𝚊𝚛𝚖𝚊𝚍𝚒𝚕𝚑𝚊.

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— Natasha não está respondendo na comunicação. — a voz de Clint ecoou na minha cabeça enquanto eu virava a minha cabeça em sua direção.

— O que você quer dizer com ela não está respondendo na comunicação? — o arqueiro olhou para mim por cima do ombro do assento do piloto no quinjet.

— Quero dizer que ela foi cortada. Nós não a temos na comunicação mais. — inspirei profundamente, segurando a maçaneta da porta aberta, olhando para a selva abaixo de nós.

— Me aproximei. — eu murmurei, girando e pegando o meu planador.

— Diana, não, é muito arriscado. — argumentou Clint. Eu bati a palma da mão no encosto de seu assento, fazendo-o pular.

— Barton, é a Natasha. Eu vou descer. — Clint suspirou, mas para o meu alívio, o quinjet inclinou-se para baixo.

— Você terá abertura em cinco, quatro, três... — eu continuei a contagem em minha cabeça antes de pular para fora da porta aberta, abrindo o planador assim que saí da barriga do jato, deslizando para baixo por um canto de um campo aberto e claro abaixo.

Já tínhamos estado na América do Sul antes, mas estes traficantes estavam começando a experimentar as suas próprias versões do soro e não podíamos deixá-los pôr as mãos em algo que pudesse potencialmente funcionar. Natasha entrou sozinha para limpar o disco rígido, copiar os dados e sair.

Geralmente seria uma missão simples para ela, e o fato de ela não estar de volta ou se comunicar com o resto da equipe só poderia significar um problema. Eu me agachei ao pousar, coloquei o planador de volta na mochila, eu puxei a minha arma e segui em frente na selva. Ouvi tiros sendo trocados na minha frente.

— Você tem os olhos em Nat? — a voz de Clint estalou alto em meu ouvido, e eu sibilei com o som repentino, me esquivando atrás de uma árvore.

— Barton, eles estão trocando tiros. — eu sibilei ao microfone.

Eu imediatamente ouvi o barulho de um motor enquanto Clint girava o quinjet, lançando uma fileira de fogo na direção para onde estávamos apontados. Eu usei a cobertura para correr para frente, escorregando para uma vala, bem ao lado de uma ex-assassina russa imobilizada.

— O que você está fazendo aqui? — ela sibilou para mim, os olhos arregalados em descrença.

Eu olhei por cima da beira da vala, disparando alguns tiros geralmente na direção certa antes de voltar a descer.

— Você não estava mais respondendo na comunicação. — os olhos de Natasha se arregalaram e ela parecia que ia discutir, mas de repente os cantos de sua boca se curvaram em seu famoso sorriso.

— Você estava preocupada comigo, Diana? — ela brincou. Eu franzi o nariz para ela, tentando fingir raiva.

— É mais divertido quando você está por perto. — eu sorri, mudando de posição e olhando por cima da borda da vala novamente. Senti Natasha fazer o mesmo ao meu lado.

— É bom ver você aqui, Diana. — ela sorriu, olhando para mim de lado.

— Você também, Romanoff. — ela se agachou, apontando o dedo para a vala e formulando um plano. Eu balancei a cabeça.

— Me cubra. — ela ordenou. E eu o fiz.

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Cinco horas depois, chegamos de volta ao complexo em condições de claro desgaste. Tony parou Natasha quando ela foi para o seu quarto.

— É verdade que a agente aqui salvou a sua pele hoje, Romanoff? — ele brincou.

Eu olhei para ele e o sorriso malicioso de Natasha se transformou em um sorriso completo.

ᴡʜᴇʀᴇ ᴠᴏʀᴍɪʀ ʙʀᴏᴜɢʜᴛ ᴜꜱ ━━━ ʸᵉˡᵉⁿᵃ ᵇᵉˡᵒᵛᵃDove le storie prendono vita. Scoprilo ora