Capítulo 4

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Olha eu aqui de novo !! rsrs

A música é a que está tocando no primeiro beijo do nosso casal.

Fico muito feliz com os  comentários, me dá mais animo para escrever.

Espero que estejam gostando do livro.

Obs: O livro não é hot, as cenas de sexo não serão muito detalhadas.

Beijinhos e até mais :)

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Cristiano

Eu tinha uma certeza sobre aquela pequena: ela tinha o dom de me incomodar e isso, eu garanto, não era uma coisa fácil. Eu sempre fui o tipo de pessoa que não me afetava fácil. Não gasto energia com brigas ou discussões que não levavam a nada, não era uma coisa fácil eu sair do sério,  mas a Camila era uma coisinha tão irritante que conseguia me fazer perder a paciência.

Sabe o que era o pior de tudo? Mesmo ela me irritando, eu ligava para ela toda semana. Eu nem sei para que eu ligava. Devia ser porque no meu inconsciente eu queria ter certeza de que ficaria tudo ok com ela,  para eu não ter problemas depois. Aquela pequena estava me estressando tanto, que quando não eu não me irritava com ela por telefone, me irritava lembrando dos seus desaforos. Resumindo, depois daquele maldito acidente ela não me deixava em paz. Eu até tentava manter o scrpt, mas era impossível.  Uma vez ela teve a audacia de me chamar de riquinho metido a besta e sem educação porque ela me desejou bom dia e eu não respondi. Acredita que a louca desligou o telefone na minha cara? E pior, eu liguei de volta só para dar bom dia e ela riu!  Aí sim a gente brigou. Chamei ela de louca e a pequena ficou uma fera.

Ela era maluca. Eu mal consegui esperar aquele mês passar e quando finalmente chegou o dia dela tirar a bota ortopedica eu estava até aliviado. Depois de ter certeza de que estava tudo ok com aquela irritante, eu tiraria ela da cabeça,  ficaria de consciência limpa e eu não queria continuar tendo contato de maneira nenhuma.

A data para tirar a bota ortopédica da pequena caiu em uma sexta feira. Aproveitei a hora do almoço para leva-la no hospital.  Naquele dia eu sai  do escritório até mais aliviado, desci pelo elevador privado da presidencia e peguei meu carro no estacionamento. Em menos de dez minutos eu estava parando em frente ao prédio dela.

A Camila morava em um prédio bem simples. Dava para ver pela fachada pintada de azul desbotado e pela portaria caindo aos pedaços que o condomínio não era muito seguro. Na verdade não era bem um condomínio porque só tinha um prédio de quatro andares e olhando de fora dava para notar que os apartamentos eram bem pequenos. Era um lugar simples e quando eu parei meu carro na portaria, o porteiro me olhou estranho.

Eu não dei importância, nem abri a janela do carro para ser bem sincero. Simplesmente mandei uma mensagem para a Camila avisando que eu havia chegado e fiquei esperando ela aparecer.

Meu plano era ficar no carro, mas cinco minutos de espera depois eu comecei a ficar impaciente, eu detestava esperar. "Será que essa menina não sabe que eu tenho mais coisas a fazer? Coisas bem mais importantes do que ficar plantado esperando ela aparecer." Eu pensei enquanto olhava o portão do prédio.

Quando eu dei por mim já tinha aberto a porta do carro e descido. Ia até o porteiro e pedir para ele interfonar na casa da Camila, mas parei antes de dar o primeiro passo. A Camila tinha acabado de aparecer no portão e meu peito deu um salto tão estranho que eu parei no lugar.

A primeira coisa que eu notei de diferente foi o cabelo. No dia em que eu havia atropelado a pequena ela estava de coque e naquele dia ela usava eles soltos. Ela tinha os cabelos cacheados, cheios, batiam pouco abaixo da cinturinha fina. Ela  também vestia uma calça jeans e uma blusa rosa que fazia com que sua pele escura se destacasse. A Camila quase não usava maquiagem, estava bem simples,  mas tinha uma coisa,  eu não sei o que era,  mas tinha algo que a deixava tão...tão bonita.

A cura no amor #Wattys2018Onde histórias criam vida. Descubra agora