem tentar se levantar - argumento.

- Essa pessoa que eu sou hoje sempre esteve escondida até o dia em que ele se foi  - disse eu sem perceber que estou com o rsoto umido de lagrimas  - Mais o que doe e saber que ainda amo ele, ainda escuto a sua voz me chama - confesse.

- Você ainda sente ele é escuta a voz dele?! - disse confusa  - Já passou pela sua cabeça que ele ainda estar perto de você? - perguntou e vejo algum diferente em seu olhar, algo que nunca vi.

- Sim - respondi - Mas se eu sinto ele, porque ele não estar comigo?- perguntei e me observo - Tudo isso só teve ser algum coisa da minha cabeça, ele morreu, eu vi ser enterrado junto com tudo que eu tinha. Eu não o culpo, culpo à minha em acreditar que alguém estaria pra sempre comigo - argumentei.

- Ele sempre vai estar...- ela começou mas eu interrompi antes que terminasse.

- Não vai estar - disse eu com raiva.

- Foi uma acidente - tenta me convencer.

- Acho que terminamos - disse eu.

- Ser for assim todas as vezes que você vier fazem uma consulta nunca vai se recuperar - disse, é parar continua olhando pra mim.

- Chama o Daniel pra mim? - pedi sem olhar pra ela, sai da sala pra chamar Daniel que não demora muito. Empurro a cadeira pra for da sala e vamos pro carro e peço pra ele me leva pra escola, mas ele nega. Queria pegar as três últimos aulas.

- Você não está bem, precisa descansa - disse depois de eu insistir.

- Eu não quero ficar no quarto Daniel, me leva pra escola? - imploro.

- Você estar de cadeira de rodas - disse enquanto dirigi.

- Eu posso anda - garantir  - Eu só preciso me distrair um pouco esquecer - disse. Preciso esquece que amanhã é aniversário dele.
- Tá, mas se você senti algo me liga que eu vou te buscar- pede. Ele passa em casa antes pra pega minha mochila, e depois me leva pra escola.

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Depois Que Voce Se Foi|Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora