𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕 - Hyunho - Hyunknow

Capítulo 28

Minho, na sua forma lupina, percorria a floresta apenas seguindo a trilha aberta. Já que, devido há chuva intensa que caía, o seu appa preferiu que naquela noite o filho apenas seguisse uma trilha segura. E foi o que o mafioso fez, cheirava o ar ocasionalmente tentando perceber se o aroma de  Hyunjin estava por ali ou não. 

Nada. 

Era impossível de se encontrar o cheiro ou qualquer vestígio do ómega lúpus. Supondo, assim, que o mesmo estaria sem consciência, o que o apavorava ainda mais. E a chuva acabava por atrapalhar os sentidos afoitos de Minho. Porém, sentia algo estranho dentro daquela floresta. Sentia-se vigiado ao mesmo tempo, em que dava cada passo, ainda na sua forma lupina, e mesmo que olhasse para trás, para os lados, não via absolutamente nada fora do normal. 

Pisando fortemente um galho seco, Minho parou ao observar um corpo pequeno deitado perto de uma árvore grande numa clareira. Os cabelos do indivíduo eram loiros, o que acabou por fazer com que o Lee corresse até ao ser. Apenas tinha a visão traseira do mesmo, porém pelas roupas poderia afirmar que sim, era Hyunjin! 

Correu até ao mesmo, tendo que se transformar na sua forma humana novamente. Vestiu as roupas que levava numa pequena mochila e chegou-se perto do ómega, colocando-o no seu colo. 

— Hyunjin? Ei! — chamou alto, alertando-se ao ouvir galhos quebrarem-se e sons de arbustos perto dali. Resolveu pegar o ómega desacordado e correr para trás de uma árvore junto a arbustos que protegiam as suas presenças, diminuiu o cheiro e olhou brevemente para ver de quem se tratava. — Uma mulher...? 

Cabelos longos com madeixas loiras nas pontas, de uma estatura de exatamente 1,70 centímetros, roupas largas, e o cheiro não era percetível, então diria que era uma beta. Todavia, não poderia tirar conclusões precipitadamente. Teria que observar e analisar o cenário há sua volta. 

A mulher parecia procurar algo por ali. Olhava por entre os pequenos arbustos da floresta e fazia caretas stressadas pelo que, Minho pressupunha, ao não achar nada. Repentinamente, outro alfa adentrou a clareira olhando a mulher possesso. 

— O que fazes aqui?! Não te disse que acabaram de dizer que o Lúpus vem aí?! Esconde-te!

— Falavam de mim? — pensou erguendo o cenho. Encolheu-se ao aperceber-se de que eles passavam a alguns metros de distância, apenas para voltarem para o meio do mato. Minho esperou alguns minutos até que tivesse a total certeza de que eles estariam longe dali. Ergueu o corpo do omegao ômega, e ouviu o mesmo murmurar algumas palavras desconexas. — Hyunjin? 

Não demorou a chamar o pequeno, via que, por conta da exaustão, o menor teria, provavelmente, desmaiado. Com cuidado, saiu da clareira e seguiu a trilha de volta, olhando, por vezes, para trás. Ainda se sentia vigiado, porém, aquilo não o assustava. 

Demorou uns poucos minutos até estar de volta ao grupo, Jisung foi o primeiro a correr até si com lágrimas nos olhos ao ver o pequeno lúpus desacordado. Por sorte, Jackson e Mark estavam ali, junto a mais alguns membros da gangue. 

— Jackson! 

O Lee não precisou de dizer mais nada, o alfa moreno correu até si junto ao companheiro com uma mala grande, pousou o loiro na parte de trás de uma carrinha da máfia e deixou que o mesmo fosse examinado. Não saiu dali. Nem mesmo um segundo sequer. 

—O Bangchan chamou alguns homens para se algo desse errado. Podemos mandá-los de volta? — indagou JisungJisung, agora, com uma cara menos chorosa, porém o lúpus negou e olhou diretamente o seu appa. — Porquê? 

— Há mais pessoas envolvidas! Elas estavam na floresta há procura do Hyunjin. Neste caso, apenas uma mulher, ela foi parada por um alfa que a mandou recuar porque um lúpus estava por perto, provavelmente por estarmos a chegar aqui e eles terem sentido a minha presença. Não os segui devido ao Hyun, os feromônios dele quase não eram sentidos, apenas quis trazê-lo o mais rápido possível. — começou vendo o velho Lee olhar diretamente nos seus olhos. Perto de um dos integrantes da máfia, Minho logo olhou seriamente para o mesmo. — Passa a informação. Até segunda ordem, revistem a floresta toda. E se precisarem de atravessar as fronteiras ou acharem qualquer mínimo detalhe, é para me avisarem imediatamente! A partir de agora mesmo!