Capítulo 11

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— Não o consigo localizar, chefe! — Respondeu o alfa acinzentado olhando o computador há sua frente e em seguida os seus 'amigos' e o seu chefe. — Não há nenhuma informação ou até mesmo nas câmaras de segurança sobre o paredeiro dele — em seguida o riso de Minho ecoou pela sala, o silêncio veio em seguida por parte de todos, a expressão de muitos dos seus capangas era confusa e outras, precisamente de quatro pessoas (Jisung, Jeongin, Changbin  e Seungmin), tinham sorrisos de lado na cara sabendo exatamente do que o Lee se ria.

— Certeza? — o outro negou, o que fez o único lúpus lamber os lábios, irritado. — Nem mesmo essa tua mente?

— O-o quê? — O outro indagou travando e com os olhos arregalados olhou para o outro, este que se aproximava lentamente do mesmo, logo colocando as suas mãos ao lado do corpo do mesmo.

— Onde o encontraste da última vez? — Indagou seriamente observando o semblante assustado do alfa. — Onde o encontraste da última vez?!

— N-não s-sei do que está a f-falar… 

— Interessante, porque não foi isso que eu vi! — após ver a boca do outro abrir e fechar sem conseguir proferir nada, Minho levou a sua mão ao pescoço do outro, apertando fortemente. Ao seu redor ninguém proferia ou fazia nada, já tinham entendido o motivo daquilo. Traição. Traição ao Lee era pedir para morrer.

— Vou apenas perguntar mais uma vez, e espero que a resposta saía dessa boca! — Suspirou, vendo o outro ficar gradativamente sem ar. — Onde o encontraste pela última vez?!

— Lee, ele não vai dizer nada, usa o outro método! — Comentou Changbin cruzando os braços. — Quero ir ver o meu noivo, então despacha-te!

Suspirando irritado pela falta de resposta do alfa acinzentado, Minho pegou o outro, sem nenhuma gentileza, e atirou-o contra o chão duro e frio. Os seus olhos mesclaram entre um vermelho vivo e castanho amendoado. Pegando o alfa pelo pescoço, observando o mesmo estrangular com falta de ar, Minho ouviu o mesmo tentar proferir algo com certa dificuldade.

— N-não m-me… p-podes... m-mat-tar… — disse com certa dificuldade cravando as suas unhas na mão do alfa, o que de certa forma nada adiantou, pois, o lúpus não sentiu dor. — P-precisas... de m-mim... — após a sua fala, Minho riu alto olhando os demais presentes naquele cómodo.

— Se eu precisasse realmente de ti, achas que eu não te teria seguido? Que não teria descoberto onde caralhos tu andas em vez de ajudares o teu próprio chefe e os seus homens? Sabes o quanto demorei para assimilar que TU traías a tua própria família! TODOS aqui confiavam em ti! — Começou o castanho usando, em algumas palavras, a sua voz de lúpus, fazendo o outro estremecer e sentir o ar fazer falta no seu cérebro e pulmões. Esperneou, tentou falar, arranhou e cravou as suas unhas incontáveis vezes, até finalmente ficar sem vida. Lee largou o corpo e olhou a sua mão um pouco ensanguentada e praguejou pelas marcas, não muito grandes, que ficaram ali.

— Que isto sirva de lição, mais uma vez! — Ninguém ousou olhar diretamente nos olhos fulminantes de Minho, apenas assentiram e saíram da sala com a ordem do Lúpus. Seungmin caminhou até ao ruivo colocando-se ao seu lado.

— Espero que resolvas este tipo de coisas longe do Hyunjin! — Pediu indiretamente ganhando um olhar de Minho. — E se...

— Não há mais volta a dar, Jisung! Vocês vão e ponto! — Afirmou revirando os olhos em seguida.

— Parece até que tentas livrar-te deles, credo! — Seo riu da sua fala junto aos demais, menos Minho, este que continuava com uma expressão séria no rosto. — Devemos agir já? E...

— Não. Quero ver quais serão as próximas ações dele. Continuem a vigiá-lo de longe, se ele descobrir e fugir, aí sim têm permissão para atirar nele, mas deixem-no com vida! — Avisou e logo lembrou-se da situação dos seus outros amigos. — Como está o Felix e o Bangchan?

𝑰𝒏 𝒕𝒉𝒆 𝒎𝒊𝒅𝒅𝒍𝒆 𝒐𝒇 𝒕𝒉𝒆 𝒏𝒊𝒈𝒉𝒕 - Hyunho - HyunknowOnde as histórias ganham vida. Descobre agora