ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃ

𝚎𝚙í𝚕𝚘𝚐𝚘 | 𝚞𝚖𝚊 𝚗𝚘𝚟𝚊 𝚟𝚒𝚍𝚊.

— É bom ver você de novo, Diana. — eu me virei para ver a loira alta, familiar e confiante caminhando em minha direção, com o seu sorriso característico estampado em seu rosto.

Senti Yelena ficar tensa ao meu lado e agarrei a sua mão, entrelaçando os nossos dedos e segurando-a com força.

— Capitã. — eu sorri, acenando para Carol Danvers, caminhando em nossa direção como uma pilota de caça faria, jaqueta de couro pendurada no ombro, bolsa firme no outro.

Sua atenção mudou de mim para Yelena, e eu notei os seus olhos percorrendo os nossos corpos, notando as nossas mãos unidas e o sorriso correspondente em seu rosto.

— Parece que você está subindo na vida. — ela zombou, sorrindo para mim. Eu corei, mas facilmente devolvi o sorriso.

— Esta é a minha namorada, Yelena Belova. — eu sorri, puxando Yelena gentilmente para frente. Ela apertou a minha mão, mas finalmente obedeceu.

— Não se preocupe, o gosto dela parece ter melhorado muito desde a última vez em que estive aqui. — Carol falou para Yelena, que sorriu maliciosamente, apesar de tudo.

Subimos na nave que pousou ao lado do complexo, que estava sendo reconstruído lenta mas seguramente. Subimos a bordo, Yelena e eu nos acomodamos nos dois assentos atrás de Carol, permitindo que ela dirigisse sem impedimentos, com Goose sentado confortavelmente como copiloto.

— Eu gosto mais de cachorros do que de gatos. — Yelena resmungou, olhando para a criatura laranja com a testa franzida.

Carol e eu trocamos olhares e sorrimos uma para a outra.

— Isso não é um gato, Yelena. — eu disse suavemente, fazendo o meu melhor, mas não consegui reprimir uma risada de escapar.

— O que? — ela perguntou, olhando entre nós duas.

— Goose é um Flerkin. — explicou Carol.

Yelena fez uma careta, olhando para mim em busca de esclarecimentos. Eu dei de ombros.

— É difícil de explicar, mas Goose tem uma coisa parecida com um polvo que abre portais e às vezes come pessoas na boca. — os olhos de Yelena se estreitaram como se tentasse decidir se eu estava brincando com ela ou não.

Quando eu mantive a minha expressão séria, os seus olhos se arregalaram mais uma vez.

— Você não está brincando. — ela disse suavemente. Carol e eu sorrimos.

— Não. — eu disse, abrindo a p.

— Uau... essa seria uma maneira legal de morrer. — Carol riu e instantaneamente as duas se tornaram melhores amigas.

Eu suspirei e me recostei no assento, apenas esperando que as duas começassem a se unir contra mim. Eu abri os olhos quando de repente senti a mão quente de Yelena deslizar na minha, apertando levemente. Eu olhei para ela, sorrindo.

— Eu amo você. — ela sussurrou, fazendo o meu coração despencar para o chão e voltar novamente. Ela fazia isso o. Tempo. Todo.

— я тоже тебя люблю. (eu também te amo) — os olhos de Yelena se arregalaram de surpresa.

— Você tem praticado? — eu sorri e corei, mas balancei a cabeça lentamente.

— Eu quero poder falar com você em sua primeira língua. — eu sorri.

Os olhos de Yelena brilharam instantaneamente e o sorriso que se espalhou pelo o seu rosto foi mais amplo do que eu já tinha visto. Nós nos inclinamos para frente, os nossos lábios se conectando suavemente antes que a voz de Carol interrompesse o momento.

— Apertem os cintos, pombinhas, e não vomitem na minha nave. — Yelena e eu nos afastamos um pouco, mas mantivemos as mãos juntas. — Diana e as suas viúvas. — ela murmurou provocativamente.

Yelena sorriu para mim.

— Agora eu serei a viúva de Diana. — ela murmurou alegremente. Eu apertei os seus dedos, incapaz de tirar o olhar sem dúvida completamente apaixonado do meu rosto.

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Eventualmente, eu sabia que nos encontraríamos em Vormir, para nos despedirmos de Natasha no lugar onde ela deu tudo para nos dar a chance de sermos felizes. Mas não hoje. Hoje, íamos mostrar galáxias a Yelena em um universo gigante cheio de maravilhas e beleza, contrastando fortemente com a dor e o sofrimento que ela cresceu experimentando.

Eu devia isso a ela.

Eu devia isso a Natasha.

E eu também devia isso a mim mesma.

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「 CINCO ANOS DEPOIS 」

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— Natalia! — eu gritei enquanto abria a porta da casa com um chute, jogando as chaves na mesa ao lado da porta. Não ouvir nada ao voltar para a casa nunca foi um bom sinal.
— Fanny? Yelena! — eu voltei a gritar.

Nada ainda.

Eu caminhei lentamente pela a casa, verificando cada cômodo escuro apenas para encontrá-los todos vazios. Quando eu olhei para o quintal pela a porta de vidro deslizante, tudo fez sentido. O silêncio fez sentido.

Yelena estava rolando no chão com Natalia, a minha pastora caucasiana, e Fanny, akita americana de Yelena – deitadas em cima da loira, sufocando-a com beijos/lambidas.

— Aí está você. — eu sorri da porta de vidro deslizante, abrindo-a sem ser notada.

— малышка, oi! — ela me avistou através da agitação de caudas e pelos que ainda a cercavam.

Eu ri enquanto caminhava para o quintal, os cachorros imediatamente pularam em mim para me cumprimentar.

— Oi, bebês. — eu murmurei, apresentando o meu rosto para também receber beijos/lambidas.

— Ei, e eu? — Yelena fez beicinho do chão.

Eu sorri, inclinando-me sobre ela e beijando suavemente os seus lábios.

— ты моя любимая (você é a minha favorita) — eu sussurrei.

Yelena sorriu para mim.

— Você tem que dizer isso se quiser continuar me vendo nua. — eu sorri e mordisquei o seu pescoço de brincadeira antes de começar a brincar com os cachorros.

— Você não pode resistir a mim, Sra. Belova. — eu sorri por cima do ombro.

Ela se levantou e revirou os olhos, me jogando de volta no chão, os cães seguindo a sua liderança e me enterrando em uma rajada de pelos.

Ela se inclinou e sussurrou diretamente em meu ouvido:

— É você que não consegue resistir a mim, Sra. Belova. — ela pegou a minha orelha entre os dentes e eu fiquei tensa sob o seu toque imediatamente. Ela riu. — Eu te disse. — ela sorriu maliciosa.

— Peguem ela, bebês, peguem a mamãe. — eu ordenei aos cachorros.

Em vez disso, eles me atacaram novamente, e a outra mãe imediatamente entrou em ação.

A vida era boa.

E isso só iria melhorar.

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Um último capítulo para agradecer a todas as poucas pessoas que acompanharam, curtiram e interagiram.

Eu espero que tenham gostado da história tanto quanto eu gostei de escrever para vocês, e que o final os tenham deixado satisfeitos!

Espero principalmente vê-los por aqui nas minhas próximas histórias. Beijinhos...

Mais uma vez, obrigada a todos.