Capítulo 24

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"Eu esperei por você hoje
Mas você não apareceu
Não, não, não
Eu precisei de você hoje
Então pra onde você foi?"

- Never Alone BarlowGirl

foi um sonho, foi um sonho, foi sonho.
Acordei chorando por causa do pesadelo, o relógio marca 3:22 da madruga. Fui dormir muito cedo ontem e ja fazia muito tempo que isso não acontecia, abro as portas da varanda e o vento da madruga bate no meu rosto balançando meus cabelos. Das outras vezes, porque ele estava falando aquilo? Nenhum dos sonhos se compara à esse, estava mais forte com se fosse ele mesmo. Mas ele morreu igual ao mesmo pais.

Olhou pro céu escuro; passei dias aqui pensando que voltaria pra mim que o acidente só tinha sido um pesadelo, eu procurei por você mas não encontrei, esperei você todos os dias, chorei por você.

Desejei que estivesse aqui do meu lado mas esse desejo foi só um desejo não realizando.

A escuridão tomou conta da minha vida mas agora não, existe parte de mim que hoje tem luz, essa luz e o Henrique, meu ar, minha vida, minha razão e tudo. Estou mentindo pra mim mesma dizendo que vai fica tudo bem ou que você vai voltar.
Eu só estou fugindo da verdade, você não vai volta. "Quem vai, não volta jamais" essa e a reaidade, e nisso que eu acredito, que você estar morto. Me sento na poltrona resolvendo não dormir mais, eu nao conseguiria, então resolvou ficar e observar a escuridão da madrugada e as estrelas que ainda iluminam a escuridão.

Jayane

Estaciono o carro ao lado de outro no gramado da casa que fica longe de Detroit, Katherine amiga dos meus pais, que vai me ajudar com alguns mudança que vêem acontecendo, eu nunca à vi mas vai ser muito bom ficar um pouco longe de todos, do Chan. Eu ainda não sei porque meu pais me mandaram vim pra cá, tudo que disseram foi que seria bom eu me unir com pessoas iguais a mim. Toquei a campainha e quem atende um mulher que não passa dos 35 anos, de logos cabelos preto logo mesma altura que a minha, olhos cor de mel de pele parda.

- Oi - cumprimentei

- Oi Jayane - disse meu nome - Estava esperando você, entra - dar espaço pra eu entra no casa bem espaçosa, com lareira na sala com móveis tanto antigos e mordenos - Sente-se - pediu, me sentei em uma poltrona e ela em outra que fica alguns metros longe a minha - Como estão seus pais? - perguntou.

- Estão bem - respondi. - Você me conhece? - questionei - Eu sei que meus pais devem ter fala de mim pra você mas você parece saber mais de mim - argumentei, ela sorriu.

- Eu sei - afirmou - Conheci você quando ainda era um garotinha, você era muito pequena pra se lembrar - explicou - Estão acontecendo mudança no seu corpo e estar perto de se transformar e nós vamos cuidar de você - disse ela é levanta.

- Eu pensei que seria só você - disse - Quem mais vai me ajudar com essas mudanças? - perguntei.

- Eu separei um quarto pra você - disse não respondendo minha pergunta.

- Você não me responde - me levantei.

- Você pode ir pega suas coisas no carro pra hoje mesmo começamos - desconversou.

- Eu vou embora se a senhora na me responder - ameacei.

- Jayane vou vai saber quando for pega as malas - disse um pouco irritado - Então vá logo pegar as malas - mandou, começo a desconfia dessa mulher mas faço o que ela pediu. Saio e , paro na varanda e observo o lugar com tranquilidade, sem agitação, tão tranquilo. Era um lugar assim que o Felipe queria morar, que pensávamos em morar.

Pego a chave do meu carro e abro o porta malas, não trouxe muita coisa ate porque será só um mês, pegou a mala pequeno e coloco no chão mas quando tento pegar a maior tenho um pouco de dificuldade.

- Quer ajudar?- escuto alguém atrás de mim.

- Sim, ela só está um pouco pesada - me viro pra ver quem é.

Levo um susto quando vejo quem estar na minha frente, sinto as lágrimas descerem pelo me rosto,o coração estar batendo muito forte, ele estar com um sorriso no rosto, o mesmo sorriso.
A vontade que tenho é de abraça- lo e muito grande e de não soltar mais, seus olhos azuis ainda são os meus.

Estou com medo de que isso não seja verdade que isso que estou vendo na minha frente seja algo que eu quem criei. Ele coloca a mão no meu rosto, e meu corpo todo se arrepia diante daquele toque, continuo o mesmo.
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Depois Que Voce Se Foi|Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora