O silêncio era um dos inimigos de Hyunjin naquele momento.
Tentava a todo o custo ouvir algo que pudesse denunciar a posição de Jisung ou dos homens que invadiram. Nada de gritos, barulhos ou até mesmo tiros, e isso começava a assustar o menor, tanto que Minho chegou a notar.
— Jinnie?. — chamou obtendo a atenção chorosa do menor. — Ele está vivo, ok? O Jisung é bastante forte, e não é apenas alguns homens que o farão cair. Ele lutou contra Iseul há alguns anos, ele afrontou o alfa, sem medo ou qualquer receio de apanhar. Conheço o Sung, ele não irá deixar que nada o afronte nem mesmo que cheguem perto de ti!
— E-eu não estou preocupado comigo, Min... — sussurrou. — Não m-me preocupo em morrer, até seria bom isso acontecer... Esquecer tudo, e talvez fiquem sem estes problemas todos. Se eu morrer, isto acaba!
— Hwang Hyunjin!! — vociferou o lúpus sentindo o seu coração apertar. — Jamais digas isso! És um ser humano, mereces viver e ter a tua própria vida, feliz, com família e amigos, e espero que comigo também! Meu anjo, nada disto será alguma vez por tua culpa. Não quero ouvir essas palavras saírem pela tua boca, magoa-me que penses dessa forma... — o castanho deixou um suspiro sair enquanto acelerava ainda mais pela estrada, pouco se importando para os semáforos vermelhos. — Vamos achar quem está a fazer isto, e prometo, eu matarei a pessoa lentamente, farei com que ela sofra por tudo o que passaste!
— Min...
— Como está tudo aí? Ainda ouves algo? — indagou vendo os portões da sua residência a poucos metros de distância. — Jin, eu cheguei. Preciso de desligar, tudo bem?
— Sim, sim! — afirmou, sendo o primeiro a desligar ansiosamente. Mesmo estando preocupado com o amigo ómega, Hyunjin queria sair dali, sentia-se no estopim de estar trancafiado num pequeno cómodo secreto sem conseguir sentir o ar puro, mesmo que tenha se passado apenas minutos, não mais que uma hora.
Já o lúpus, sequer deu-se ao trabalho de colocar o carro na garagem ou mesmo adentrar os portões com o mesmo. Saiu rapidamente do automóvel seguido dos companheiros e amigos.
— A segurança do Jisung poderá estar comprometida quando entrarmos, não me desobedeçam quando vos mandar fazer algo. Espero que continuem a confiar em mim e nas minhas decisões, mesmo que tenhamos caído naquela armadilha do Iseul! — os demais assentiram. Era óbvio que não iriam deixar o lúpus, era a primeira vez que Minho caia numa armadilha absurda, isso era verdade, mas precisam de apresentar os factos: Minho era um bom líder, super inteligente, e com um rápido raciocínio.
Os planos infinitos, as opções, as escolhas, as memórias, o passado. Eles partilhavam tudo, muitas das vezes chegavam até à máfia com o mesmo intuito, fazer justiça, a justiça que as autoridades fazem, junto a um lúpus! Ou então, queriam vingar as famílias assassinadas, mas jamais imaginavam que o Lee parava redes de tráfico visando devolver tudo ao seu devido lugar. Quem não conhecia, espalhava os boatos de que o lúpus era violento, matava a sangue-frio inocentes e não se arrependia. Aquilo era verdade, mas a palavra 'inocentes' deveria ser retirada.
Era visto de forma inútil, nojenta, e muitos o repudiavam, e faziam isso idiotamente, pois Minho era o maior prezador pela vida humana, menos daqueles que nasciam para fazer as pessoas do mundo sofrer.
— É o seguinte, revistem a casa inteira, os cómodos todos, sem deixar nenhum passar! — ordenou desviando a sua atenção novamente para a casa. Ao se aproximar com a arma em mãos sentiu o cheiro de sangue ainda recente, assim como alguns cheiros desconhecidos por si. Abriu a porta calmamente, porém ainda com os seus sentidos no máximo. A porta tinha vestígios de que balas trespassaram pela mesma, porém assim que colocou um pé na casa, uma poça de sangue estava ali.
BINABASA MO ANG
𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕 - Hyunho - Hyunknow
Romance(𝑬𝒎 𝒂𝒏𝒅𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐) Hwang Jun-seo sempre desejou ter um filho alfa, alfa lúpus, igual a si, porém quando fez 10 anos, Hyunjin foi classificado como ômega lúpus. O que já era de se esperar pelas suas atitudes e forma de falar, desde aí a violên...