[ 11 ] Tu não me fazes sentir um lixo, nem sequer uma merda....

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29 de Dezembro 2015 - II

Zoey

Puxei as calças negras e apertei o botão das mesmas. Peguei numa camisola às riscas azuis e brancas e deslizei pelo o meu tronco. Retiro os meus cabelos de dentro da minha camisola, prendo os mesmos num rabo de cavalo no cimo da minha cabeça. Sento-me na cama e calço as minhas sapatilhas brancas, e assim que calçadas pego no meu casaco preto de cabedal. O mesmo dado pela minha madrinha à uns messes atrás. Sai finalmente do quarto e desci as escadas calmamente, o meu corpo ainda estava dorido. E parecia que a cada movimento meu, as partes que me doíam gritavam.

" Estas pronta? " o moreno que se encontrava a comer algo, questiona assim que sente a minha presença na sala de estar. Assenti levemente com a cabeça e ele logo se levantou do sofá. E ao levantar-se vi que ele comia uma banana. " Vamos lá. " veio ter comigo e pegou na minha mão, puxando-me para fora de casa. 

" Onde vamos? " inquiro intrigada, e o mesmo olha-me lançando um sorriso de lado. Achei adorável, basicamente ele tinha banana dentro da boca o que aumento mais a sua bochecha. Dei uma pequena gargalhada e entrelacei os meus dedos aos seus. 

acabou de mastigar, soltou a minha mão retirando as chaves do carro. " Vamos um sítio... " assenti. " Que felizmente tu não conheces! " completa com o seu sentido de humor no topo. Reviro os olhos e ele ri. " Entre menina! " ele ordena depois de me abrir a porta, assim o faço um pouco amuada. " Escusas de ficar amuada, depois vais gostar. " murmurou encolhendo os ombros e antes de fechar a porta beijou a minha bochecha. Sorri levemente sentindo logo um rubor nas minhas bochechas, eu tenho definitivamente um carinho especial por ele

Agora pergunto-me, quanto tempo este bom humor irá durar? Eu não quero que a nossa bola de neve se volte a enrolar, e a ficar cada vez maior. Simplesmente não aguento viver o nosso ciclo. É como se tudo fosse mesmo um ciclo, as coisas correm bem uns dias, depois as coisas começam a cair aos poucos. É realmente um ciclo pouco saudável, não é saudável para mim e também não é saudável para ele. Acabei por apertar o cinto e olhei para Zayn, que me olhava fixamente. 

" O que foi? " questiono e o mesmo ri. Franzo as sobrancelhas, e solto um suspiro em surpresa assim que ele me puxa e beija os meus lábios. " Uau... " murmuro passado algum tempo. 

Encosto-me ao banco, Zayn nada me diz apenas começa a conduzir. A minha curiosidade de lhe perguntar onde vamos novamente, é maior por isso pergunto-lhe novamente, e claro ele tinha de responder algo que não tem nada haver: " Sabes que a curiosidade matou o gato? " chateada dei-lhe um pequeno murro no braço. Encostei a minha cabeça à janela e fechei os olhos, tenho de admitir que não dormi quase nada durante estes dois dias, por aposto que Zayn não se importaria se eu adormecesse durante a viagem. Eu sempre adormeço quando ando de carro com ele.

Não sei quanto tempo passou, mas só acordei quando senti a mão de Zayn no meu ombro a abanar-me como se não houvesse amanhã. Ou se acordar era um objetivo importante na sua vida. " Eu já acordei, podes parar. " resmungo de mau humor, e logo oiço a sua gargalhada. 

" Eh! Acordamos de mau humor, anda lá, não querias saber onde íamos? " indagou, passei as mãos pela cara e respirei fundo. " Anda lá. " ia a abrir a porta do carro quando a sua mão me parou. " Fecha os olhos! " praticamente que ordenou. 

" E vou andar como, explicas? " perguntei e o mesmo revirou os olhos, retirou um pano qualquer do seu bolso e meteu o mesmo em frente dos meus olhos. " Eu não consigo ver nada. " 

" Vais ver tudo com o teu olho do cu. " falou com ironia no seu tom de voz. " Esse é o objetivo, não veres nada. " disse óbvio. " Acredita em mim. " 

Prisioner « zayn »  ✔Where stories live. Discover now