Capítulo 32- Parte 1

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Oi queridxs!

Como vocês estão?

Desculpem a demora, estava sem internet. 

Para compensar irei postar dois capítulos hoje.

Espero que gostem.

Não se esqueçam de votar e deixe seu comentário.

Criticas construtivas são bem vindas!

beijinhos, boa leitura e até mais :)

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Cristiano

"A primeira coisa que eu senti foi seu corpo pequeno entre meus braços. Eu sorri com aquela sensação e quando abri os olhos senti uma alegria imensa me inundar. Nós estavamos na grama, em meio a um jardim e o som de gargalhadas tomava conta do ambiente enquanto um casal de crianças brincava um pouco à frente de onde estavamos. Nós observavamos os dois até que a pequena se virou para mim.

-Até que nós estamos saindo bem como pais. Olha como os nossos filhos são felizes Cris.- a Camila disse.

Eu olhei para a pequena e arregalei os olhos surpreso.

-Nossos?- eu perguntei.

Ela riu com a minha confusão e assentiu.

-Nossos sim.- ela confirmou.

Eu voltei a olhar para o casal de crianças e senti meu peito pular. Eles eram meus, os dois.

-Eles são lindos.- eu sussurrei incredulo.

Era um sentimento tão bom ver aquele casal de crianças e saber que eram nossos que eu estava até atordoado. Aquilo nunca tinha se passado pela minha cabeça... dois filhos lindos e unidos daquela forma...Parecia não ser real.

A Camila gargalhou do meu espanto, deixou um beijo na minha boca e se levantou do chão. Eu continuei sentado e sorri quando ela correu em direção as criancas que brincavam. Ela entrou no meio da brincadeira e gargalhava enquanto seus cabelos pulavam. Seu vestido azul estava sujo de terra e ela estava linda enquanto brincava com os dois. Eu admirava aquela cena e sentia uma felicidade unica. Fiquei observando os três, mas de repente minha vista começou a embaraçar e a cena á minha frente começou a escurecer. Eu me levantei do chão e fui em direção aos três, mas a cada passo que eu dava eles ficavam mais distantes e o som das suas gargalhadas ficava mais baixa.

-Pequena...- eu chamei, mas ela não me ouviu e desapereceu de vez levando os nossos filhos com ela."

Eu abri os olhos e a escuridão do quarto tomou o lugar da luz do sonho. Eu me virei para o lado em um gesto esperançoso e quando não vi a Camila ali senti uma vontade enorme de chorar. Afinal aquela alegria não havia passado de mais um sonho, minha pequena ainda não estava de volta na nossa casa. Eu me sentei na cama e passei a mão pelo rosto, fechei os olhos e respirei fundo, mas mesmo assim não consegui conter o choro que se formou na minha garganta. Ainda era madrugada, mas eu me levantei e fui até o banheiro, me despi e tomei um banho demorado na tentativa de me recompor. Quando terminei, me enrolei na toalha e sai do box. Parei em frente ao espelho do banheiro, me fitei e não reconheci o homem que estava refletido. Minha barba já tinha tomado conta do meu rosto e os fios loiros e ásperos já tinham uns três dedos de comprimento, resultado de três semanas e meias sem passar a navalha. Meu rosto parecia mais magro e meu semblante era o retrato da angustia que eu estava vivendo desde que a Camila foi levada.

A cura no amor #Wattys2018Where stories live. Discover now